Capítulo 28
Jojo colocou apenas a cabeça na sala, parecendo ter
dormido numa cama de bronzeamento artificial. Sua longa trança loira caía da nuca,
balançando um pouco na frente do ombro.
— Tem um minuto?
— Claro — respondi. — Me deixa só terminar essa... —
Digitei mais umas palavras, salvei o documento e me recostei na cadeira.
— Como é estar de volta? — perguntou ela, caindo na
poltrona em frente à minha mesa.
— Hum... bom — falei, fazendo que sim com a cabeça.
— E o que está achando da sua nova casa? — perguntou
ela.
Assenti outra vez.
— Não parece minha, nem nada que está lá dentro.
— Sei que é difícil. Seria mais difícil sem a ajuda
deles. Neste momento, o foco deve ser em ficar bem.
— Eu sei. O Tyler diz a mesma coisa. Ele nem está
forçando a barra pra eu morar com ele, o que é... estranho.
— Mas inteligente. Falando nisso, parabéns. — As
sinapses na cabeça de Jojo estavam claramente disparando, e eu esperei enquanto
ela retorcia os fios platinados pendurados no elástico transparente que prendia
a trança. — O Chefe ligou hoje. Perguntou como você estava.
— O superintendente da equipe Alpina?
— É, esse Chefe. Ele fez algumas perguntas sobre a
sua recuperação.
— Estranho.
— Ele quer te dar mais uma chance.
— Quer? — perguntei.
— A equipe Alpina está no período de descanso e
recuperação.
— Eu sei.
— Eles partem pra Colorado Springs daqui a dois dias.
— Também sei disso.
— Quando eles voltarem, o Chefe me perguntou se você
estaria pronta.
— Por que ele quer que eu volte? — perguntei,
desconfiada.
— Ele viu seu último artigo sobre o serviço florestal.
Está tendo uma ótima aceitação, e eles querem ver o artigo fechar com um tom
positivo.
— Acho que a escolha da Associated Press o ajudou a
tomar essa decisão, não?
Jojo sorriu.
— Tenho certeza que o meu pai te adotaria se pudesse.
Você colocou esta revista no mapa. Os espaços de propaganda estão reservados
pelos próximos seis meses. O número de assinantes bate um novo recorde a cada
dia. Isso tudo graças a você, Ellie. Não posso nem levar o crédito pelo último
artigo. Usei quase todas as palavras que você escreveu.
— Percebi que seu nome não estava lá.
— Por um bom motivo — disse ela, se inclinando para a
frente. — Fazer você ficar bem é a nossa prioridade. Se você achar que é
demais, que é muito cedo, a gente empurra pra temporada de incêndios do próximo
ano. Meu pai queria que você soubesse disso.
Virei, vendo que a porta de Wick estava fechada.
Estava assim desde que voltei para o emprego de tempo integral no escritório.
— Não, eu consigo — falei, o coração martelando no
peito, tentando não deixar minha empolgação evidente demais.
O rosto de Jojo se iluminou.
— Sério?
— É. Para de falar bem. Isso me deixa enjoada.
Ela se levantou, balançando a cabeça.
— Claro. Não vou mais tocar nesse assunto. — Nem dois
segundos depois de ela fazer a curva, seu rosto laranja reapareceu, com o batom
pink contornando o sorriso animado. — Isso não é verdade. Vou falar se for
necessário.
— Entendi.
Jojo me deixou sozinha, e eu me recostei, respirando
fundo. A superfície da minha mesa ainda estava tão vazia quanto no meu primeiro
dia, exceto pelas três fotografias que eu emoldurei. Peguei o porta-retratos,
olhando para a péssima foto da Finley pendurada na parede do castelo. Era
irônico que aquela foto tivesse conseguido meu emprego de fotógrafa e, apenas dezoito
meses depois, parecesse tão amadora que eu tinha que escondê-la várias vezes
por dia.
