Capítulo 10 - Isso não é um Adeus

Uma vez que os meninos tinham limpado tudo e estavam com seu material pronto, era hora de ir embora. Kellan já tinha feito a mala e a colocado no seu porta mala, provavelmente imaginando que a festa de despedida iria acabar apenas no outro dia. Eu não tinha pensado nisso, e ainda estava usando meu uniforme de Pete sob minha jaqueta, quando deslizei no Chevelle de Kellan ao lado dele.
Eu odiei o caminho até lá. Era como uma esposa devia se sentir quando seu homem se dirigia para a guerra. Tudo bem, eu retiro o que disse, as situações não eram nada iguais. Essas mulheres estavam vivendo com o conhecimento potencial que elas poderiam nunca mais ver seus maridos novamente. O que Kellan estava fazendo não era tão traiçoeiro. Mas... ainda sentia o mesmo. E com toda a honestidade, a possibilidade de que eu poderia nunca vê-lo novamente estava lá. Não por causa de ele ser morto em uma batalha, mas porque ele poderia ser varrido pela fama.
Ele poderia ser descoberto por alguma grande gravadora oferecendo o mundo, então enviado para lugares desconhecidos para se tornar uma peça na roda da indústria do entretenimento. Ele não teria tempo para mim então. E, se ele fosse constantemente cercado por pessoas que morriam para agradar astros... ele poderia não me querer, então.
Revirando os olhos enquanto eu observava as luzes traseiras da van de Griffin e do carro de Evan, eu me lembrei de que Kellan não estava interessado em uma mulher que só queria o que ele era, e não quem ele era. Ele teve isso... por anos... e ele queria mais. Ele queria eu. Mesmo que este era o seu momento, ele não ia nos deixar ir. Eu só tinha que continuar acreditando nisso.
Colocando a mão na minha coxa, Kellan olhou para mim. — Não vai acontecer.
Eu pisquei enquanto olhava para ele, me perguntando como ele sabia o que eu estava pensando. Sorrindo, ele balançou a cabeça e apontou para mim. — Qualquer cenário ruim que seja que você criou na sua cabeça, onde eu me tornarei um rico e famoso e a deixarei... isso não vai acontecer dessa maneira.
Franzindo a testa, inclinei a cabeça para ele. — Eu pensei que você disse que não podia ler mentes.
Rindo, ele virou de volta para a estrada. — Eu não posso... eu apenas sei como você pensa, é isso. — Espreitando para mim, ele acrescentou, — Você acha que não é suficiente para mim. Você acha que eu vou ver alguma garota quente na minha frente e eu vou mergulhar nela, sem um momento de hesitação. Você acha que eu vou trair... porque eu não vou ser capaz de evitar.
Ele franziu a testa e eu suspirei. Balançando a cabeça, eu disse, — E agora você está pensando que eu vou ficar tão solitária e deprimida, imaginando que você está com uma dessas garotas que querem ser famosas, que eu vou encontrar conforto nos braços de outro homem. Você acha que eu vou te trair... porque eu vou assumir que você já me traiu.
Eu fiz uma careta e ele suspirou, olhando de volta para a estrada. — Bem, não somos um par, — ele murmurou.
Colocando minha cabeça em seu ombro, eu sussurrei, — Eu não vou, Kellan. Ainda que eu ache que você fará, e não estou dizendo que eu vou achar isso, mas... de qualquer forma, eu não vou... eu sou sua.
Suspirando, ele deitou a cabeça sobre a minha. — E eu não vou... porque eu sempre serei só seu.
Mordi o lábio e fechei os olhos, querendo desesperadamente acreditar nele. Momentos depois, ao que parece, nós estávamos lá. Kellan parou no estacionamento ao lado de Evan e fechou o carro. Sentamos por um momento em silêncio enquanto Evan abriu a porta ao nosso lado. Ele bateu na nossa janela, um largo sorriso no rosto. Jenny abriu o outro lado e se juntou a ele, acenando em nossa direção. Enquanto o par encontrava-se com Matt, Griffin, Raquel e Anna, Kellan e eu ainda estávamos sentados em seu carro, aproveitando o último momento de silêncio antes de ele ir.
Algumas filas atrás de nós havia uma enxurrada de atividades. Vários rapazes, que eu assumi que eram membros de algumas das outras bandas, estavam se movimentando em torno de três longos ônibus. Homens em uniformes conversavam com alguns; os motoristas de ônibus. Havia um monte de caras por ali, meninas bajulando-os enquanto eles se despediam. Com apenas alguns poucos ônibus para muitas pessoas, eu percebi que Kellan estava certo quando disse que ia ser lotado. Ele podia não conhecer os outros membros da banda agora, mas ele certamente o faria até o final da turnê. Pelo menos, com tantas pessoas a bordo, não haveria muito espaço para as meninas. Embora... eu suponha que nada iria impedi-las de seguir os ônibus, parando em vários postos ao longo do caminho. Isso foi um pensamento desanimador, e eu imediatamente empurrei-o para a parte de trás da minha cabeça.
