Capítulo 9 - Uma Noite para Lembrar
Com o jogo de dados
retomado, o riso que restava morreu com a saída de Griffin. Pisquei e vi o
assento vazio de Kellan rapidamente tornar-se ocupado por um rapaz ainda jovem,
que parecia inteiramente muito jovem para estar aqui. Caminhando ao redor de
onde eu estava sentada, levando para longe alegremente minha bebida frutada,
Kellan estendeu a mão para mim. — Dança comigo, menina bonita? — Kellan
levantou uma sobrancelha depois que ele pediu, e eu juro que ouvi alguém
suspirar... ou talvez eu fiz. Meu cérebro bêbado não poderia realmente dizer
mais.
Assentindo, peguei sua
mão e deixei ele me puxar para cima. O álcool no meu sistema pareceu correr
para a minha cabeça, quando troquei de posição. Eu estava me sentindo muito
tonta sentada à mesa. De repente, de pé, sentia-me arrasada.
Eu ri e tropecei um pouco
quando Kellan passou os braços em volta de mim. Tropeçando um pouco em si
mesmo, ele perguntou: — Você está bem?
Eu ri e acenei com a cabeça novamente, quando ele me ajudou a dar
alguns passos para longe da mesa aplaudindo. O pobre rapaz, que tinha acabado
de sentar, foi se encolhendo, enquanto olhava para o montante deixado em seu
copo de plástico. Senti simpatia instantânea por ele, desde que o rolo tinha
acabado comigo. Curiosamente, eu queria dar-lhe um grande abraço e dizer-lhe
que tudo ficaria bem. Eu até dei um passo embriagado na direção dele antes de
Kellan puxar meu braço na outra direção. — Por aqui, querida.
Deixando o jovenzinho ao
seu destino escolhido, eu virei de volta para Kellan. Rindo, eu enrolei meus
braços ao redor de sua cintura. Tropeçando com passos erráticos, fizemos nosso
caminho para o centro da sala de estar cheia. Pessoas desejavam a Kellan boa
sorte sempre que passavam por ele, mas os olhos de Kellan nunca deixavam os
meus quando ele os reconhecia. Era como se estivéssemos sozinhos nesta casa
repleta de estranhos.
Com uma batida pesada
batendo num ritmo sedutor, as mãos de Kellan deslizaram por mim até meus quadris.
Meu corpo extrassensível sentia cada parte que ele tocava. Era quase como se
ele estivesse arrastando uma corrente elétrica suave em cima de mim, uma
sensação de formigamento ficava um tempo depois de seus dedos passarem. Quando
ele colocou uma de suas pernas entre as minhas, forçando nossos corpos para
ficar em cima do outro, eu engasguei. O formigueiro tinha mudado a um incêndio
total.
Nossos quadris se moveram
no tempo da batida de um modo tão íntimo que eu deveria ter ficado constrangida
- deveria. Uma das maravilhas da mente turva pela bebida... pequenas coisas
irritantes como inibições voam para fora quando o álcool voa para dentro.
Quando as mãos de Kellan continuaram a acariciar meu corpo, a palma da mão
correndo até a frente da camisa vermelha do Pete, ele descansou sua testa
contra a minha. Mais nos esfregando do que dançando, respirávamos levemente um
no outro. Era de enlouquecer, e o resto do mundo caiu para longe.
Quando a mão dele
descaradamente parou no meu peito, seu polegar deslizando para trás e para
frente sobre o local perigosamente sensível, eu gemi. Ele sorriu ao ouvir isso,
mesmo por cima da música. Me sentindo dormente e incrivelmente ligada, eu subi e enterrei meus dedos em seu cabelo
espesso, fechando a distância entre nós e puxando sua cabeça para a minha.
O que quer que Griffin
tinha reclamado estava além de mim, Kellan era fabuloso com a língua. Quando
seus lábios se fundiram com os meus, a respiração tornou-se quase frenética.
Ele apertou meu mamilo entre o polegar e o dedo indicador e eu gemi... em voz
alta. Ele assobiou uma respiração, sua outra mão deslizando por dentro da calça
para descansar sobre o meu bumbum coberto pelo algodão.
Eu queria sua mão do
outro lado. Eu queria tudo de seu corpo sobre o outro lado. Sacudindo a cabeça
para baixo para que eu pudesse gemer em seu ouvido, eu sussurrei, — Eu quero
você... agora. — Bem, eu acho que sussurrei.
Kellan afastou a cabeça e
olhou para mim. O calor em seus olhos era glorioso. Esses olhos de eu-quero-ter-sexo-com-você
tinham uma maneira de transformar o meu interior em melaço, quente e
pegajoso... delicioso. Seus olhos correram pelo meu corpo quando ele ajustou a
forma que nossos quadris estavam alinhados. Ele não teve que dizer uma palavra,
eu podia sentir a massa endurecer em sua calça jeans que estava me dizendo que
ele me queria, também... agora.
Lambendo os lábios, ele
olhou para onde estávamos, cercados por um grupo de pessoas bêbadas dançando no
meio da sala de estar de Matt. Trazendo os olhos de volta para os meus, ele
estendeu a mão para separar os dedos de seu cabelo. Enlaçando nossas mãos, ele
acenou com a cabeça em direção ao corredor.
Inclinando-se para o meu
corpo, ele rosnou em meu ouvido: — Venha comigo.
Deus, eu quase fiz.
Segurando sua mão, mordi
o lábio e assenti ansiosamente. Eu não tinha ideia de onde ele pretendia me
levar ou até mesmo exatamente o que iríamos fazer, uma vez que chegássemos lá,
mas eu realmente não me importava. Eu só queria estar com ele, a sós com ele.