O sino da porta da frente tocou, e Jojo cumprimentou
a pessoa que se aproximou da recepção. Pela familiaridade e condescendência na
voz dela, percebi que era Tyler.
— Ellie? — a voz de Jojo saiu pelo intercomunicador.
Apertei um botão.
— Sim?
Tyler estava falando ao fundo, reclamando que Jojo
devia simplesmente deixá-lo entrar no meu escritório.
— Tyler Maddox está aqui pra te ver. Devo deixá-lo
entrar ou você quer que eu o mande voltar pro mar de doenças venéreas de onde
veio?
Cuspi uma risada.
— Manda entrar.
Ela suspirou bem alto.
— Está bem.
Tyler apareceu, segurando dois copos de refrigerante.
— Sprite pra você — disse ele, colocando-o na minha
mesa. — Cherry Coke pra mim.
— Obrigada — falei, colocando os lábios ao redor do
canudo. — O Chefe ligou hoje.
— É mesmo? — perguntou Tyler, fingindo surpresa. Em
seguida sentou na poltrona, no mesmo lugar em que Jojo tinha estado, quicando
algumas vezes.
— Como foi que você o convenceu?
— Como diabos eu conseguiria convencer o Chefe a te
trazer de volta depois do que você aprontou em Colorado Springs?
— Não mente.
— Você está certa. Nós o convencemos.
— Nós quem?
— Os caras. Eles estão com saudade de você. O Pudim
lamenta pelo seu queijo quente pelo menos duas vezes por dia.
— Eu disse sim.
Suas sobrancelhas dispararam para cima.
— Disse?
Fiz que sim com a cabeça, e ele saltou da poltrona,
se inclinando por cima da minha mesa e segurando meu rosto para me dar um beijo
na boca.
— Uau, eu devia dizer “sim” com mais frequência.
— Concordo. Lembra do que aconteceu na última noite
em que você disse “sim”?
— Lembro.
Ele deu um sorriso cínico.
— Você disse muito “sim” naquela noite.
— Cala a boca. O que você vai fazer hoje à noite?
— Além de você? — perguntou ele.
— Hilário. Algum plano?
Ele deu uma risadinha, coçando a lateral do nariz.
— Não, baby. Você é o único plano que eu tenho.
— Ótimo, porque fomos convidados pra jantar no
castelo.
— Onde?
— Na casa de férias dos meus pais.
Ele ficou pálido.
— Como é?
— Meus pais querem te conhecer.
Ele piscou, o corpo todo congelado na posição em que
estava quando dei a notícia.
— Ah.
— Ah?
— Só achei que... você sabe... não íamos a nenhuma
festa.
— Não é uma festa. É um jantar. E eles vão servir
água com gás. A Finley vai estar lá.
— Então, o que você está dizendo é que... este será o
jantar mais constrangedor do mundo.
— Mais ou menos isso.
— Estou dentro — disse ele, se levantando.
Sorri e ergui o queixo para encontrar seu olhar.
— É?
— Claro. Tenho que conhecer os meus sogros. Estou
ansioso por todos os olhares de julgamento e perguntas sobre meu salário de
fome.
— Fico feliz porque você sabe o que esperar.
Ele se inclinou e beijou meu rosto, acenando antes de
fazer a curva.
— Te amo! — gritou ele pouco antes de o sino da porta
soar.
— Nós não te amamos! — gritou Jojo.
A sala estava em silêncio, exceto pelos garfos
arrastando nos pratos e meu pai bebendo água numa taça de vinho. Felix estava
parado ao lado da porta como um militar esperando que Tyler ou eu tentássemos
escapar, e minha mãe não tinha me olhado nos olhos desde a nossa chegada.
Finley estava ocupada mandando mensagens de texto no
celular, tão envergonhada de estar no mesmo ambiente que Tyler quanto ele
estava com ela.
Sally levantava o olhar para piscar para mim de vez
em quando, para garantir que eu não ficasse estressada demais. Tyler estava
cortando a coxa de cordeiro, comendo, feliz, o quarto prato de um jantar de
cinco.