Quando eu olhei de volta para a massa de pessoas no limite do estacionamento do SuperMall, Kellan torceu as chaves fora da ignição e entregou para mim. Eu pisquei enquanto peguei. — Cuide dela para mim, ok? — Seus olhos profundos pareciam relutantes em deixar as chaves irem enquanto meus dedos se enroscaram sobre elas.
Meus olhos se arregalaram. — Você está me dando o seu carro?
Um pouco carrancudo, ele balançou a cabeça. — Eu estou apenas deixando ela emprestada com você. — Ele levantou uma sobrancelha. — Eu quero de volta. — Eu sorri um pouco pensando em passear por aí com seu carro e ele franziu a testa. — Troque seu óleo e abasteça com gasolina premium... e não dirija nas colinas se nevar... — Pensando por um momento, ele rapidamente acrescentou: — E não deixe Anna dirigi-la. — Rolando seus olhos, ele murmurou, — Eu vi o que ela fez com o carro de Denny.
Eu sorri, apertando meus dedos nas chaves. Não, eu não iria deixar Anna transformar mais um dos carros de meus namorados em seu guarda roupa portátil. — Eu não vou, — sussurrei. — Vou manter o seu bebê em perfeita condição, Kellan.
Ele sorriu quando personifiquei seu carro, então suspirou. — Parece apenas um desperdício ela ficar parada em uma calçada, enquanto você discute com Anna sobre quem fica com o P.O.S. Honda. — Correndo os dedos pelo meu cabelo, sacudiu sua cabeça. — Eu quero que você seja capaz de chegar... onde quer que você precise ir enquanto eu estiver fora.
Havia um burburinho animado no ar enquanto os equipamentos pesados eram guardados em um par de caminhões que seguiriam os ônibus. Garotos de vinte e poucos anos em todos os lugares estavam colocando sacos e instrumentos sob o ônibus, apontando e ridicularizando o outro, ou beijando as poucas mulheres no meio da multidão.
Matt e Evan se aproximaram de uns rapazes que eu reconheci. Eles eram de uma banda maior, com um par de sucessos no rádio. Eu amava seu material, e cantava junto no carro sempre que uma de suas músicas tocava. Geralmente muito alto. Kellan disse que eles eram a atração principal da turnê, mas vê-los, e ver as pessoas que eu conhecia falar com eles, foi totalmente surreal.
Agarrando seu violão do banco de trás, Kellan atirou-o sobre o ombro. Assim que ele pegou sua bolsa do porta mala, ele agarrou minha mão e começou a me puxar para as celebridades em nosso meio. Eu congelei, não querendo ir a qualquer lugar perto deles.
Ele olhou para mim, com o cenho franzido. Eu balancei a cabeça e sussurrei: — Você não sabe quem são eles?
Kellan sorriu e acenou com a cabeça. — Sim, eles são meio que a razão para estamos nesta turnê. Eu estava indo dizer Olá e agradecer-lhes. — Vendo meu horror com a ideia de falar com eles, ele inclinou a cabeça. — Eu ouvi você cantar suas músicas. Você não quer conhecê-los?
Eu balancei a cabeça ainda mais. Não, eu tendia a parecer uma idiota sempre que conhecia pessoas. Conhecer pessoas que eu realmente admirava seria inimaginável... mortificante. Rindo da minha relutância, Kellan puxou meu braço um pouco mais forte. — Eles são apenas pessoas, Kiera. Eles começaram como ninguéns, — ele riu um pouco mais forte — assim como eu. — Levantando uma sobrancelha em uma forma diabólica, ele puxou meu corpo para seu lado. — E você não parece ter problema em falar comigo.
Eu ri apesar de mim mesma e relutantemente deixei-o me levar pelo caminho. Eu fiquei embaraçosamente instável quando me aproximei dos astros do rock. Antes de Kellan dirigir-se a eles, ele sussurrou no meu ouvido, — Você está tremendo assim como algumas das minhas fãs fazem... Eu estou um pouco ciumento. Vou tentar não ficar ofendido por eu não fazer você... tremer.
Eu cai na risada, no mesmo momento em que os homens se viraram para olhar para nós. Minhas bochechas inflamaram vermelho-quente, pois ambos juntaram suas sobrancelhas como se eu fosse uma doente mental. Deus, eu era péssima em apresentações.
Levemente rindo, Kellan largou a bolsa e estendeu sua mão, eu a agarrei como se fosse uma tábua de salvação. — Kellan Kyle, D-Bag, eu queria agradecer por nos convidar para isso.
O mais loiro dos rapazes, Justin, o cantor fenomenal da banda, apertou a mão de Kellan e sacudiu-a. — Sim, homem, estamos honrados em ter você. Vocês abalaram o festival.
Kellan sorriu. — Obrigado. — Olhando para onde eu estava um pouco escondida atrás de seu ombro, descaradamente olhando para a tatuagem de
Justin, Kellan bateu no meu ombro. — Esta é a minha namorada, Kiera. — Eu olhei para Kellan, desejando que eu pudesse dizer-lhe para se calar. Ele riu enquanto ele acrescentou, — Ela é uma grande fã sua... mais do que ela é de mim, eu acho.