Rindo, eu pressionei em suas costas enquanto ele nos levava
através da multidão de pessoas. Mais pessoas bateram em seu ombro enquanto ele
andava, algumas das meninas eram corajosas o suficiente para arrastar os dedos
para baixo em seu braço sugestivamente. Eu olhei para as meninas, mas Kellan
ignorou, focado em sua tarefa de conseguir um pouco de paz. Quando um trio de
mulheres descaradamente olhou para a bunda, eu quase gritei, — Olhem tudo que
vocês quiserem, é comigo que ele vai transar!
Graças a Deus, Kellan me
empurrou para frente quando eu estava prestes a dizer. Tropeçando um pouco,
esqueci-me. Sorrindo para mim quando eu reajustei o meu pé, ele riu quando ele
conseguiu, finalmente, nos levar para o corredor. Virando para me encarar, ele
levou a mão livre para minha bochecha. Puxando minha cabeça na dele, ele
encontrou meus lábios novamente. Eu gemi com a doçura de seu fôlego. Eu
normalmente não me importava com o cheiro de cerveja, mas Kellan poderia fazer
qualquer coisa sexy.
Kellan me orientou pelo
corredor, ocasionalmente topávamos com alguns foliões que não se moviam de lado
rápido o suficiente. Ele parou ao lado de uma porta fechada. Eu não sabia que
porta era ou para onde ela levava, e quando sua língua sacudiu junto a minha,
eu não me importei, contanto que ele abrisse em breve.
Não conseguindo abrir em
sua primeira tentativa, Kellan tentou novamente. Ele finalmente conseguiu abrir
a porta em sua terceira tentativa e correu para dentro. Fechou cegamente,
sacudindo o interruptor de luz em seguida. Quando Kellan trancou a porta, olhei
rapidamente o quarto em que estávamos. Minha cabeça leve como o ar esperava que
não fosse o de Griffin. Felizmente não era... era o banheiro.
Franzindo a testa, eu
olhei para Kellan. — Este é o banheiro.
Ele assentiu, sua boca se
abrindo enquanto ele olhou nos meus lábios. — Sim, eu sei.
Eu queria protestar ou
algo assim, mas sua boca voltou a minha e o único som que eu fiz foi um gemido
de prazer. Querendo tanto ele que eu doía em todos
os lugares, eu joguei minhas mãos novamente em seu cabelo e
pressionei meu corpo contra o dele. Nossos lábios estavam frenéticos quando a
paixão dentro de nós transbordava.
Quase ultrapassando o
desejo, eu rosnei: — Você sempre me faz sentir tão bem... Eu vou fazer você se
sentir bem, também, Kellan. Eu te quero tanto.
Ele ofegou quando meus
lábios se deslocaram para o seu pescoço. Kellan fechou os olhos e deixou a
cabeça cair para trás. — Oh Deus... Eu adoro quando você está assim.
Inspirando pesado, eu
olhei para ele. — Assim como... bêbada? — Eu comecei a rir, mas sua pele estava
me chamando e em vez disso, eu passei a ponta da minha língua ao longo de sua
garganta.
Ele sussurrou em uma
inspiração rápida, em seguida, engoliu em seco. — Não, — ele respirou. —
Confiante... como se você finalmente entendesse.
Eu me afastei para
olhá-lo e ele trouxe a sua cabeça para trás para olhar para mim. — Entendesse o
quê? — Eu sussurrei, lambendo a ponta de seu lábio enquanto eu pressionava meu
corpo dolorido no seu claramente tenso.
Seus olhos se perderam
por um segundo antes de ele reorientar para mim. — Que eu sou seu... que você
pode me tomar... em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer maneira. Que
você possui cada pedaço de mim.
Calor e desejo reuniram
em mim. — Se eu tenho você, então eu quero te tomar... agora... aqui. Eu quero
fazer você vir, — eu murmurei, surpreendendo até eu.
Quando ele deu um sorriso
torto, eu o empurrei contra o balcão, moendo meus quadris nos seus e puxando a
sua cabeça para mim. Eu o queria tanto que nem sequer me incomodava mais que
estávamos em um banheiro minúsculo, no meio de uma festa barulhenta. Eu gemi em
sua boca, ofegando com a necessidade de sua língua roçando a minha. Sua
respiração era igualmente rápida quando ele segurou minha bunda, puxando-me
mais apertado em seu corpo totalmente pronto.
— Deus... sim. Eu preciso de você, Kiera, — ele respirou em minha
boca. — Você pode sentir o quanto eu preciso de você? — Eu só consegui gemer em
resposta, meus dedos deslizando pelo seu peito para soltar debilmente o botão
segurando sua calça jeans fechada.
Pessoas batiam e batiam
na porta, mas ignorávamos e eles finalmente se afastavam, resmungando algo que
minha mente tonta não poderia entender no meio da música alta na sala de estar.
Com nossas respirações e corações acelerados, nossas bocas atacaram uma a
outra. Enquanto meus dedos dormentes tentavam, sem sucesso, abrir sua calça,
suas mãos deslizaram até minhas costelas, varrendo minha camiseta com ele.
Desistindo do botão, já que os meus dedos bêbados nunca poderiam abri-lo, eu o
ajudei a tirar minha camisa sobre a minha cabeça.
Minhas mãos desceram para
sua camisa quando a batida explodiu através da porta. Em poucos segundos o
peito nu estava diante de mim e eu pressionei nossos estômagos juntos, curtindo
o calor similar. Emaranhando minha mão pelos seus cabelos, forcei os lábios de
volta para os meus. Seus dedos deslizaram em meu colar, sentindo a
representação simbólica dele na minha pele. Em seguida, seus dedos caíram para
embalar meu sutiã, beliscando um mamilo. Eu gritei, o som ecoando no quarto
minúsculo.
— Uh, Kellan? Você está
aí?