— Ellison — começou minha mãe na voz que alertava
sobre uma desgraça iminente. — Seu pai falou com o conselho administrativo, e
eles estão muito interessados em usar seus talentos na empresa. Tenho certeza
que você vai achar o salário muito conveniente em comparação ao seu salário
atual.
Engoli devagar, depois pigarreei.
— Eu gosto do meu emprego atual.
— Você pode fazer o mesmo trabalho na Edson Tech,
querida — disse ela.
— Não posso subir montanhas e fotografar incêndios
ambientais na Edson Tech.
Minha mãe comprimiu os lábios, aprofundando as rugas
ao redor da boca.
— Exatamente. Seu pai e eu achamos que um salário
mais alto vai ajudá-la com os custos do seu novo apartamento e...
— Hum... vocês insistiram nesse apartamento, e eu
aceitei.
— Mas custa dinheiro, querida. Um dinheiro que você,
como adulta, deve prover.
— Eu estava morando num excelente apartamento que eu
conseguia sustentar.
— Concordamos que uma mudança ajudaria a criar a
sensação de um recomeço.
— Eu poderia ter encontrado um apartamento mais
barato, eu...
— Meredith — interferiu Sally. Eu tinha aprendido a
amar sua voz calma e tranquilizante, uma voz que eu antes achava que era
manipuladora e falsa. Agora que ela era alguém em que eu confiava para ligar
quando estivesse com problemas, meu pai achou que seria uma boa ideia contratá-la
novamente. — A Ellison gosta do trabalho que tem agora. Pode ser
contraproducente para o caminho dela em direção ao bem-estar se a tirarmos de
um lugar onde ela se sente confortável e empurrá-la para um emprego que pode
pagar mais, mas não é algo que a deixe feliz.
— Ela vai gostar de lá — disse minha mãe,
grosseiramente desdenhosa.
— Meredith — começou meu pai.
— Philip — retrucou minha mãe, com a voz subindo uma
oitava. Ela sorriu, recuperando a compostura. — Concordamos que seria bom para
a Ellison encontrar um lugar para ela na empresa e ser uma participante ativa
no pagamento das próprias contas.
— A Ellison discorda — disse Sally. — E ela está se
saindo muito bem. — Ela sorriu para mim. — Ela estava pagando as próprias
contas antes de se mudar para o apartamento novo.
— A Ellison não tem escolha — disse minha mãe.
— Na verdade, ela tem — respondeu Sally. — Ela pode
se mudar com a mesma facilidade para outro apartamento se você insistir em
cobrar tanto dela. Tenho certeza que essa não era sua intenção quando você
conseguiu o apartamento para ela. Eu me lembro de você estar muito preocupada
com a recuperação dela e em oferecer alguma coisa para reduzir o nível de
estresse de sua filha.
— Sally — disse minha mãe com um sorriso, limpando a
boca com o guardanapo. — Você trabalha para mim, não para a Ellison.
Sally não se abalou.
— Fui contratada para te ajudar a guiar a Ellison
para uma vida melhor. Ela está feliz. O que você está propondo é o oposto
disso. Especialmente agora, no início da recuperação... Meredith. Você não pode
achar que isso é o melhor para sua filha neste momento.
Minha mãe olhou furiosa para meu pai, esperando que
ele interferisse.
Ele se empertigou, pigarreando e mastigando rápido.
— Sua mãe — ela olhou furiosa para ele — e eu...
achamos que, agora que você saiu da faculdade... que seu lugar é na Edson Tech.
Ela teve o maior cuidado para criar um departamento que inclui fotografia, e
ela quer que você aceite o cargo e o respeito que merece. Tem sido muito difícil,
para ela, pensar na filha como secretária ou como essa... pessoa suja, que vive
nas florestas, acampando e tirando fotos de esquilos.
Tyler se inclinou para a frente.