Justin olhou para mim e eu queria cavar um buraco. Ele tinha olhos claros e mantinha o mesmo olhar divertido que Kellan tinha quando ele encontrava com fãs do sexo feminino tremendo e balançando. Jogando um sorriso profissional, Justin estendeu a mão para mim. Eu tinha certeza que a minha estava pegajosa, e eu realmente não queria o deixar com nojo por pegar na dele, mas eu não tinha escolha se eu não queria ofendê-lo. Então, com relutância, eu fiz.
Inclinando a cabeça com seu cabelo fabuloso em camadas, Justin casualmente disse, — É sempre um prazer conhecer um fã. Qual é a sua música favorita?
Quando sua pele tocou a minha, todo pensamento coerente deixou o meu cérebro. Eu não podia pensar em um título qualquer de suas canções. Nem uma. Gaguejei e travei, minhas bochechas aquecendo a um nível quase desconfortável, até que finalmente cuspi, — Eu gosto de todas elas...
Kellan silenciosamente riu de mim quando eu percebi que estava agitando a mão do astro do rock por um tempo excessivamente longo. Deixando-a cair, abracei o lado de Kellan, novamente desejando que eu pudesse desaparecer. Justin e seu amigo olharam para Kellan e Justin bateu-lhe no seu ombro. — Bem, estamos quase prontos para sair. Vamos nos ver mais tarde.
Kellan concordou e os dois caminharam para entrar no primeiro ônibus na fila. Aquilo tinha sido tão embaraçoso quanto eu pensei que seria... eu queria morrer. Depois que eles foram embora, Kellan olhou para mim, uma sobrancelha levantada. — Você não poderia pensar em uma música, não é? — Eu suspirei e encolhi os ombros e Kellan revirou os olhos. — Eu não sei como me sinto sobre outro homem deixando você tão nervosa. — Atirando os braços em volta da minha cintura, ele sorriu. — Eu quero ser a pessoa que faz você suar.
Esfregando as mãos na minha calça, meus olhos se arregalaram. — Oh, meu Deus, eu estava suada?
Kellan agachou-se para encontrar meus olhos, os lábios franzidos. Rindo da expressão em seu rosto, eu exalei um fôlego calmante e enrolei meus braços em torno de seu pescoço. — Eu sou a sua maior fã, Kellan Kyle. — Inclinando-me, eu beijei-o. — E não se esqueça disso.
Languidamente me beijando de volta, ele murmurou: — Bem, eu faço tudo para agradar os fãs. — Ele deslizou sua língua em minha boca, mas eu dei um tapinha no ombro em princípio. Ele riu, puxando meu corpo contra o dele e eu derreti, deixando sua paixão escoar em mim. Minhas mãos enrolaram em seu maravilhoso cabelo, eu me perdi no momento, em seu corpo. Assim, quando o nosso beijo foi se intensificando, e eu comecei a ter esperança de que ele fosse pressionar contra o ônibus e me reivindicar de novo, bateram no seu ombro.
— Uh, cara, é hora de ir.
Nos separamos e olhamos para Evan. Jenny estava ao seu lado, lágrimas ligeiras em seus olhos enquanto ela se agarrava a ele. Atrás dele, Matt estava silenciosamente dizendo adeus a Rachel, ambos levemente se beijando entre palavras que eu não podia ouvir. Griffin tinha Anna pressionada contra o ônibus.
Kellan assentiu enquanto Evan se abaixou e pegou o saco de Kellan para ele, dando-nos alguns momentos extras. Endireitando-me, Evan me deu um rápido abraço de adeus e então ele e Jenny caminharam até as portas do ônibus. Não sendo capaz de ver o seu adeus doloroso, desde que o meu próprio doloroso adeus estava em cima de mim, eu virei minha cabeça de volta para Kellan. Ele engoliu em seco e trouxe de volta os olhos para mim. Pegando meu rosto com suas mãos, ele olhou meu rosto, memorizando-o. — Isso não é um adeus, tudo bem? Não há despedidas... Não entre nós. — Sussurrando intensamente, ele abaixou a testa para colocá-la contra a minha. O cheiro dele tomou conta de mim e eu inalei, saboreando-o. Lagrimas já estavam ardendo em meus olhos quando ele continuou. — Essa turnê é só como eu estar indo para outro show... um muito longo. Mas quando acabar, eu estou voltando para casa, para escorregar em sua cama quente e convidativa, como eu sempre faço...
Eu assenti, não tendo quaisquer palavras.
Ele engoliu em seco novamente e fechou os olhos. — Eu ainda vou estar com você a cada noite, Kiera. Todas as noites, não importa onde eu esteja, eu estarei engatinhando na cama com você. Nossa cama vai ser muito maior, com quilômetros de largura, mas ainda vai ser apenas eu e você dentro dela... Ok?
