Dez Anos Depois
Los Angeles, Califórnia
República da América
1836 HORAS, 11 DE JULHO.
SETOR BATALLA, LOS ANGELES
25 °C
HOJE É MEU VIGÉSIMO SÉTIMO ANIVERSÁRIO.
Eu celebro a maioria dos meus aniversários, sem muito problema. No meu
décimo oitavo, me uni a Anden, um par de Senadores, Pascao e Tess, e vários ex-colegas
de Drake para um jantar discreto em um lounge em uma cobertura no setor Ruby. Meu
décimo nono aconteceu em um barco em Nova York, as Colônias reconstruíram uma
versão de uma antiga cidade submersa cuja periferia agora se inclina suavemente para o
Oceano Atlântico. Eu tinha sido convidada para uma festa dada por vários delegados
internacionais da África, Canadá e México. Passei meu vigésimo confortavelmente
sozinha, escondida na cama com Ollie roncando no meu colo, assistindo a um breve
noticiário sobre como o irmão do Day, Eden tinha se formado precocemente na academia
da Antártida, tentando um vislumbre de Day como homem de vinte anos de idade, tendo a
notícia de que ele mesmo tinha sido recrutado pela agência de inteligência da Antártida.
Meu vigésimo primeiro aniversário foi um assunto elaborado em Vegas, onde Anden me
convidou para um festival de verão e, em seguida, acabou me beijando no meu quarto de
hotel. Vigésimo segundo: o primeiro aniversário que comemorei com Anden como meu
namorado oficial. Vigésimo terceiro: passei em uma cerimônia de condecoração que me
colocou como a Comandante de todos os esquadrões da Califórnia, a mais jovem
Comandante na liderança na história da República. Vigésimo quarto: um aniversário que
passei só com Ollie. Vigésimo quinto: jantar e dançar com Anden a bordo do RS
Constellation. Vigésimo sexto: gasto com Pascao e Tess, quando disse a eles sobre meu
recém-termino com Anden, como o jovem Eleitor e eu havíamos chegado a um acordo
mútuo que eu simplesmente não poderia amá-lo do jeito que ele queria que eu o fizesse.
Alguns destes anos foram gastos com alegria, outros com tristeza, mas os
acontecimentos mais tristes eram sempre toleráveis. Coisas muito piores tinham
acontecido, e nada trágico durante estes anos posteriores poderia se comparar com os
acontecimentos de minha adolescência. Mas hoje é diferente. Eu estive temendo este
aniversário em particular por anos, porque me leva de volta a alguns dos eventos do meu
passado que eu tento tão duramente manter enterrado.
Passo a maior parte do dia em um clima bastante calmo. Eu levanto cedo, sigo
as minhas rotinas de aquecimento usuais na pista, e depois vou para o setor Batalla
organizar meus capitães para as suas várias operações na cidade. Hoje eu estou levando
duas das minhas melhores patrulhas para escoltar Anden durante uma reunião com os
delegados das Colônias. Nós não compartilhamos o mesmo apartamento mais, mas isso
não muda como ferozmente eu me assisto sobre seu segurança. Ele será sempre o meu
Eleitor e pretendo mantê-lo assim. Hoje, ele e as Colônias estão no meio de uma
profunda discussão sobre o delicado status de imigração ao longo da nossa fronteira,
onde as Cidades Unidas transformaram-se em áreas emergentes com ambos cidadãos
tanto das Colônias quanto da República. No que foi uma vez uma linha divisória clara
entre nós agora parece mutável. Eu olho para o lado de fora como Anden agita as mãos
com os delegados e posa para fotos. Estou orgulhosa do que ele fez. Passos lentos, mas
passos, no entanto. Metias teria ficado feliz em vê-lo.Assim como Day.
Ao final da tarde, eu finalmente deixo Batalla Hall e sigo para uma edificação
branco-marfim na extremidade leste de Batalla Square. Lá, eu mostro minha identidade
na entrada e faço o meu caminho até o décimo segundo andar do edifício. Eu sigo os
passos familiares até o final do corredor, minhas botas ecoando contra o piso de
mármore, até que eu paro na frente de uma lápide de dez centímetros quadrados com o
nome Capitão METIAS IPARIS gravado em sua superfície cristalina.