Uma voz por trás da porta
quebrou através dos nossos gemidos de paixão, mas eu estava muito bêbada para
me preocupar. Eu ignorei a pessoa irritada, tanto como Kellan. Sua boca se separou
da minha, varrendo o cálice do meu sutiã de lado para travar em torno de um
mamilo, sua língua rodando em torno do pico rígido. Gemendo, eu segurei a
cabeça para mim e enterrei meus quadris nos dele, precisando sentir a dureza
maravilhosa, essa conexão cheia de promessas eróticas.
— Cara, Kellan, eu sei
que você e Kiera estão aí... as pessoas viram vocês virem para aqui. Abra a
porta.
Xingando, Kellan se separou de mim. Eu imediatamente fui para sua
boca, mas ele me empurrou um pouco para trás e abriu a porta do banheiro ao
lado de nós. Com a porta um pouco aberta, ele fez uma careta para a pessoa do
outro lado.
— O que, Matt?
Eu coloquei minha cabeça
no peito de Kellan e olhei fixamente para Matt olhando para nós através da
fenda na porta. Ele não parecia feliz. — Você está prestes a transar no meu
banheiro?
Sem perder o ritmo,
Kellan respondeu com: — Sim, — E começou a fechar a porta. Com a minha mente
bêbada achei engraçado e comecei a rir.
Matt parou a porta com a
mão. — Kell, só temos um banheiro. Eu não quero as pessoas fazendo xixi na
minha pia da cozinha.
Suspirando em irritação,
Kellan abriu mais a porta e olhou para Matt. Matt olhou para o peito nu de
Kellan, então a minha metade nua, então estalou os olhos para os olhos de
Kellan. Kellan balançou a cabeça e deu de ombros. — Quarto ou banheiro, — foi
tudo o que disse.
Matt franziu a testa e
Kellan repetiu, erguendo as sobrancelhas. — Quarto ou banheiro? Você escolhe,
Matt.
Suspirando, Matt revirou
os olhos. — Tudo bem, mas faça isso rápido.
Sorrindo, Kellan fechou a
porta e trancou-a novamente. Eu ri quando minha mente nadou. Do outro lado,
ouvi Matt gritar: — E limpe quando tiver terminado, porra!
Já ignorando ele, Kellan
e eu voltamos a nos atacar de novo. Meu corpo acelerado respondeu
instantaneamente para qualquer lugar que ele me tocava. Eu estava em chamas
quando seus dedos percorreram meu sutiã. Eu gemi, — Sim, — bastante alto,
enquanto sua boca me tomou. Empurrando contra ele, eu tentei desfazer as suas
calças novamente.
Ele riu quando continuei sem sucesso. — Você nunca poderia me
despir bêbada, — ele murmurou, soltando o botão e empurrando o jeans para
baixo.
Não respondendo, minha
mão deslizou para sua cueca. Agarrando a espessura que eu queria mais do que
tudo, eu apertei a base. Ele choramingou e me empurrou contra a parede. Minha
cabeça bateu levemente quando eu esbarrei nela. Eu me ouvi murmurar: — Sim, —
de novo, mas quase senti como se outra pessoa estivesse dizendo. Ofegando no
meu ouvido, seus dedos trabalhavam na remoção do resto das minhas roupas.
Quando eu deslizei minha mão para cima e para baixo no comprimento duro dele,
ele arrancou minha calça jeans, empurrando-a duramente dos meus quadris.
Afastando-se de mim, ele
tirou minha mão de si mesmo para que ele pudesse tirar meus sapatos e rasgar
minhas calça e calcinha das minhas pernas. Completamente nua diante dele, e
muito bêbada e cheia de tesão, eu passei os dedos no meu próprio corpo.
Xingando baixinho, ele tirou os próprios sapatos, então o resto de suas roupas.
Lambendo meus lábios com a visão dele, eu gemi que eu queria ele em mim. Ele
ecoou ao redor da sala e eu sorri.
Sorrindo diabolicamente
para mim, seus olhos desfocados, ele sacudiu a cabeça. — Ainda não.
Eu fiz uma careta quando
me inclinei contra a parede, observando-o de pé diante de mim, mas muito longe
para o que eu precisava. Então, ele caiu de joelhos na minha frente. Minha
cabeça lenta não conseguia descobrir o que ele estava fazendo, especialmente
quando ele agarrou minha perna e puxou-a por cima do ombro. Eu percebi
exatamente onde sua cabeça estava agora, quando ele trouxe sua boca direito
para o meu núcleo dolorido.
Chorando, eu bati minha
cabeça contra a parede novamente. Parecia incrível, e enquanto ele chupava,
rodava e acariciava a parte mais sensível de mim, eu fazia ruídos que teriam me
enterrado a cabeça na vergonha em um dia normal.
Assim quando eu estava
gemendo o nome dele, balançando os quadris contra ele, ele se separou de mim.
Tropeçando um passo para trás, ele trouxe sua boca de volta para a minha e enfiou a língua dentro. Eu emaranhei
meus dedos em seus cabelos, puxando-o para o meu corpo.
Parecia uma calma mortal
na casa. Eu não poderia nem mesmo ouvir a batida da música mais, mas eu não
poderia ter me importado menos, eu precisava dele tanto. Gemendo, eu agarrei
sua massa pulsante e tentei leva-lo para onde eu precisava dele. Ele
teimosamente tirou minha mão... provocando. — Eu quero você dentro de mim...
agora, — eu implorei, ofegante.
Me puxando para longe da
parede, ele tropeçou um passo para trás. Seu dedo desceu para provocar a minha
carne molhada e eu gritei. — Oh Deus, por favor... me toma, Kellan.
Murmurando: — Sim, — para
si mesmo, ele beijou meu pescoço, a minha clavícula, e para baixo para os meus
seios novamente. Girei contra seus quadris, desesperada por mais. Eu estava
quase pronta para o clímax da antecipação apenas.