Eu assenti novamente e ele sussurrou: — Isso não tem que mudar nada... se não deixarmos. — Engolindo, ele engasgou, — Então não vamos deixá-lo, tudo bem?
Lágrimas escorriam pelo meu rosto, eu gaguejei, — Tudo bem...
Se afastando, seus olhos úmidos, ele procurou meu rosto novamente. — Você está bem?
Sentindo o peso de sua ausência esmagando em cima de mim, eu engasguei com um soluço. Me odiando, mas não sendo capaz de parar as palavras, eu balancei minha cabeça em suas mãos. — Não, não, eu não estou bem. Eu mudei de ideia. Eu não quero que você vá. Eu não quero isso. Eu não quero que você saia. Eu quero que você fique aqui comigo. Eu quero que você desista de tudo e fique aqui comigo... por favor.
Havia lágrimas correndo pelo meu rosto quando eu comecei a chorar. Eu odiava que meus sentimentos estivessem saindo desta forma. Eu realmente não queria que ele desistisse dos seus sonhos... Eu só não queria vê-lo ir. Eu o amava muito.
Surpreendentemente, ele exalou no que parecia alívio. Sorrindo suavemente, ele limpou as lágrimas para fora das minhas bochechas. — Bom, eu estou contente de ouvir você dizer isso. Eu realmente pensei que isso não estava afetando você. — Ele me beijou duas vezes, em seguida, se afastou e segurou meu olhar. Meus soluços pararam ao olhar em seus olhos. — Eu também te amo, Kiera... muito. — Balançando a cabeça, seus olhos umedecendo novamente, ele acrescentou, — Eu vou sentir sua falta... a cada segundo.
Eu assenti e engoli em seco, tentando controlar meus sentimentos explosivos. Senti como se eu estivesse indo quebrar em histeria a qualquer segundo, e eu não queria que nosso último momento fosse assim. Mesmo se tivesse reafirmando a ele minha dor, eu não queria afogá-lo em lágrimas. Isto era uma boa coisa para ele, uma coisa emocionante. Eu queria que ele fosse embora feliz, sabendo que eu estaria aqui quando ele voltasse. E como Jenny estava sempre a dizer-me, eu tinha que ter fé de que ele voltaria.
Fechando os olhos, tentei imaginar o inverso deste momento, seis meses a partir de agora, quando ele estivesse voltando para casa. Nos abraçaríamos. Nos cobriríamos de carinho. Então eu pararia com a minha relutância em me mudar com ele e iríamos para casa juntos. Então nós faríamos amor por horas. Apenas nós dois, torcidos entre lençóis, gemendo de paixão. Isso me acendeu um pouco já, só de pensar nisso. Nós apenas teríamos que passar por esse inverno e então nós nos reuniríamos na primavera... como no ano passado.
Pensar no inverno fez meus olhos se abrirem. — Você não estará aqui, — eu sussurrei.
Ele enrugou sua testa, não seguindo a minha vaga declaração. Balançando minha cabeça, eu esclareci. — Este será o nosso primeiro Natal juntos... e... você não estará aqui
A tristeza ameaçou levar-me sobre a borda novamente, mas ele sorriu. — Eu não vou estar trabalhando durante as férias. Eu terei uma folga.
Eu suspirei. — Mas quem sabe onde você vai estar. Você não poderia voar todo o país apenas para passar alguns dias comigo.
Franzindo a testa, ele encolheu os ombros. — Por que não? As pessoas fazem isso o tempo todo.
Dei de ombros, sentindo-me como se fosse muito aborrecimento pedir-lhe para saltar em um avião, não uma, mas duas vezes, durante o período mais movimentado do ano. Inclinando a cabeça para mim, ele torceu o lábio. — Onde você vai estar para o Natal?
Balançando a cabeça, eu dei de ombros novamente. — Com a minha família em Ohio, eu acho. Provavelmente vou passar as férias de inverno lá.
Ele acenou com a cabeça, o seu sorriso alargando. — Então eu vou te encontrar lá... em Ohio.
Eu levantei uma sobrancelha para ele, balançando a cabeça. — Kellan...
Ele me interrompeu com um beijo rápido. — Não, eu sempre quis conhecer seus pais, ver a sua cidade natal. — Se afastando, com o rosto animado, ele sorriu largamente. — Quando chegar a folga, eu vou estar com você. — Ele balançou a cabeça, seus olhos brilhando. — Nós vamos ter o Natal com sua família. Vai ser ótimo, Kiera.
Suspirando, imaginando-o sentado no sofá dos meus pais, tomando gemada. Assenti e mordi o lábio. — Tudo bem... está combinado.
Nós dois nos sentimos melhor, nos beijamos novamente por alguns longos segundos. Membros de bandas passavam por nós enquanto nós não verbalmente dizíamos adeus, mas ignoramos eles. Eu até consegui ignorar Griffin agarrando minha bunda e murmurando no meu ouvido: — Sim, Kellan... Deus, sim. — Então nós estávamos sozinhos e o motorista do ônibus estava batendo em Kellan para ele entrar ou ele o deixaria aqui.
