Fanfic: Killer por Yipsi Slowinski


Classificação: +16
Categorias: Originais 
Gêneros: Ação, Amizade, Comédia, Darkfic, Drama, Horror, Humor Negro, Romance, Suspense, Terror, Tragédia

Sinopse:
Amanda Sivan foi diagnosticada como sendo uma "possível serial killer juvenil" -mas realmente, em sua mente ela pode ser tudo, menos uma serial killer em formação -tá que ela retalhou a cara do seu "ex" ...mas ele mereceu. Considerada um perigo para sua cidade e a si mesma, ela é mandada para o internato Marshaw -um reformatório, lar dos adolescentes mais problemáticos do estado- e é nesse lugar ela conhece algumas pessoas que sabe que deveria manter distância se quiser sua mente intacta, entre todos ele Jeremy Wilver - que além de tomar pilulas para se sentir feliz, sonha em cortar gargantas junto com sua banda de psicóticos adoráveis. E quem sabe, Amanda possa se tornar um novo membro -ora, ela ainda não teve sua vingança contra seu antigo amor.

E o baile de halloween está perto -está na hora de colocar novamente um sorriso no rosto.




Capítulo 1

Porque você é uma escavadora de cemitérios, uma violadora de caixões
Ei, menino bonito, vamos ter uma noite daquelas
Ela vai cortá-lo e derramar suas entranhas com uma faca
Este massacre é para assassinos. Eu quero ser um pecador
Você é o único que não está morto então tome seu último suspiro