Andando para trás, Kellan
tropeçou em algo e sentou-se. Ele olhou ao redor, surpreso, depois riu quando
percebeu que estava sentado no vaso sanitário fechado. Ele sorriu, olhando para
mim, mas eu não conseguia mais sorrir. Eu tinha uma dor que eu precisava que
ele cuidasse satisfatoriamente.
Abrindo os quadris, eu me
abaixei para ele. Ele parou de sorrir quando me penetrou. Fechando os olhos, ele
chupou em uma respiração rápida através de seus dentes e deixou cair a cabeça
para trás de uma pilha de toalhas atrás dele. — Oh Deus, Kiera... sim.
Observando-o atentamente,
eu balancei meus quadris. A sensação dele em mim foi a coisa mais gratificante
que meu corpo embriagado tinha experimentado. Ele encolheu-se em êxtase,
mordendo o lábio. Eu sorri, amando como eu o afetava, e amando como ele me
afetava também. Balançando contra ele de novo, eu arqueei as costas e gritei
seu nome. Ele abriu os olhos e olhou para mim. — Você é linda, — ele murmurou,
acariciando meu peito, meus quadris.
Mordi o lábio com suas palavras, balançando contra ele novamente.
A sensação aqueceu meu núcleo dormente e eu rapidamente senti o desejo subir a
um nível quase doloroso. Soltando a minha cabeça para trás, eu gritei
repetidamente em um ritmo galopante. Eu não conseguia parar... me sentia tão
bem. Eu estava tão perto.
— Foda-se, — ele
murmurou, sentando-se a chupar meu peito novamente.
Eu gemi por como essa
palavra era deliciosa, mas franzi a testa em princípio. — Não xingue, — eu
murmurei, pressionando-o mais para que ele deslizasse ainda mais profundo
dentro de mim. Ficando um pouco em pé, eu usei o meu peso para me bater contra
ele. Foi duro, profundo e intenso.
Ele se encolheu e ofegou,
agarrando meus quadris encorajador. — Eu sinto muito... porra, eu sinto
muito... só por favor, não pare. — Ele puxou meus quadris em seu corpo em um
ritmo mais rápido do que eu estava indo e eu o acompanhei.
Sentindo-me estranhamente
selvagem e desenfreada, eu rebolava contra ele, batendo o meu corpo contra o
dele. Ele estava gemendo tão duro quanto eu, quando eu sentia o orgasmo se
aproximando. Pelo olhar em seu rosto, eu sabia que ele estava lá também e eu
implorei a ele acaloradamente para vir comigo.
Ele abriu a boca, sua
respiração travando quando eu o senti começando a explodir. Ele gemeu baixo e
intenso logo após, mas o som estava perdido no grito que eu fiz. Agarrei sua
cabeça para mim quando eu bati o meu pico. Eu juro que a minha visão desfocou,
e não porque eu estava bêbeda. Cada fibra do meu corpo formigava com prazer, a
partir de minha barriga e se expandindo para fora. Meus dedos ainda enrolados
quando eu montei a sensação com um coro de — Sim, sim... Kellan... Deus... sim.
À medida que caímos um
contra o outro, segurando o outro apertado, eu pensei ter ouvido uma estranha
espécie de palmas e risos do corredor, mas eu estava longe demais para me
importar.
— Eu te amo, — murmurei, enterrando
a cabeça em seu ombro.
Suspirando contente debaixo de mim, ele descansou a cabeça na
curva do meu pescoço. — Eu também te amo.
Ficamos assim por um
minuto a mais, até que eu comecei a tremer e as pessoas começaram a bater à
porta novamente. Tropeçando ao redor, conseguimos nos vestir com tudo que
estávamos vestindo no começo da festa. Pelo menos, eu esperava que sim. Eu
odiaria que Griffin encontrasse qualquer coisa minha que eu poderia ter
perdido.
Quando Kellan abriu a
porta do banheiro e sai com ele, todos os olhos se viraram na nossa direção.
Pisquei, minha cabeça ainda fora enquanto eu me perguntava por que todo mundo
estava olhando para mim. Em seguida, os assobios começaram e as pessoas
próximas de Kellan bateram nas suas costas. Pensando que eles ainda estavam
parabenizando-o por sua próxima viagem, eu dei de ombros e sorri. As pessoas
riram ainda mais com a minha reação.
Reprimindo um sorriso,
Kellan me levou para a sala. Uma vez que estávamos no centro, Griffin se
aproximou de nós. Eu, naturalmente, dei um passo para longe dele, mas com um
largo sorriso, ele deu um passo até mim, entregando-me uma cerveja engarrafada.
— Kiera, eu acho que te amo, — ele jorrou. Encolhendo-me, tomei a cerveja e
bebi, só para ele recuar um passo.
Rindo, Griffin bateu no
peito de Kellan. — Você é o mais sortudo do caralho filho da puta. — Entregando
à Kellan uma cerveja de seu outro lado, Griffin fez uma careta. — Quero dizer,
eu o odiava antes, mas agora, eu realmente não suporto você.
Kellan começou a balançar
e empurrar o ombro de Griffin para longe, olhando várias vezes para mim por
estar preocupado se eu ia começar a ir embora. Minha mente estava muito confusa
para saber o porquê. Balançando a cabeça com os comentários estranhos de
Griffin, eu inclinei para trás a minha cerveja novamente. O álcool tinha
acabado de bater os meus lábios quando Griffin disse: — Isso foi tão quente...
como, topo da escala. Vocês deveriam fazer um filme pornô... eu, com certeza,
compraria!
As pessoas ao nosso redor riram de seu comentário e eu comecei a
engasgar com a cerveja que eu tinha acabado de engolir. Espera? O que Griffin
estava falando? O que era quente? Espere... ele disse pornô? Minhas bochechas
ficaram vermelhas apenas com o pensamento.