— Com licença, senhor... o senhor já viu o trabalho
da Ellie? Ela não está fotografando esquilos, ela está documentando a contenção
de enormes incêndios ambientais em todo o país, e ela é muito, muito talentosa.
Seu trabalho é publicado e disputado. Ela recebeu algumas ofertas, inclusive da
National Geographic.
— Sério? Isso é ótimo, Elliebi — disse Finley, com um
sorriso orgulhoso se espalhando pelo rosto.
— Obrigada — falei.
Tyler segurou minha mão por baixo da mesa, e eu me
empertiguei.
— Se você quiser que eu saia do apartamento, vou
ficar feliz em fazer isso. Mas não vou sair do meu emprego.
Minha mãe estreitou os olhos para Tyler.
— Suponho que isso tenha a ver com ele.
— Não, na verdade, só tem a ver com eu amar o meu
trabalho. Mas eu também amo o Tyler, e aceitar um emprego na Edson Tech
significaria me mudar para a Costa Leste, e eu quero ficar em Estes Park.
Minha mãe revirou os olhos.
— Estes Park é uma cidade turística, Ellison. Não é
um lugar para criar raízes.
— Isso não é verdade — falei. — Minhas raízes estão
bem plantadas em Estes Park.
Tyler apertou minha mão.
Minha mãe colocou o cotovelo na mesa e apertou a
ponte do nariz.
— Você realmente vai se casar com um bombeiro,
Ellison? Sem querer ofender, sr. Maddox, mas como planeja sustentar nossa
filha?
Ele jogou o guardanapo na mesa, com os ombros
relaxados.
— A Ellie não precisa que eu a sustente
financeiramente, mas eu ganho seis dígitos por ano, sra. Edson. Isso não é
ruim.
— Sério? — perguntou meu pai, intrigado.
Tyler deu de ombros.
— Faço muita hora extra, e o adicional de
insalubridade é um mamilo.
— É um...? — começou minha mãe.
— Ele quer dizer que é lucrativo, mãe — disse Finley,
me olhando de relance.
— Bom — disse meu pai, afrouxando a gravata. — Acho
que eles já estão com tudo sob controle.
— Não, claro que não — interferiu minha mãe. — Esse
garoto...
— Meredith — latiu meu pai. — Já chega.
Finley olhou para baixo, com a boca se curvando um
milímetro para cima. Não acontecia com frequência, mas nós duas adorávamos
quando meu pai finalmente puxava as rédeas da minha mãe.
— Não sei por que a Ellison não pode ficar no
apartamento pelo tempo que quiser. Afinal, nós compramos um apartamento em Nova
York para a Finley.
— A Finley não é uma viciada — sibilou minha mãe.
— Nem eu — falei. — Sou uma viciada em recuperação.
Maricela trouxe uma bandeja cheia de crème brûlée,
passando-nos uma pequena tigela branca.
— Mãe — falei, pegando um pedaço da especialidade de
Maricela antes de falar. — Talvez seja hora de você aceitar que os seus sonhos
não são os meus sonhos. Cometi muitos erros e parti seu coração; por isso, me
desculpe. Tenho um longo caminho pela frente e muitas coisas pra compensar, mas
não vou pedir desculpas por querer manter um emprego que eu amo e por estar noiva
de um homem que tem sido tudo pra mim. Podemos precisar sujar as mãos pra
receber um salário, mas... eu adoro ser nojenta com ele.
A boca de Tyler se curvou num meio sorriso.
— Quero ver algumas dessas fotos, mocinha — pediu meu
pai.
— Sim, senhor. — Sorri.
— O jantar foi ótimo. Obrigado — disse Tyler.
Meu pai se levantou quando nos levantamos.
— Foi um prazer conhecê-lo, Tyler. Estou ansioso para
ouvir algumas das suas histórias.
Tyler contornou a mesa comprida para apertar a mão do
meu pai.
— Estou ansioso para o senhor ver as fotos.
Tyler virou para mim e estendeu a mão. Eu o segui por
alguns passos até minha mãe chamar meu nome.