Suspirando, nos separamos... pela última vez. Eu não queria pensar nisso dessa maneira, mas lá estava ele, o último beijo que teríamos no que eu sabia que iria sentir como se fosse uma eternidade. Engolindo, ele acenou para mim e deu um passo para trás. Nossas mãos arrastando por todo o braço do outro e levou toda a força de vontade que eu tinha para não segurar as pontas dos dedos enquanto as nossas mãos se separavam.
Eu não queria, mas um soluço saiu de mim, quando sua pele deixou de tocar a minha. Mesmo que tivesse feito planos para vê-lo outra vez, era quase como se as coisas estivessem mudando de forma irrevogável. Nós nunca seríamos Kiera e Kellan novamente não... como éramos de qualquer maneira. Eu esperava que o novo Kiera e Kellan fosse melhor, mais forte, mais confiante do outro... mas eu não tinha como saber com certeza onde iria acabar. E o desconhecido é uma coisa terrível.
Kellan ajustou a alça de sua guitarra em suas costas, em seguida, entrou em seu ônibus e fora da minha vista. Jenny, Rachel e Anna chegaram e se amontoaram em torno de mim. Janelas abertas ao longo dos lados do ônibus, e caras estranhos se inclinando para acenar para meninas estranhas. Então nossos D-Bags apareceram perto da parte traseira. Kellan inclinou-se com os cotovelos sobre o vidro, levantando sua mão em um aceno pequeno. Com lágrimas em meus olhos, eu acenei de volta.
Com todas nós fungando, vimos desanimadas quando o ônibus rugiu para a vida. De braços dados com Anna e Jenny, Rachel inclinada em Jenny, todas nós suavemente chorávamos enquanto nossos homens partiam para a sua guerra com a fama. Mesmo através de minha tristeza, eu desejei-lhes boa sorte.
Quando o ônibus se afastou, os meninos voltaram para dentro dele, fechando as janelas atrás deles. Todos, menos Kellan. Ele ficou apoiado pela sua janela, me vendo desaparecer enquanto ele se afastava mais rápido e mais rápido. Era tão metafórico, um exemplo físico de tudo o que eu temia que nossa relação se tornaria, que eu não poderia continuar assistindo. Quando ele estava longe o suficiente para não ser capaz de perceber, eu fechei os olhos. Infelizmente, isso foi metafórico também.
Quando eu os abri, os ônibus tinham ido embora, desaparecido da vista, fora para destinos desconhecidos. As meninas vagando ao redor do estacionamento conversaram umas com as outras em grupos antes de ir para seus veículos. A maioria delas parecia bem, como se seus namorados desaparecendo no caminho para a fama e fortuna não fosse grande coisa. Balançando a cabeça em direção as meninas no meio da multidão, eu queria correr e dizer-lhes, "Sobre o que vocês estão tão excitadas? Vocês não sabem as chances de serem substituídas logo que eles ficarem conhecidos?" Mas eu estava tentando manter a minha cabeça em um lugar positivo, por isso eu não fiz.
Fungando, de repente eu queria estar em casa, molhando meu caminho através de uma caixa de lenços de papel. Minhas amigas tinham outros planos, no entanto. Jenny deu um passo em frente de mim, colocando as mãos nas minhas bochechas. Ela estava embaçada em minha visão molhada quando olhei para ela. Sacudindo suas ondas douradas, ela disse, — Kellan deu-me instruções de que eu não estava autorizada a deixar você lamentar depois que ele fosse embora... então pare de imaginar todas as coisas ruins que você está retratando e sorria, assim eu posso lhe dizer que fiz o meu trabalho.
Ela sorriu depois que ela disse isso e eu pisquei. — Ele deu-lhe instruções... sobre como lidar comigo?
Jenny deu de ombros, tirando as palmas das mãos do meu rosto para pegar minhas mãos. Anna riu e colocou o queixo no meu ombro. — Sim, ele falou comigo, também... disse que eu deveria levá-la para sair bastante, certificar que você se divertisse e rebolasse muito. — Olhei para minha irmã e ela riu, rolando seus olhos. — É como se ele te conhecesse ou algo assim.
Rachel calmamente colocou a mão no meu braço e eu olhei para a beleza mestiça. — Ele se preocupa muito com você, Kiera. Ele quer que você seja feliz enquanto está fora.
Piscando para ela, eu balancei a cabeça. — Ele falou para todas vocês? — Elas todas encolheram os ombros e sorriram e eu balancei a cabeça. — Eu não posso acreditar que o meu namorado atribuiu minhas amigas para serem minhas guardiãs... como se eu fosse tomar Prozac e andar nos trilhos de uma ponte uma vez que ele partisse. — Sorrindo, eu ri um pouco. — Isso é estúpido.