Assim que os comentários
e olhares e risadas da multidão começaram lentamente a fazer sentido para mim,
Kellan empurrou Griffin para longe de nós e fez o seu caminho para o estéreo.
Aumentando o volume, ele pulou em uma mesa de café nas proximidades. Com Kellan
dançando lá em cima como se estivesse em um clube no centro, eu parei de tentar
juntar as peças do mistério que era Griffin. Eu realmente não queria pensar
sobre ele e seus comentários rudes de qualquer maneira.
Kellan estendeu a mão
para mim quando um grupo de meninas imediatamente começou a cercar no chão em
torno dele. Rindo, me juntei a ele no mobiliário resistente de Griffin e Matt.
Rindo, Kellan e eu terminamos as nossas cervejas enquanto nós dançávamos.
Kellan cantou todas as músicas divertidas para a multidão, ele cantou as
canções mais doces diretamente para mim, movendo os nossos corpos juntos em um
ritmo que era ao mesmo tempo belo e erótico. Eu finalmente me senti igual a
toda garota linda na sala com o jeito que ele olhava para mim, cantava para
mim. Durante várias maravilhosas e nebulosas horas fomos todos capazes de
deixar de lado os momentos dolorosos que se aproximavam rapidamente com o
amanhecer, quando os meninos estariam saindo, e dançamos o resto da noite. Bem,
o resto da madrugada.
Minha cabeça parecia que
alguém estava batendo em um gongo quando eu acordei grogue no dia seguinte.
Minha boca estava seca, também. Tão seca, que doía. Eu queria água, mas eu
estava com muito medo de me mover. Eu não queria que a minha cabeça batendo se
transformasse em um estômago girando.
Espreitando um olho
aberto, eu arrisquei um olhar para o meu ambiente. Eu realmente não vi nada,
além do corpo onde eu estava esmagada. A t-shirt enchia a maior parte da minha
visão e eu congelei, tentando lembrar como e quando eu tinha adormecido. Tudo a
partir de ontem à noite estava tão borrado que eu não tinha certeza de onde eu
tinha adormecido.
Na esperança de que o corpo deitado embaixo de mim fosse Kellan,
eu tentei levantar minha cabeça. O gongo aumentou em volume, a minha visão turva.
Finalmente, eu fui capaz de me concentrar em um par de lábios perfeitamente
gordos. Expirando em alívio quando peguei na familiaridade do rosto de Kellan,
concentrei-me no resto do meu corpo.
Um pouco dolorida, eu
estava deitada em cima de Kellan, quase da cabeça aos pés. Estávamos aninhados
em um longo sofá estreito, Kellan a apenas alguns centímetros de distância da
borda. Não era o meu sofá berrante ou o irregular de Kellan também. Meus braços
estavam pesados quando eles repousavam sobre o seu peito. Minhas pernas
pareciam de chumbo enroscadas com as dele. Mesmo minhas partes femininas
sentiam-se sobrecarregadas... embora, eu não tivesse certeza do porquê.
Eu tinha certeza de que
eu estaria sentindo o excesso da noite anterior nos próximos três dias. Gemendo
baixinho, senti os braços quentes ao redor dos meus apertando minha cintura. —
Bom dia.
Vacilando um pouco com
suas palavras suaves, eu fechei os olhos. Espreitando apenas um aberto, olhei
para ele. — Eu estou aqui, você não tem que ser tão barulhento, — sussurrei.
Rindo quando ele esticou
o corpo sob o meu, ele abriu os olhos para olhar para mim. Trazendo uma mão
para passar um dedo de volta através do meu cabelo, ele silenciosamente
sussurrou: — Como você se sente?
Encolhendo-me, eu me inclinei
em sua mão e ele gentilmente segurou a minha cabeça. Eu estava imediatamente
grata, pois eu não tinha força para mantê-la erguida mais. — Como se uma banda
fixasse residência em minha cabeça.
Ele sorriu, parecendo
cansado, mas em muito melhor forma do que eu. Ele olhou para o meu corpo. —
Como está seu estômago?
Não querendo dar ao meu
estômago a oportunidade de revolta, dando-lhe toda a atenção, eu dei de ombros.
— Está tudo bem... por agora. — Fazendo careta e tentando engolir com a garganta completamente seca,
acrescentei: — Eu estou principalmente com sede.
Kellan assentiu, como se
tivesse esperado isso. — Matt não acordou ainda, mas eu tenho certeza que ele
não se importaria de você conseguir um pouco de água na geladeira. — Ele sorriu
um pouco diabolicamente, em seguida, acrescentou: — A menos que você prefira a
água do banho.
Meus olhos se arregalaram
ao ouvir que ainda estávamos na casa de Matt. Eu supunha que era uma coisa boa,
uma vez que nenhum de nós tinha estado na condição de dirigir na noite passada.
Devemos ter, literalmente, dançado até cairmos. Eu lembrava vagamente de estar
cansada e sentar-me com ele.
Levantando a cabeça de
sua mão, avaliei a expressão diabólica com que ele me olhava. Balançando a
cabeça, com muito cuidado, uma vez que estava latejando, eu franzi minhas
sobrancelhas. — Por que você parece...? — Meus pensamentos se afastaram quando
o seu comentário entrou em meus ouvidos. O banheiro... Memórias indefinidas de
um pequeno lugar fechado ecoando com os sons quentes de sexo encheram meu
cérebro.
Esquecendo a minha cabeça
e minha ressaca, eu me endireitei em seu colo. Ele resmungou um pouco quando o
meu peso caiu em suas partes sensíveis. Com meus olhos arregalados, eu disse a
todo volume, — Fizemos sexo no banheiro?