Eu fico lá por um tempo, em seguida, sento de pernas cruzadas diante dele e curvo minha cabeça. “Oi, Metias,” eu digo com voz suave. “Hoje é meu aniversário. Você sabe quantos anos eu tenho agora?”
Eu fecho meus olhos, e através do silêncio que me cerca eu acho que eu
posso sentir uma mão fantasmagórica no ombro, nestes momentos tranquilos sou capaz
de sentir de vez em quando a presença suave do meu irmão. Eu imagino ele sorrindo
para mim, sua expressão relaxada e livre.
“Eu faço vinte e sete anos hoje,” eu continuo em um sussurro. Minha voz trava
por um momento. “Nós somos da mesma idade agora.”
Pela primeira vez na minha vida, eu não sou sua irmã mais nova. No próximo
ano vou cruzar esta linha e ele ainda estará no mesmo lugar. De agora em diante, vou ser
mais velha do que ele foi.
Eu tento passar para outros pensamentos, por isso eu digo ao fantasma de meu irmão sobre meu ano, minhas lutas e sucessos comandando minhas próprias patrulhas, minhas semanas de trabalho agitado. Digo-lhe, como sempre faço, que eu sinto falta dele. E como sempre, eu posso ouvir o sussurro de seu fantasma em meu ouvido, sua resposta suave que ele sente a minha também. Que ele está olhando por mim, a partir de onde ele está.
Uma hora mais tarde, quando o sol finalmente se pôs e a luz que atravessava
as janelas desvanece, me levanto da minha posição e, lentamente, faço meu caminho
para fora do prédio. Eu escuto algumas mensagens perdidas no meu fone de ouvido. Tess
deve estar deixando seu turno hospital em breve, provavelmente armada com uma série
de novas histórias sobre seus pacientes. Nos primeiros anos após Day ir, os dois ficaram
em estreito contato, e Tess me manteve constantemente atualizada sobre o que ele
estava fazendo. Coisas como a visão do Eden melhorar. O novo trabalho do Day. Jogos
antárticos. Mas, com o passar dos anos, as suas conversas ficaram menos frequentes,
Tess cresceu e se dedicou a sua própria vida, e gradualmente, suas conversas
diminuíram para breves saudações anuais. Às vezes, nenhuma.
Eu mentiria se eu dissesse que eu não sinto falta de suas histórias sobre o
Day. Mas ainda assim, eu me pego esperando algumas conversas no jantar com ela e
Pascao, que deve estar vindo da Universidade de Drake, provavelmente ansioso para
compartilhar suas últimas aventuras com cadetes em treinamento. Eu sorrio quando
penso sobre o que eles poderiam dizer. Meu coração se sente mais leve agora, um pouco
mais livre depois da minha conversa com o meu irmão. Meus pensamentos vagueiam
brevemente para Day. Gostaria de saber onde ele está, com quem ele está, se ele está feliz.
Eu realmente, sinceramente, espero profundamente que ele esteja.
O setor não está cheio hoje à noite (não precisamos de muitos policiais de rua
nos últimos anos) e além de alguns soldados aqui e ali, eu estou sozinha. A maioria dos
postes não ligou ainda, e na crescente escuridão posso ver um punhado de estrelas
cintilando lá cima. O brilho dos JumboTrons lança um caleidoscópio de cores em todo o
pavimento cinza do setor Batalla, e eu me pego andando deliberadamente debaixo deles,
estendendo uma mão para observar as cores que dançam através da minha pele. Eu
assisto trechos de notícias sobre as telas com leve desinteresse, enquanto deslizo por
minhas mensagens perdidas. As dragonas sobre meus ombros tilintam suavemente.
Então, faço uma pausa em uma mensagem que a Tess me deixou no início da
tarde. Sua voz preenche meus ouvidos, cheia de calor e diversão.
“Oi. Confira a notícia.”
Isso é tudo o que ela diz. Eu franzo a testa, em seguida, rio um pouco do jogo
de Tess. O que está acontecendo no noticiário? Meu olhos retornam às telas, desta vez
com mais curiosidade. Nenhuma delas me chama a atenção. Eu continuo à procura,
olhando para o que Tess pode estar falando. Ainda nada. Então… um pequeno, título
qualquer, tão breve que eu devo ter pulado o dia todo. Eu pisco, como se eu pudesse ter
interpretado mal isso, e o leio novamente antes que mude.