Todas riram comigo e eu levei um momento para olhar a cada uma. Mesmo sorrindo, eu podia ver a tristeza em cada uma delas e eu ingeri, lembrando que eu não era a única sofrendo aqui. Colocando meu braço em torno de Rachel, eu perguntei, — Eu sei que não sou a única passando por isso... como vocês estão?
Rachel deu de ombros, sua pele profundamente bronzeada ruborizando. — Tudo bem, eu acho. Matt diz que me ama e que ele não está interessado em ninguém mais. É tudo sobre a música com ele... então, acho que vai ficar bem.
Eu a abracei brevemente, concordando com ela. Matt não era o tipo de cara que ia atrás de garotas quando ele tinha uma o esperando em casa. Mesmo antes de ele começar a namorar Rachel... este não era ele. Jenny diante de mim suspirou melancolicamente. — Eu já sinto falta dele, mas sei que Evan vai voltar para mim. — Ela sacudiu a cabeça. — Nós temos sido amigos por tanto tempo... eu não imagino ele fazendo nada... — ela mordeu o lábio e olhou para Anna, — ...estúpido.
Anna bufou e todas se viraram para olhar para ela. — Bem, Griffin e eu não somos um casal meloso como vocês três são, por isso estou completamente bem. — Sorrindo, ela encolheu os ombros. — Ele me dá o que eu preciso, quando ele estiver de volta, e quando não... — o sorriso dela se arregalou, — há uma abundância de outros que podem.
Ela piscou para nós e eu ri e balancei a cabeça. Pelo menos Anna não era apaixonada por Griffin e não se machucaria por causa de suas... palhaçadas. Eu tinha quase certeza de que ele não iria mesmo tentar ser fiel e comprometido com ela, enquanto ele estivesse viajando. Inferno, ele não era mesmo fiel e comprometido com ela enquanto ele estava aqui! Mas ela não era fiel a ele também e ambos pareciam bem com a situação.
Jenny sorriu e balançou a cabeça enquanto Rachel franziu a testa. Como namorada de Matt, ela provavelmente viu mais de Griffin, uma vez que os primos gêmeos eram praticamente inseparáveis, e se ela fosse parecida comigo, ela provavelmente o achava repugnante. Anna suspirou e deitou a cabeça no meu ombro. — Vou sentir falta dos orgasmos múltiplos, entretanto. — Ela suspirou, tristemente. — Ninguém pode me abalar como aquele menino.
Jenny riu enquanto o rubor de Rachel se aprofundou. Estendi a mão e bati no ombro da minha irmã, empurrando-a para longe de mim. — Eca, Anna muita informação... sério.
Ela riu enquanto eu balancei a cabeça em desgosto. Talvez eu tenha que ir para casa e tomar um banho agora. Eu me sentia um pouco suja só de ouvir o seu comentário, sem falar da imagem visual que eu tinha. Anna riu roucamente, seu dedo dando laços em torno de seus sedosos cabelos perfeitos quando ela levantou as sobrancelhas sugestivamente. Eu ainda estava balançando a cabeça para ela quando meu bolso vibrou.
Um pouco assustada, eu peguei meu casaco e tirei o meu telefone. As palavras mais gloriosas imagináveis estavam piscando na tela - Chamada de Kellan Kyle. Rindo pelas maravilhas da tecnologia, eu apertei o botão de conexão e coloquei o telefone no meu ouvido. — Olá?
Uma voz rouca me cumprimentou, junto com um monte de ruído de fundo; meninos rindo e conversando. — Hey, é muito cedo para sentir sua falta?
Rindo um pouco enquanto Jenny e as meninas me observavam, eu balancei a cabeça. — Não, nunca é cedo demais para isso. Eu também sinto sua falta, Kellan.
Anna revirou os olhos enquanto Jenny e Rachel sorriram. Kellan riu no meu ouvido, o som instantaneamente me levando para o meu lugar feliz. — Bom... é muito cedo para sexo por telefone?
Endireitando-me, eu senti minhas bochechas ficarem vermelhas. — Kellan!
Ele riu ainda mais no meu ouvido e Anna parou de sorrir, levantando uma sobrancelha ao invés. Eu só podia balançar a cabeça para ela, minha mente ocupada demais imaginando o que era exatamente sexo por telefone, já que eu nunca tinha feito isso. Eu não poderia imaginar nada mais embaraçoso, embora... o pensamento de Kellan ofegante em meu ouvido, tocando-se, gemendo meu nome, pensando em mim... enviou uma corrida através de mim.
Mas não havia jeito de eu sequer pensar nisso na companhia que eu estava agora.
Gaguejei alguma coisa para dizer e ele riu, divertido. — Eu estou apenas provocando, Kiera. Estou feliz que você esteja bem. Achei que poderia estar uma bagunça chorando agora.
Relaxando um pouco enquanto Anna, Jenny e Rachel viravam-se para sua própria conversa, dando a Kellan e a mim um pouco de privacidade, torci meu lábio. — Sim, bem, suas recrutas têm feito bem o seu trabalho. — Minha voz saiu um pouco seca e ele riu de novo.
— Bom, então a parte um do meu plano foi bem sucedida.