Nos encolhemos por minha
declaração e eu repensei minha avaliação de que Kellan estava bem. Olhando para
mim, ele riu. Minhas bochechas aqueceram quando eu desesperadamente esperava
que ninguém tivesse me ouvido dizer isso. Lento e sedutor, Kellan murmurou, —
Oh... sim.
Meus olhos se arregalaram
e eu esperava que ninguém na festa soubesse disso naquele momento. Quando
Kellan sorriu para mim, com uma expressão satisfeita deslizando sobre sua dor
momentânea, memórias abriram caminho para a superfície. Memórias de pessoas
aplaudindo... assoviando... torcendo... Griffin...
Minhas mãos voaram para a minha boca quando eu comecei a balançar
a cabeça. — Oh meu Deus. — Lentamente baixando meus dedos, minha cabeça de
repente se sentiu muito bem em comparação com o pavor em minhas veias. Eu
sussurrei: — Todos eles nos ouviram?
Olhando em qualquer lugar
que não fosse eu, Kellan mordeu o lábio. — Bem... nós realmente não estávamos
sendo tranquilos e o banheiro é muito pequeno... então...
Gemendo de novo, eu
deixei cair a minha cabeça em seu peito. — Oh meu Deus, — eu murmurei,
mortificada.
Rindo debaixo de mim,
Kellan esfregou minhas costas. — Não se preocupe com isso, Kiera. Todo mundo me
disse que achou que era quente.
Eu empurrei minha cabeça,
lamentando o rápido movimento, mas precisando encará-lo. — Todo mundo?
Torcendo os lábios, ele
encolheu os ombros. — Só os poucos que eu conversei depois que você desmaiou.
Soltando a minha cabeça
de volta em seu peito, eu gemi. Meu Deus, todo mundo na festa tinha me escutado
ter relações sexuais. E eu estava lembrando mais e mais agora que nós estávamos
falando sobre isso. Tinha sido um bom sexo. Fizemos muito sexo. Fizemos sexo
barulhento! Eu nunca mais poderia mostrar meu rosto em público, muito menos voltar
para o Pete. — Oh, meu Deus...
Ainda rindo levemente
embaixo de mim, Kellan beijou minha cabeça. — Você estava deixando ir, Kiera...
eu gostei. — Quando eu recolhi o meu constrangimento, misturando essa dor com
meu corpo dolorido, Kellan sussurrou: — Foi a primeira vez em um banheiro no
meio de uma festa?
Inclinando a cabeça para
ele, eu levantei uma sobrancelha e franzi os lábios. — Sim, isso foi uma
primeira definitiva.
Sorrindo completamente, ele entrelaçou os braços sobre minhas
costas, puxando o resto do meu corpo até o seu. — Bom, — ele respondeu. Quando
eu franzi minhas sobrancelhas, ele deu de ombros e acrescentou: — Eu gosto de
dar-lhe estreias, lembra?
Não sendo capaz de
evitar, eu balancei a cabeça e sorri para ele. Então, lembrando-me outra coisa,
eu fiz uma careta. — Será que Griffin disse mesmo que precisávamos fazer um
filme pornô? — Kellan torceu os lábios e assentiu. Eu gemi, derrubando a minha
cabeça volta para seu peito. — Ah, porque ele nos ouviu... me ouviu? Maldição!
Kellan riu do meu pequeno
uso de palavrões e esfregou minhas costas suavemente. — Você vai viver, Kiera.
E o lado bom, vai ser uma noite que você provavelmente nunca irá esquecer. — Eu
levei um segundo para dar uma olhadela para cima e sorrir para ele antes de
abaixar a cabeça novamente em seu peito. Ele estava definitivamente certo sobre
isso... eu nunca iria esquecer Griffin me dizendo que ele ficaria feliz em
comprar o meu vídeo de sexo. — E não tenha vergonha... eu não tenho.
Eu levantei minha cabeça
para olhar para ele novamente e ele alegremente balançou a sua. — Você estava
quente, e cada indivíduo naquele lugar queria ser eu naquele banheiro. Eu não
me sinto nem um pouco ruim que todo homem estava com ciúmes, — ele agarrou meus
quadris, me puxando para ele, — enquanto você é só minha.
Sorrindo, eu balancei
minha cabeça. — Eu sou.
Erguendo a cabeça para me
beijar de leve, ele sorriu. — Bom.
Aconchegando-me de volta
para baixo com ele, eu tentei deixar a noite bêbada ir, então eu poderia
concentrar-me no momento atual. Eu teria uma eternidade para me bater com a
situação humilhante que eu me coloquei em uma festa de despedida enorme, mas eu
só tinha algumas horas com o homem que tinha o meu coração, o homem que me
roubava o fôlego.
Suspirando, eu
aconcheguei minha cabeça em seu peito e tentei não pensar sobre ele ir embora.
Eu não poderia, no entanto, era muito difícil. Em vez disso,
eu me concentrei no que meu corpo estava me dizendo, eu precisava
de água... e aspirina. Enquanto ele esfregava minhas costas e beijava minha
cabeça, murmurei: — Você quer água? Eu poderia trazer-lhe alguma coisa?
Se esticando debaixo de
mim novamente, ele inalou uma grande respiração. — Não, mas eu poderia fazer um
pouco de café... Eu vou com você.
Eu assenti e preparei o
meu corpo para se mover. Kellan era tão confortável para deitar-se, meu corpo
se rebelou, queria ficar exatamente onde estava. Kellan riu poucos momentos
depois, quando eu ainda não tinha me movido. — Precisa de ajuda? — Ele
sussurrou.
Eu sorri, minha cabeça ainda
descansando contra seu peito, quase em cima da tatuagem do meu nome. Seus
braços me segurando perto de seu corpo, ele se sentou. Eu podia sentir seus
músculos flexionando sob suas roupas e eu não pude deixar de imaginar o corpo
duro em seu estado natural, completamente nu.