***
Meu nome é Amanda Sivan, suponho que seja um pouco de afetação, mas as vezes queria que tivesse uma equipe de filmagem me seguindo á cada movimento. Eu ainda não sei ao certo quem sou, já fiz realmente de tudo; joguei moedas, ouvi discos franceses e até mesmo tive uma breve fase de coleção de borboletas mortas. Mas nada sério, ou que tenha me dado alguma resposta.
Bem, talvez agora eu saiba o que sou, mas digamos que a resposta não me deixou muito feliz comigo mesma -ou tenha deixado meus pais orgulhosos. Fui diagnosticada como sendo "uma possível serial killer juvenil", sério que quando Dra. Jane disse isso eu ri, e acho que não foi a coisa certa a se fazer - ri tão alto, que até mesmo me senti meio maluca, porque convenhamos que isso é ridículo, mas resolvi calar a boca ao ver enfermeiros com seringas se aproximando de mim.
Agora eu que tanto queria uma equipe de filmagem seguindo meus passos, quero apenas que minha casa antes totalmente solitária, fiquei novamente ...solitária, porque privacidade é algo que não existe mais no meu dicionario da vida. Estou presa em prisão domiciliar, e isso significa que não posso sair de casa, ou ficar sozinha com a porta do meu quarto fechado, tudo porque ..porque eu sou ~perigosa~ buuu!
Mas ok, vamos ajeitar essa bagunça, minha vida começou a virar essa caralhada esquisita exatamente no dia 12 de Outubro, ou seja a duas semanas atrás; duas semanas atrás eu fui convidada pelo meu "amor" a ir ao baile, o que me deixou vomitando arco-iris o dia todo, eu até mesmo aluguei um vestido! Mas tudo bem, eu achava que valia a pena, e de certa forma valeu ....mas se você está pensando que voltei com um namorado está redondamente enganado, voltei foi é com uma ficha criminal e policiais na minha cola.
Ha sim, foi uma noite e tanto se querem saber.
Mas fazer o que eu o amava ...ou melhor, tinha uma "atração" por Harold, eu realmente dediquei boa parte da minha vida escolar em apenas observa-lo, então porque ...porque ele me deixou plantada naquela mesa, enquanto ia comer Sharise no banheiro? Ha sim, eu fiquei bem revoltada com isso. Eu estava triste, e precisei fazer alguns cortes em seu rosto e perfurar o rim da ruiva para me sentir melhor, e devo dizer que enquanto fatiava seu bonito rosto, eu me sentia ...bem, digamos assim.
Então eu voltei para casa pior que Carrie, e sendo ainda por cima tachada de esquizofrênica, alias manchei um vestido realmente bonito e caro com o sangue daqueles dois idiotas, e não, infelizmente não os matei. Mas, não acho que isso acaba por aqui, eu ainda estou triste, e eu não gosto de quando as pessoas me fazem ficar assim.
Porque convenhamos, eu sou uma boa pessoa.
... algo está acontecendo
Sim, algo estava realmente errado cochichei de volta para meu subconsciente -primeiro que algumas horas atrás eu vi o carro da Dra.Jane chegar e ela junto a outro médico, nosso advogado e meus pais estão em algum lugar dessa casa cochichando sobre o que fazer comigo, e isso era irritante se querem saber. E segundo porque a campainha tocou umas três vezes e ninguém atendeu, até que eu bufei, jogando o caderno que eu fazia anotações e desci as escadas, com uma cara nada feliz, eu estava prontinha para despachar o encosto que estivesse ali.
Sim, digamos que eu não ando muito bem-humorada ultimamente. E bem, eu estava proibida de chegar perto da porta -ahan, sintam a rebeldia ¬¬
Mas todo meu já preparado discurso sumiu, quando Oliver sorriu para mim -e eu me tornei uma babaca emocionalmente ...babaca.
Owwn*
– Oli! -soltei um gritinho puxando o garoto para um abraço apertado, daqueles urso que arrancam as pessoas do chão, senti seus braços curtos me rodearem e fechei a porta com um chute, o fiz virar para mim e arquei uma sobrancelha, fazendo um bico -Ok meu garotão esperto, como conseguiu fugir da sua casa? 
– Foi fácil, lembra quando você me ensinou a pular a janela, então...-eu deveria ficar orgulhosa ou preocupada?...Mas quer saber, Oliver era meu mascote/irmão que nunca tive/melhor amigo/ fofo...o único ser humano nesse mundo que consigo suportar e que nunca me desapontou, e apesar de ter ainda seus 9 anos é a criatura mais fantástica que já conheci. Sorri o apertando novamente, e o puxando comigo junto ao sofá, baguncei seus cabelos escuros, enquanto beijava sua bochecha.
– Nunca cresça ouviu! -choraminguei de uma forma que o fez rir, mas eu sabia que meu amiguinho já estava entrando naquela fase "rebelde" da vida, ele não usava mais roupas que com estampas de seu mangá favorito e o cabelo lambido para o lado-Oliver estava mudado, e andava até mesmo de skate!
Isso nem eu sabia fazer direito.
– Isso vai ser impossível -então seus olhos dourados se escureceram por um momento, e ele mordiscou os lábios, nervoso. -É verdade que você vai embora?
Senti minhas sobrancelhas se enrugaram, eu tinha certeza que sua mãe, aquela bruxa fofoqueira já estava espalhando "maravilhas" ao meu respeito, apenas bufei, cruzando minhas pernas e dando de ombros, encarando uma antiga foto de natal, na qual eu aparecia sorrindo sem dente, abaixei aquilo com a ponta do pé e me voltei para Oliver.
– Não sei pequeno, mas tudo que escutar desse pessoal apenas ignore, eu não sou louca.
Ele riu, enquanto pulava pro meu colo, e brincava com uma mexa do meu cabelo.
– Eu quero ir com você! 
– Sua mãe correria atrás de mim com arpões e tochas -sorri pensando na cena, seria realmente interessante, mas vendo sua cara de choro apenas lhe fiz cocegas, lhe arrancando algumas risadas escandalosas -Não se preocupe Oli, eu venho te roubar ...mas eu nem sei o que vai acontecer ainda, então pare de se preocupar ok.