EDEN BATAAR WING ESTÁ EM LOS ANGELES PARA UMA ENTREVISTA PARA A POSIÇÃO DE ENGENHEIRO EM BATALLA.
Eden? Uma onda rompe o silêncio que me acalmou o dia todo. Eu li a
manchete mais e mais antes de finalmente me convencer de que eles estão, na verdade
falando sobre o irmão mais novo do Day. Eden está aqui para entrevista de um trabalho em potencial.
Ele e Day estão na cidade.
Eu olho em volta das ruas instintivamente. Eles estão aqui, andando pelas
mesmas ruas. Ele está aqui. Eu balanço minha cabeça para a menina adolescente que,
de repente, acorda no meu coração. Mesmo depois de todo esse tempo, eu tenho
esperança. Acalme-se, June. Mas, ainda assim, meu coração fica na minha garganta. A
mensagem de Tess ecoa em minha mente. Eu volto a andar pela rua. Talvez eu possa
descobrir onde eles estão hospedados, só para pegar um vislumbre de como ele está
depois de todo esse tempo. Decido chamar Tess de volta depois de alcançar a estação de trem.
Quinze minutos depois, estou na periferia do setor Batalha; a estação de trem
que leva a Ruby aparece ao virar a esquina. A escuridão aumentou o suficiente para os
postes de luz ligarem, alguns soldados estão caminhando pela calçada oposta; além
deles, eu sou a única nesta quadra.
Mas quando eu chego a uma ligeira curva na rua, vejo duas pessoas juntas
caminhando em minha direção. Eu paro de repente. Então eu franzo a testa e examino
melhor a rua a minha frente. Eu ainda não tenho certeza do que eu estou vendo.
Um par de homens jovens. Os detalhes flutuam automaticamente através de
minha mente, tão familiar agora que eu mal penso duas vezes sobre eles. Ambos são
altos e magros, com o cabelo louro claro que se destaca na noite mal iluminada.
Instantaneamente eu sei que eles devem estar relacionados, com as suas características
semelhantes e andar gracioso. O da esquerda usa óculos e está conversando
animadamente, escovando os cachos dourados de seus olhos conforme ele anda, suas
mãos desenham algum tipo de diagrama na frente dele. Ele continua puxando as mangas
de volta até seus cotovelos, e seu colarinho está solto e amarrotado. Um sorriso
despreocupado ilumina seu rosto.
O jovem da direita parece mais reservado, ouvindo pacientemente ao seu
companheiro de cabelo crespo enquanto ele mantém suas mãos enfiadas casualmente
nos bolsos. Um pequeno sorriso toca os cantos de seus lábios. Seu cabelo é diferente do
que eu me lembro, agora curto e ligeiramente rebelde, e quando ele ocasionalmente
passa a mão, deixa-o ainda mais rebelde. Seus olhos são tão azuis como sempre. Mesmo
que ele esteja mais velho agora, com o rosto de um jovem em vez do adolescente que
conheci tão bem, ele ainda mostra indícios do antigo fogo sempre que ele ri das palavras
de seu irmão, momentos de surpreendente brilho e vida.
Meu coração começa a bater mais rápido, cortando a tristeza que pesa sobre meu peito. Day e Eden.
Eu mantenho a minha cabeça baixa à medida que me aproximo. Mas a partir
do canto da minha visão, eu vejo Eden me notar primeiro. Ele faz uma pausa por um
segundo no meio de sua sentença, e um rápido sorriso aparece em seu rosto. Seu olhos
viajam para o seu irmão.
Day me lança um olhar.
A intensidade me pega de surpresa, eu não tenho sido submetida a seu olhar
em tanto tempo que de repente eu não posso recuperar o fôlego. Me endireito e acelero o
meu ritmo. Eu preciso sair daqui. Caso contrário, eu não tenho certeza se eu posso
manter minhas emoções de aparecerem no meu rosto.