Eu ri quando ele nos
colocou de pé, então gemi quando minha cabeça reclamou em voz alta sobre o novo
ângulo, preferindo deitado. Mordendo meu lábio, eu balancei um pouco sobre os
meus pés. As mãos de Kellan massagearam as minhas têmporas e eu sorri para ele
com gratidão - era maravilhoso contra meu latejante crânio. Seu rosto estava
cansado, mas ainda perfeito. Ele não se parecia com um homem que teve álcool
durante toda a noite. Com o cabelo todo louco de dormir no sofá, e leve barba
ao longo de sua mandíbula, ele parecia... gostoso.
Eu olhei para longe de
sua perfeição, tendo certeza que eu não parecia tão... gostosa. Seus lábios
quentes descansaram na minha testa por um segundo, então ele me puxou para a
cozinha. Passamos em torno de pessoas deitadas no chão. Aparentemente, nós não
éramos os únicos que tinham dormido aqui. Mesmo na cozinha, ainda havia
foliões. Um par deles estava jogando cartas na mesa, pôquer, pelo que eu
poderia ver. Felizmente, não Strip Pôquer, uma vez que o indivíduo e a menina
ainda estavam vestidos.
Kellan acenou para eles
quando eles piscaram e olharam em volta, como se tivessem acabado de perceber
que era a luz do lado de fora e a festa acabou. Você
realmente acharia que a pessoa roncando no final da mesa teria
mostrado esse fato.
Enquanto eu descansava
minha cabeça cansada em suas costas, Kellan foi fazer um pote de café. Uma vez
que ele provavelmente já acordou aqui em várias ocasiões, ele sabia exatamente
onde tudo estava na casa de Matt. Quando o pote estava finalmente terminado,
Kellan me deu um copo do armário e encheu-o com água. Eu inalei-o; estava com
tanta sede.
Kellan sorriu para mim,
beijando minha cabeça enquanto eu gaguejava em um pouco do líquido descendo
pelo tubo errado. Quando eu estava tentando tossir sem fazer barulho, o que
simplesmente não é possível, Matt se arrastou para a cozinha. Bocejando
enquanto coçava o peito, ele acenou para o par de nós. Lembrando que ele tinha
me visto meio nua na noite passada, eu olhei para longe, meu rosto em chamas,
pois provavelmente eu parecia uma beterraba vermelha.
— Ei, pessoal... bom dia,
— ele murmurou. Cautelosamente, olhei para ele. Bebeu muito na noite passada,
talvez ele não lembrasse.
Encostado ao balcão
comigo em seus braços na frente dele, Kellan acenou com a cabeça para cima. —
Bom dia, como você se sente?
Matt passou a mão pelo
cabelo descontroladamente desorganizado, em seguida, massageou suas próprias
têmporas e eu percebi sua cabeça estava latejando muito. — Ótimo, — ele
murmurou tristemente, abrindo um armário para pegar um copo.
Kellan riu quando ele me
abraçou forte, rodando seus polegares através de meu cinto de fivela. Matt
olhou para o amigo enquanto ele corria um pouco de água fria no seu copo, a
torneira aberta fez minha cabeça gritar e eu coloquei-a de volta contra o ombro
de Kellan, desejando que eu pudesse avançar rapidamente a parte dolorosa da
recuperação. — Deus, é chato quão tagarela você é na parte da manhã, — Matt
murmurou, tomando um longo gole de água. Kellan apenas sorriu mais largo, me
balançando um pouco em seus braços.
Quando Matt fez uma pausa, acrescentou: — Eu espero que você não
seja assim na estrada... isso realmente me dá nos nervos.
Kellan riu e eu fiz uma
careta. Eu não queria pensar sobre essa parte ainda. Matt fez o momento pior,
adicionando, — O ônibus sai em poucas horas, por isso, devemos começar a
acordar as pessoas... Especialmente Griffin.
Kellan suspirou e
assentiu. Mordi o lábio; eu realmente não queria pensar sobre isso
ainda. Finalizando seu copo, Matt franziu a testa para mim. — Você está bem,
Kiera? — Ajustando a minha cara, eu dei-lhe um pequeno aceno de cabeça. Ele
sorriu calorosamente, em seguida, os lábios torceram. — Você, uh... se divertiu
ontem à noite?
Ele perguntou
inocentemente, mas seu rosto corou um pouco quando ele disse isso, e eu sabia
que ele realmente se lembrava. Querendo enterrar a cabeça na areia e nunca mais
sair de novo, eu só lhe dei um pequeno sorriso e guinchei, — Yeah... Obrigada
por nos deixar... vir...
Minha voz sumiu quando eu
percebi o que eu tinha acabado de dizer. As bochechas de Matt ficaram vermelhas
como as minhas provavelmente estavam. Eu rapidamente acrescentei: — Yeah,
obrigada por nos deixar ficar, — mas já era tarde demais... Eu já tinha dito
isso de uma maneira terrivelmente embaraçosa. Matt murmurou algo sobre a
necessidade de se preparar e rapidamente fugiu do quarto.
Kellan atrás de mim se
esforçou para não rir, mas tão logo os jogadores começaram a rir, ele desistiu
de tentar segurar. Torcendo, eu bati várias vezes no seu peito. Ele só riu
mais. Enxugando os olhos, sacudiu a cabeça para mim. — Oh Deus, Kiera, você é
tão bonita.
Eu cruzei meus braços
sobre o peito e tentei me afastar dele, mas ele segurou-me com força, puxando
meu corpo de volta para o seu. Me virando, ele passou os braços em volta da
minha cintura, me segurando no lugar. Suspirando com o olhar de constrangimento
total no meu rosto, ele sacudiu a cabeça. — Eu vou sentir falta do seu
constrangimento adorável. — Ele suspirou de novo, mais triste neste momento. —
Tanto, — ele sussurrou.