Eu pisquei, minha cabeça inclinando. — Parte um? Espere... plano?
Vagamente, eu ouvi as meninas começarem a fazer seus próprios planos, principalmente para ir até o Pete, para pegar o equipamento dos caras e movê-los para a casa de Evan, já que Jenny tinha as chaves do seu loft. Meu foco principal era em Kellan, embora... e este plano misterioso que ele tinha.
Rindo um pouco, ele murmurou, — Só uma coisinha para mantê-la ocupada enquanto eu estiver fora.
Eu sorri, imaginando o que ele tinha em mente. — Hmmm, eu vejo. — enquanto Jenny batia no meu ombro, falando que elas estavam indo para lá, eu assenti.
Enquanto eu caminhava até nossos carros, sim, os meninos estavam deixando-nos conduzir seus carros na sua ausência, Kellan suspirou no meu ouvido. — Eu estou gostando deste telefone que você me deu. Isso é bom, ser capaz de falar com você, sempre que eu quiser.
Acenei para Jenny quando ela abriu a porta do carro de Evan, esquivando-se dentro dele com Rachel. Anna me soprou um beijo quando ela abriu a porta da van de Griffin e entrou dentro. Sorrindo do comentário de Kellan, eu abri a porta do Chevelle e sentei. Era estranho estar nele sem ele. Mas com sua voz no meu ouvido e o cheiro residual dele no carro, era quase como se ele estivesse aqui, sentado ao meu lado. Eu sorri quando lhe respondi. — Sim, veja, eu sabia que você ia gostar mais do que das algemas.
— Oh, hey agora... Eu não disse isso. — Ele riu enquanto eu mordi meu lábio. Puxando as chaves do meu bolso, eu torci a ignição, o motor rugindo sólido para a vida.
Kellan suspirou. — Você acabou de ligar o meu bebê?
Eu ri, esperando enquanto Jenny e Anna puxavam seus veículos de suas respectivas vagas. — Bem, eu tenho que levá-la para casa, então... sim.
— Bem, você não deve dirigir e falar ao telefone, então eu vou deixar você ir.
Eu fiz uma careta, desejando por um momento que pudéssemos passar o tempo que estivéssemos separados conectados ao telefone. Eu sabia que era terrivelmente não prático, embora. — Tudo bem... eu te amo.
Ele suspirou, o som um feliz e contente. — Eu também te amo. Vou ligar mais tarde esta noite.
Eu assenti, em seguida, lembrei que ele não podia me ver. — Tudo bem... tchau.
— Tchau.
Ele desligou e o riso incontrolável no fundo desapareceu. Eu suspirei, e depois sorri. Pelo menos eu ouviria dele enquanto ele estivesse fora. E talvez, se eu algum dia me sentisse corajosa o suficiente, a gente tentaria essa coisa de sexo por telefone. Eu era insanamente curiosa para ouvir como ele soaria, fazendo amor a distância... e eu poderia sempre fingir meu final de qualquer maneira.
Suspirando quando coloquei meu telefone de volta na minha jaqueta, meu bolso mais quente apenas por ter a conexão com Kellan dentro dele, eu sorri e passei meus dedos em torno do volante. O poder do carro me lembrava do poder do homem que o possuía. Elegante e sexy, forte e duro, se encaixavam perfeitamente com Kellan, e eu sabia que eu ia pensar nele sempre que eu saísse com seu carro.
Com um humor muito melhor do que eu jamais pensei que fosse possível, eu fui para o Bar do Pete, para remover todos os vestígios de meu namorado de lá. Esse pensamento conseguiu derrubar meu bom humor um pouquinho.
Estacionando no local tradicional de Kellan, eu desliguei o carro. Imaginei seu sexy meio sorriso enquanto eu sentei lá um segundo. Então estavam batendo na minha janela e eu voltei para o presente. Anna sorriu para mim, acenando com a mão em um sinal para eu sair do carro. Inalando o cheiro persistente dele, sabendo que eu precisava obter minhas emoções sob controle, eu abri a porta pesada.
Anna jogou o braço sobre meu ombro, enquanto Jenny e Rachel saiam do carro de Evan, rindo sobre alguma história que elas tinham conversado no caminho. Sorrindo para minhas amigas e família, eu me animei de volta. Quase nosso próprio quarteto, ‘as namorados dos D-Bags’, passamos pelas portas duplas. Quase esperando a reação que Kellan e os caras tinham quando passavam através das portas, eu fiquei um pouco desapontada quando nenhuma pessoa da multidão almoçando olhou na nossa direção.
Troy, de volta às suas horas normais de dia no bar, acenou para nós. Seu rosto estava abandonado, como se ele sentisse falta de Kellan também. Eu quase tive vontade de ir até ele e abraçá-lo, conversar com ele sobre o homem que ambos éramos apaixonados, mas considerando que eu tinha o coração de Kellan e o pobre do Troy nunca teria... eu pensei que poderia ser maldoso. Melhor deixar o homem em paz com a sua tristeza.