Passamos uns pelos outros sem uma palavra. Sinto como se meus pulmões
pudessem estourar, levo algumas rápidas respirações para me equilibrar. Eu fecho meus
olhos. Tudo que eu posso ouvir é o fluxo de sangue em meus ouvidos, o constante bater
do meu coração. Aos poucos, eu ouço o som de seus passos desaparecer atrás de mim.
Um sentimento de naufrágio lentamente se instala. Eu engulo em seco, forçando uma
enxurrada de lembranças da minha mente.
Eu estou indo em direção a estação de trem. Eu vou para casa. Eu não vou olhar para trás.
Eu não posso.
Então… ouço passos atrás de mim novamente. Botas apressadas contra o
pavimento. Faço uma pausa, endureço e olho por cima do meu ombro.
É Day. Ele chega até mim. A alguma distância atrás dele, Eden espera com as
mãos nos bolsos. Day olha nos meus olhos com uma expressão suave e perplexa —
enviando uma descarga elétrica na minha coluna. “Desculpe-me,” diz ele. Oh, essa voz.
Mais profunda, mais suave do que eu me lembro, sem a rudeza da infância e com a nova
elegância de um adulto. “Já nos conhecemos antes?”
Por um momento, eu estou sem palavras. O que eu digo? Passei tantos anos
me convencendo que já não nos conhecíamos. “Não,” eu sussurro. “Sinto muito.” Na minha mente, imploro-me a dizer o contrário.
Day franze a testa, confuso por um momento. Ele passa a mão pelo cabelo.
Nesse gesto, eu pego um vislumbre de algo brilhante no seu dedo. É um anel feito de
arames. De clipes de papel. A respiração me escapa em estado de choque.
Ele ainda está usando o anel de clipes de papel, que uma vez eu tinha dado a ele.
“Oh,” ele finalmente responde. “Sinto muito incomodá-la, então. Eu só… você
parece muito familiar. Tem certeza de que não nos conhecemos de algum lugar?”
Eu procuro seus olhos em silêncio. Eu não posso dizer nada. Há uma emoção
secreta emergente em seu rosto agora, em algum lugar entre a estranheza e a
familiaridade, algo me diz que ele está lutando para situar-me, para descobrir onde eu
pertenço. Meu coração protesta, desejando que ele descubra isso. Ainda assim, as palavras não saem.
Day procura o meu rosto com o olhar suave. Em seguida, ele balança a
cabeça. “Eu te conheci,” ele murmura. “Há muito tempo. Eu não sei onde, mas eu acho
que eu sei por quê.”
“Por que, então?” Peço gentilmente.
Ele fica quieto por um momento. Então, ele dá um passo mais perto, perto o
suficiente para que eu possa ver essa pequena ondulação de imperfeição do seu olho
esquerdo. Ele ri um pouco, rubor rasteja em suas bochechas. “Eu sinto muito. Isto vai
soar tão estranho.” Eu sinto como se estivesse perdida em uma névoa. Como se este
fosse um sonho que não me atrevo a despertar. “Eu…,” ele começa, como se estivesse
procurando as palavras certas. “Eu tenho procurado por longo tempo por algo que eu
acho que perdi.”
Algo que ele perdeu. As palavras trazem um nó na garganta, uma súbita
explosão de esperança selvagem. “Não é estranho em tudo,” ouço eu mesma responder.
Day sorri de volta. Algo doce e ansioso aparece em seus olhos. “Eu senti como
se encontrasse alguma coisa quando eu vi você lá atrás. Você tem certeza… você me
conhece? Eu conheço você?”
Eu não sei o que dizer. A parte de mim que uma vez tinha decidido sair de sua
vida me diz para fazê-lo novamente, para protegê-lo do conhecimento que havia
machucado ele há muito tempo. Dez anos… tem tanto tempo assim? A outra parte de
mim, a menina que o conheceu na rua, me impele a dizer-lhe a verdade. Finalmente,
quando eu consigo abrir a boca, eu digo, “Eu tenho que ir encontrar com alguns amigos.”
“Oh. Sinto muito.” Day limpa a garganta, inseguro de si mesmo. “Eu também,
na verdade. Uma antiga amiga no Ruby.”
Uma antiga amiga no Ruby. Meus olhos se arregalam. De repente, eu sei por
que Tess soou tão travessa em sua mensagem, porque ela me disse para ver as notícias
hoje à noite. “E o nome da sua amiga é Tess?” Pergunto hesitante.