Mordi o lábio enquanto eu procurava o seu rosto, sentindo o adeus
iminente no ar. Eu não estava pronta para isso. Eu não queria dizer adeus a
ele. Atirando os braços ao redor de seu pescoço, eu o segurei tão apertado para
mim como eu poderia. Eu o manteria perto de mim para sempre, se houvesse uma
maneira, mas eu sabia que não tinha. Eu tinha que deixá-lo ir. Eu tinha que
dar-lhe o seu sonho, não importa o quanto isso machucasse.
Eventualmente, o resto
dos festeiros acordou e se arrastou para fora, todos eles desejando a Kellan e
Matt um grande momento em sua aventura. Quando os jogadores estavam piscando
para o sol na porta, Evan e Jenny passaram por eles. Sentindo-me suja e
cansada, eu acenei para a Jenny fresca. Ela e Evan claramente não tinham
celebrado tão duro quanto eu tinha.
Vendo meu rosto
desgastado, ela caminhou até o sofá para me dar um abraço, enquanto Evan
animadamente batia nas costas de Kellan. — Está tudo bem, Kiera? — ela riu.
Gemendo, eu coloquei
minha cabeça sobre as almofadas. — Yep. — Olhando para ela, eu fiz uma careta.
— Eu não me lembro de você e Evan saindo ontem à noite?
Suas bochechas coraram um
pouco quando ela olhou para os meninos de pé a poucos metros de distância de
nós. — Sim, bem, você estava um pouco ocupada no momento. — Kellan olhou em sua
direção no meio da conversa e ela sorriu para ele.
Eu cobri meu rosto com as
mãos. Deus, este constrangimento ia durar todo o maldito dia. Rindo um pouco
mais, Jenny puxou minhas mãos para baixo e me deu um sorriso caloroso. — Estou
feliz que você teve um bom tempo, Kiera. — Sacudindo a cabeça, ela acrescentou,
— Evan e eu estávamos com medo que você gastaria todo o tempo deprimindo.
Eu sorri e olhei para
Evan, o tatuado, fofo, punk, rock star com um coração tão grande como Jenny.
Encontrando meu olhar, ele assentiu calorosamente para mim e eu deixei o
persistente desconforto desaparecer. Essas pessoas me amavam, eu não iria
propositadamente me arrepender de um momento com meu namorado. Especialmente já que foi um muito necessário, próximo do
adeus emocional de hoje.
Rachel calmamente se
juntou a nós no sofá enquanto Matt tomava um banho. Eu ansiosamente ouvi a água
que fluía a partir do corredor, me perguntando se eu poderia ser a próxima.
Sentir-me novamente limpa podia ajudar a minha cabeça. Então, é claro, ouvindo
Matt no banheiro me lembrei de estar no banheiro. Assim quando meu rosto estava
ruborizado, Kellan passou de sua conversa com Evan a sorrir para mim, como se
soubesse exatamente onde minha cabeça tinha ido. Mordendo meu lábio, eu desviei
o olhar.
— Kiera, quando Matt
terminar, o que me diz de você e eu fazermos espuma lá em cima?
Franzindo a testa, olhei
para o último membro da banda a entrar na sala de estar. Griffin estava
sorrindo para mim de uma forma que eu não gostava, os seus olhos claramente já
me imaginando no cenário que ele tinha sonhado. Me dando um beijo no ar, ele
acrescentou: — Eu quero ouvir você gemer meu nome como você fez com o de Kell.
Eu estava prestes a
passar por cima e golpear o homem, quando ele foi atingido por cerca de quatro
pessoas diferentes. Minha irmã, sonolenta, arrastando-se atrás dele, bateu-lhe
na cabeça. Jenny ao meu lado jogou um travesseiro do sofá para ele, atingindo-o
no rosto. Rachel ainda entrou na mistura lançando o controle remoto da TV em
seu intestino. Mas Kellan foi o que provavelmente incomodou mais.
Avançando alguns passos
até ele, Kellan pegou uma porção espessa de cabelo dele na altura do queixo e
empurrou o rosto de Griffin no seu. — Pare com isso, Griffin, ou eu vou parar
com isso por você. — Com seus olhos índigo escuros e frios, Kellan procurou o
rosto de Griffin. Pelo frio em sua voz, eu sabia que Kellan não estava
brincando. Ele finalmente teve o suficiente de Griffin me provocando, me
agredindo sexualmente com seus comentários.
Com a tensão acumulada na
sala, Evan colocou a mão no ombro de Kellan, tentando acalmá-lo. Anna ainda
tentou empurrar Kellan um passo para trás, mas com seu rosto de pedra, Kellan mantinha Griffin cerca de uma
polegada longe dele. Os olhos azuis claros de Griffin olharam assustados por um
momento... então ele começou a rir.
— Você quer um beijo, mano? Tudo o que
tinha a fazer era perguntar.
Revirando os olhos,
Kellan finalmente soltou o idiota. A tensão na sala imediatamente dissolveu
quando Griffin dobrou.
— Cara, você devia ter visto a sua cara! Isso foi
incrível! Eu realmente pensei que ia me bater. — Kellan grunhiu e se afastou
quando Griffin ficou em linha reta e passou o braço sobre Anna. Apontando para
Kellan recuando para trás quando ele entrou na cozinha, Griffin riu: — Diga
isso de novo, Kell! — Zombando sua voz, Griffin rosnou, — Pare com isso, ou eu
vou parar com isso por você.
Anna bateu-lhe no peito,
mas riu um pouco também. Suspirando, Griffin balançou a cabeça.
— Ah, isso foi
clássico.
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