Ele pulou para o chão, ajeitando os cabelos escuros que insistiam em cair sobre seus olhos dourados; Oliver era um garotinho miúdo, que eu enfiei na cabeça que sempre seria meu protegido u.u -ele vive em uma casa caótica, com uma mãe religiosa e um pai ausente, ele mais vive comigo do que com outra pessoa, então acho que me tornei sua irmã mais velha.
ou o próprio Batman em pessoa, já que ele diz que eu sou sua "super-heroína" Owwn ..me diga santa rainha do nosebleed como suportar *o*
– É verdade que ...que estão falando que você machucou alguém? -sussurrou ele baixinho, como se o que dizia fosse um segredo, olhei para minhas unhas descascadas e soltei um suspiro, enquanto abria um sorriso que falhou de forma adorável.
– Talvez ...eles me deixaram triste.
Nesse mesmo instante ele me deu um abraço, um daqueles todo desajeitado e torto, e eu retribui. Ele apenas beijou minha bochecha, sorrindo logo em seguida. Aquele sorrisinho infantil, meio assustador mas que eu sabia que era para me sentir bem.
– Eu posso bater neles também! Não gosto que te deixem triste.
Apenas ri com seu comentário, eu realmente gostaria que ele nunca crescese.
– Acho que o estrago já foi feito e...
– Amanda! o que foi dito sobre você conversar com estranhos!
Rolei meus olhos de uma forma tão brutal que os senti doer, enquanto a sombra de Jane fazia meu humor azedar.
– E quem disse que Oliver é estranho -retruquei sem olhar na sua direção.
– Você não está adepta a falar com ninguém de fora dessa casa, muito menos com essa criança -ela levou uma das mãos a temporânea e bufou -Será que vou ter que sedar você novamente?
Oliver se encolheu ao meu lado, e eu apenas queria dar uns tapas na cara dessa mulher de permanente ruim.
– E porque diabos você iria fazer isso, você está vendo sangue em algum lugar dessa casa?
Antes que ela respondesse algo, a porta se abriu e no mesmo instante meus pais brotaram de algum lugar do além ( eles estavam expert em fazer isso ¬¬) Hanna vulgo mãe do Oliver me olhou como se eu fosse o próprio Jack-estripador e em seguida olhou para seu filho, o puxou pelo braço e fez uma careta.
– Sua louca! o que pensa que está fazendo com meu filho, irá estraga-lo também!
– Mamãe! -resmungou Oliver, se debatendo em seus braços, eu queria puxa-lo dali e no mesmo instante que eu levantei, mamãe veio ao meu alcance, segurando meus braços enquanto me arrastava para trás dela, tá bom, como se isso fosse me segurar se eu realmente quisesse pular na garganta de Hanna.
Ah sim, eu queria rasgar sua garganta, e brincar com suas cordas vocais u.u
– Hanna minha querida, você já ouviu dizer que é muita falta de educação entrar na casa dos outros sem ser convidada -bufei, dando um sorrisinho seco que andava assustando algumas pessoas -E solte Oliver, você está machucando-o!
– Você não diz como devo ou não tratar o meu filho, e pelo sangue de Jesus! você quer discutir comigo sobre machucados...
– Ok Hanna, cale a boca -esbravejou minha mãe, fazendo um breve gesto de desdem- E você também Amanda, onde está seu respeito!
Certamente foi embora junto com minha faca.
Apenas rolei os olhos, Hanna soltou o braço de Oliver mas mesmo assim ainda continuou segurando sua mão, eu podia ver pelo seus olhos que ele não estava nada feliz com aquilo-a mulher de cabelos claros, pigarreou.
– Me desculpe Jenna e Theodore, mas Oliver anda muito rebelde ultimamente, e dada as circunstâncias não acho que seria muito adequado deixa-lo aqui.
– E porque não! quero também bater em que deixou Amanda triste! -resmungou ele, eu ri enquanto todos os olhos escandalizados iam de Oliver para mim, a qual é, sua inocência é tão palpável que tenho vontade de chorar. Jane como uma boa "psicologa" abriu um sorriso gentil, se aproximando do meu garoto.
– Oliver querido, violência nunca é a resposta para nada.
Hanna me fuzilou com os olhos então saiu, mas antes Oliver me deu um abraço apertado, me fazendo prometer que se fosse embora eu iria leva-lo junto, sorri bagunçando seus cabelos.
– É uma promessa pequeno.
Então eles se foram, e eu fiquei sozinha para aguentar aqueles três que não tinham nada o que fazer, a não ser discutir formas de me enfiar no inferno.
**
E eu, que sou um total anti-social agora estou sob vigilância, como sou menor de idade e o estado ainda não saber o que fazer com meu "problemático-futuro-assassino" estou em um tipo prisão domiciliar, onde nem mesmo fechar a porta do meu quarto eu posso, muito menos sair para algum lugar. Virei uma celebridade na cidade de Monte Royal -a algumas semanas ninguém sabia meu nome, agora me chamam até mesmo de Amanda Killer, a pessoas que batem na porta apenas para saber quem eu sou.
E acredite ou não, eu sai no jornal e meus exames feito no hospital foram parar no tribuna semanal.
Eu sorria, enquanto os jornais e revistas queria saber sobre mim. Sou uma serial killer celebridade! O/
Já que eu estava na mais pomposa merda -quando Jennifer uma garota que andava com Sharise veio acertar ovos na minha janela, eu apenas bocejei, quebrando a regra de sair de casa (porque eu sou mesmo muito rebelde u.u) e me sentei na escada -tragando um cigarro enquanto lhe encarava, apenas sussurrei um "poço pular corda com suas tripas"- a garota saiu chorando.
E não eu não fumo, era um cigarro doce hehe ...muito adrenalina eu sei ¬¬
Bem, naquele dia eu fui sedada, mas ok, valeu a pena. Mas nesses meses que fiquei trancafiada dentro de casa, passei por uma bateria de exames com diferentes psicólogos, psiquiatras e médicos -e sim eu fui sedada só porque fiz um comentário irônico, sobre enfiar uma faca na garganta de alguém- é, ultimamente usar sarcasmo significa ter suas veias perfuradas por agulhas. Nada legal se querem saber. 
E agora tudo se resumia a um só lugar; Marshaw
Ou inferno, escolha o nome que quiser.

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