É a vez do Day parecer surpreso. Ele me dá um sorriso intrigado e perplexo.
“Você a conhece.”
O que estou fazendo? O que está acontecendo? Isso realmente é tudo um
sonho, e eu tenho medo de acordar dele. Eu tive esse sonho muitas vezes. Eu não quero
que se vá de novo. “Sim”, murmuro. “Jantarei com ela nesta noite.”
Nós olhamos um para o outro em silêncio. O rosto de Day é sério agora, e seu
olhar é tão intenso que eu posso sentir o calor atravessando cada centímetro do meu
corpo. Estamos juntos assim por um longo, longo momento, e pela primeira vez eu não
tenho ideia de quanto tempo se passou. “Eu me lembro,” ele finalmente diz. Eu procuro
nos olhos dele pela mesma tristeza doente, o tormento e angústia que sempre esteve lá
sempre que estávamos juntos. Mas eu não posso mais vê-lo. Em vez disso, encontro
outra coisa… vejo uma ferida curada, uma cicatriz permanente, que tem no entanto, se
fechado, algo de um capítulo de sua vida que ele tem finalizado, depois de todos estes
anos, fez as pazes. Eu vejo… Será possível? Isso pode ser verdade?
Vejo pedaços de memórias em seus olhos. Pedaços de nós. Eles estão quebrados e dispersos, mas estão lá, gradualmente se unindo novamente com a visão de mim. Eles estão lá.
“É você,” ele sussurra. Há maravilha em sua voz.
“É mesmo?” Eu sussurro de volta, minha voz tremendo com todas as emoções que eu mantenho escondidas por tanto tempo.
Day está tão perto e seus olhos são tão brilhantes. “Eu espero,” ele responde
em voz baixa, “para conhecê-la novamente. Se você está disposta a isso. Há uma névoa
em torno de você que eu gostaria de dissipar.”
Suas cicatrizes nunca vão desaparecer. Estou muito certa disso. Mas talvez…
talvez… com o tempo, com a idade, podemos ser amigos novamente. Podemos curar.
Talvez possamos voltar a esse lugar que estivemos uma vez, quando éramos jovens e
inocentes. Talvez nós realmente pudéssemos nos conhecer como as outras pessoas
fazem, em alguma rua numa noite agradável, onde cada um de nós chama a atenção do
outro e para e se apresenta. Ecos do desejo antigo do Day voltam para mim agora,
emergindo da névoa dos nossos primeiros dias.
Talvez haja uma coisa como o destino.
Ainda assim espero, muito insegura de mim mesma para responder. Eu não
posso dar o primeiro passo. Eu não deveria. Esse passo pertence a ele.
Por um momento, eu acho que isso não vai acontecer.
Então Day estende a mão e toca a minha. Ele a envolve em um aperto de mão.
E, assim com isso, eu estou ligada com ele de novo, eu sinto o pulsar da nossa ligação e
história e amor através de nossas mãos, como uma onda de magia, o retorno de um
amigo há muito perdido. De algo destinado a ser. O sentimento traz lágrimas aos meus
olhos. Talvez possamos dar um passo adiante juntos.
“Oi,” diz ele. “Eu sou Daniel.”
“Oi,” eu respondo. “Eu sou June.”
aaaaaaaaaaah ... ao meu ver Day sabe que teve um passado com ela e ja se sente atraido por ele. Mto parecido com Simon em Instrumentos Mortais. So que Instrumentos Mortais vai ter continuaçao em contos pra mostrar Simon e Izzy. Agr Legend deixou tao aberto o final. Vc nn sabe se Day fica com June ... Chorei aqui.
ResponderExcluirBy : Cleo
"E, assim com isso, eu estou ligada com ele de novo, eu sinto o pulsar da nossa ligação e
ResponderExcluirhistória e amor através de nossas mãos, como uma onda de magia, o retorno de um
amigo há muito perdido. De algo destinado a ser."
Aí meu coração, desidratei!!Bem,algo destinado a ser,então, eles vão ficar juntos ;)
Mas,preferia um final mais feliz,tipo filhos,Ollies e tal,rsrs.