Jenny acenou para as garçonetes idosas que estavam aqui desde a concepção do bar, ou assim parecia, enquanto o nosso grupo foi para o palco escuro. A parede preta coberta de guitarras atrás dos equipamentos que estávamos arrumando parecia um pouco melancólica hoje, ou talvez era apenas o meu humor persistente. Dando um passo a frente sobre o gasto palco de carvalho, eu me aproximei do microfone de Kellan, sozinho no centro. Correndo minha mão até o eixo, imaginei os dedos de Kellan fazendo o mesmo.
Torcendo o rosto enquanto a multidão nos ignorava, tentei imaginar o que ele sentia em pé aqui. Com vista para a pista de dança agora vazia, eu tentei imaginá-la cheia de pessoas, como normalmente era quando os meninos tocavam. Apenas o pensamento fez meu estomago torcer. Eu não entendia como ele podia fazer isso. E agora ele estaria tocando em lugares ainda maiores... confundia a minha mente.
Segurando o microfone no topo do palco, enquanto o conjunto de equipamentos era alto demais para mim, eu mentalmente imaginei meu namorado astro do rock.
— Você quer cantar algo, antes de desmontá-lo? — Eu olhei para Jenny. Ela estava me observando enquanto ela girava algumas baquetas da bateria de Evan em suas mãos. Sorrindo enquanto ela caminhava até sentar-se atrás da bateria de Evan, ela apontou para o microfone de Kellan. — Nós poderíamos tocar uma deles. — Ela riu um pouco. — Nós poderíamos ser sua banda cover.
Eu empalideci com a ideia, mas Anna achou que era um grande plano, e imediatamente colocou a alça do baixo de Griffin sobre o ombro. Rindo baixinho, Rachel pegou a guitarra de Matt fora de sua base e colocou a alça sobre seu ombro. Em seguida, todas olharam com expectativa para mim, como se eu fosse realmente a líder desta banda falsa.
Eu balancei a cabeça, mas Jenny começou uma batida com suas varas. Então, todas elas começaram a tocar. Eu estava tão ocupada rindo, que não consegui ficar constrangida. Havia uma coisa que até uma banda cover precisava saber como fazer, para ser bem sucedida, elas precisavam saber como tocar, e nenhuma de nós sabia. Enquanto Jenny fazia batidas aleatórias, Anna tocou qualquer acorde que lhe deu vontade em seu instrumento desligado. Rachel dedilhou o dela como se segurasse um ukulele. Eu sinceramente ri.
Alguns clientes olharam para nós, mas como nada estava ligado, e Jenny estava batendo o conjunto tão suavemente quanto podia, nós realmente não estávamos fazendo muito barulho. Eles logo voltaram para suas refeições e conversas. Ainda curiosa sobre como era ser um astro do rock, sobre como eles se sentiam, eu fechei meus olhos e comecei a cantar uma das musicas de Kellan. Bem, não bem cantar mais murmurar, minha voz quase perdida no caos que nos cercava.
Ouvindo as minhas companheiras de banda rindo, eu abri meus olhos. Elas estavam sorrindo para mim, balançando seus instrumentos - seus instrumentos emprestados. Sorrindo, com a coragem crescendo mais enquanto eu permaneci ali, eu tirei o microfone do pedestal e aumentei minha voz... um pouquinho.
Imitando os movimentos que eu tinha visto Kellan fazer mil vezes, eu comecei a fingir que eu era ele. Meus olhos olharam para o espaço vazio onde a multidão estaria, e imaginei-os lá, torcendo por mim. Eu mesmo retratei Kellan entre eles, sorrindo e balançando a cabeça para mim. Concentrei minha atenção na imagem mental que eu tinha dele, tentando ser sexy para ele, pois ele muitas vezes era para mim.
Minha versão imaginada de Kellan sorriu mais largo e mordeu o lábio. Ouvi um assobiou de incentivo por trás de mim e a imagem dele na minha cabeça desapareceu. Eu ri para a Anna, acenando com a cabeça para mim quando ela falsificou seu caminho tocando um clássico D-Bag. Minhas bochechas aquecendo, eu mudei para ver Rachel, alegremente tocando como se nós estivéssemos fazendo uma performance em acampamento de verão. Jenny atrás de mim começou a tocar uma versão de um desorganizado solo e eu ri da bagunça musical que estávamos fazendo.
Quando a música acabou, eu fiz um pequeno arco e as meninas se juntaram a mim. Do outro lado do bar, ouvi um pequeno aplauso. Olhando para cima, Troy estava batendo palmas, sorrindo para nós. Eu ri, inundações de constrangimento em mim, mas impedi que me absorvesse completamente por um flash de orgulho. Eu tinha feito isso. Eu cantei no palco. Tudo bem que não estava ligado e ninguém, além de Troy tinha realmente ouvido, mas ainda assim, eu senti que poderia riscar isso fora do minha lista agora.
Kellan estaria tão orgulhoso. Eu não podia esperar para contar a ele.

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