— Ellison? Eu só quero que você seja feliz.
Sorri.
— Acredite em mim quando digo que, pela primeira vez
em muito, muito tempo... eu estou feliz. Acho que é impossível ficar mais
feliz.
Ela fez que sim com a cabeça, e Tyler me conduziu
pelo corredor e pela porta da frente até sua caminhonete. Ele segurou a porta
para mim, e eu subi, me ajeitando enquanto ele sentava atrás do volante.
— Isso foi... — comecei.
— Intenso. — Ele deu uma risadinha, depois deslizou
os dedos entre os meus, levando-os à boca. — Acho que foi tudo bem.
Franzi o nariz.
— Sério?
— É. Vai dar tudo certo.
Estendi a mão para a frente, admirando meu diamante.
— Você acha que felizes-para-sempre pode acontecer
com alguém como eu?
O celular de Tyler tocou, e ele o pegou, estreitando
os olhos para ler a mensagem.
— Merda.
— Que foi?
— Chamado. Colorado Springs. Ah, não.
— O quê?
— O Taylor já está lá com o Zeke e o David Dalton.
Franzi a testa, sem reconhecer o segundo nome.
— O Judeu — explicou ele. — Eles não deram notícia.
Estão prestes a colocá-los na lista de desaparecidos.
Cobri a boca. Tyler olhou para mim.
— Vamos — falei.
— Baby...
— Eu fico no hotel. Dirige. Dirige!
— Promete que vai ficar quieta.
— Vou ficar no hotel. — Eu me encolhi com o olhar
inflexível de Tyler. — Eu juro!
Tyler engatou a marcha, disparando para a frente. Ele
ligou para o Chefe no caminho, avisando que estávamos indo para o sul.
A viagem pareceu voar, provavelmente porque Tyler
estava dirigindo trinta quilômetros por hora acima do limite de velocidade.
Assim que entramos no saguão, Tyler se juntou às outras equipes de bombeiros de
elite na sala de conferências.
— Ellie! — disse Darby com um sorriso. — Eu esperava
que você viesse.
— Estou aqui. Preciso de um quarto.
Enquanto Darby fazia meu check-in, virei para acenar
para Stavros.
— Me faz um favor — sussurrei para Darby.
— Claro — cantarolou ela, encarando o monitor do
computador e clicando o mouse.
— Não posso chegar perto do Stavros enquanto eu
estiver aqui.
A cabeça de Darby disparou para cima, e ela me
encarou, confusa.
— Não bebo mais — falei.
— Ah... ah! Sim. A última vez foi... foi ruim.
Fiz que sim com a cabeça.
— E não melhorou depois daquilo.
Os olhos de Darby se arregalaram, e ela estendeu a
mão por cima da mesa para segurar a minha.
— Caramba, não pode ser tão ruim! Parabéns! Tyler?
— É — respondi com um sorriso.
Ela soltou a minha mão.
— Nossa, o anel é lindo. Vou avisar o Stavros que
você está limpa.
— Obrigada — falei, decidindo, naquele momento, que
eu odiava esse eufemismo.
Ela me deu dois cartões e piscou, e eu olhei para o
envelope para ver o número do quarto.
Olhei por sobre o ombro e vi Tyler de relance, em pé,
na sala de conferências, com os braços cruzados.
Levei a bolsa da minha câmera até o elevador,
apertando o botão para o segundo andar.
Nosso quarto era no fim do corredor, um quarto de
canto, e eu olhei para baixo e vi as luzes do estacionamento iluminando os
veículos da imprensa e dos bombeiros de elite ao redor da caminhonete de Tyler.
Sentei na cama e apertei o controle remoto. Não
demorei muito para encontrar um canal de notícias que estivesse cobrindo o
incêndio. Assim que coloquei o celular no carregador, ele apitou.
Vou buscar o Taylor. Te amo.
Se cuida. Tenho planos pra você. Também te amo.
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