Capítulo 7 - Até Breve, Seattle
Acordei com uma sensação no meu peito que beirava o delírio. Hoje é sexta-feira, meu último dia em Seattle. Nesta tarde, eu estaria nos braços de Kellan em Los Angeles. Eu não podia esperar. Saltei para fora da minha cama improvisada e quase tropecei com as meninas esparramadas pelo chão da sala.
Jenny gemeu quando eu bati em seu cotovelo, mas não acordou. Corri as escadas para tomar um banho e me preparar para ir. Anna iria me pegar em breve, e eu queria estar fresca e limpa para o meu reencontro com Kellan. Tinha sido apenas um par de semanas desde que ele me deixou, mas parecia uma eternidade. Isso sempre acontecia quando ele ia embora. A continuidade do tempo parecia depender da proximidade de Kellan, quanto mais longe ele estava, mais tempo demorava a passar.
Quando saí do chuveiro, eu senti o aroma celestial de café acabado de fazer. Minha boca encheu de água com o cheiro, e Kellan veio imediatamente na minha mente... Não que ele realmente tenha saído alguma vez. Ele estava geralmente em algum lugar na parte de trás do meu cérebro, mas o café sempre lhe trazia direto para a frente.
Depois que eu estava vestida e pronta para ir, peguei minhas malas e corri para baixo para deixá-las na porta da frente. A maioria das meninas estava acordada até então, esfregando os olhos, bebendo canecas de café, enquanto elas começaram a colocar suas coisas de volta. Jenny me deu um abraço de um braço enquanto segurava uma caneca de viagem de café para mim. — Anna ligou. Ela está a caminho.
Eu concordei e tomei um gole, ele queimou minha língua um pouco, mas estava gloriosamente cremoso. Jenny olhou em volta para a sala de estar ainda bagunçada. — Eu vou ter certeza de que as meninas cheguem em casa, depois tranco a casa antes de eu sair.
Suas palavras me lembraram de alguma coisa, eu vasculhei a minha bolsa para encontrar o meu chaveiro. Depois de libertá-lo do livro que eu esperando ler no avião, folheei as chaves até que eu encontrei a certa para o Chevelle. — Você pode me fazer um favor hoje? — Jenny assentiu com a cabeça, enquanto lhe entreguei a chave do bebê do Kellan. — Eu fiz um acordo com a oficina abaixo do loft de Evan. Eles vão guardar o Chevelle para mim até eu voltar. Você pode deixar a Babette lá?
Jenny sorriu para o meu apelido para o carro de Kellan. — Claro que sim. Rachel e eu vamos deixá-la lá esta tarde.
Rachel veio para ficar com Jenny e descansou a cabeça cansada no ombro dela. Nós ficamos acordadas até tarde ontem à noite. A beleza exótica soltou um sonoro bocejo, e Jenny afagou-lhe a cabeça escura. Seus olhos amendoados piscaram para mim um momento, então ela levantou a cabeça. Com uma voz calma, Rachel perguntou: — Você se importaria de dizer Olá para Matt para mim? E dizer-lhe... Que eu gostaria de poder estar lá com ele?
A menina recatada mordeu o lábio, e um leve rubor matizou suas bochechas bronzeadas. Eu imediatamente disse a ela que faria. Eu sabia exatamente como se sentia ao estar separado da pessoa que você ama. Era uma merda. Mas Matt e Rachel pareciam ter a coisa de longa distância resolvida, e eu me senti muito bem sobre eles contornando através do estilo de vida louco que os meninos tinham ou estavam prestes a ter.
Eu também me sentia bem sobre o relacionamento de Evan e Jenny. Olhando para a minha melhor amiga, eu lhe disse: — E eu vou dar um grande abraço de urso no Evan por você.
Jenny me deu um sorriso largo e, em seguida, enfiou a mão no bolso de trás. Ela tirou uma caixa verde limão de balas que havia sido achatada e dobrada em três partes. Com um sorriso maroto, ela me entregou. — Você pode dar isto a ele também?
Curiosa, desdobrei o que era uma caixa de jujuba. Enquanto eu redobrava a caixa, perguntei: — Você quer lhe mandar um lixo?
Jenny começou a rir. — Não se preocupe, ele vai entender.
Coloquei a caixa na minha mala, imaginando qual significado da piada interna a qual eu estava sendo a mensageira. Bem, no entanto eu poderia ajudar, era bom pra mim. Evan e Jenny eram meu modelo de casal rock star depois de tudo.
Cheyenne e Kate vieram para me dar abraços de despedida. Enquanto Kate se afastou, ela disse, — Hey, Justin está em Los Angeles agora. Se acontecer de você vê-lo, diga a ele que eu disse... hey?
Ela riu, e seu rabo de cavalo balançou ao redor de seus ombros. Justin era o vocalista de uma banda que já era muito grande - Avoiding Redemption. O grupo de cinco homens tinham sido os únicos a "descobrir" o D-Bags, convidando-os ao longo de sua turnê esgotada. A banda de Kellan foi notada pela indústria naquela turnê. Na verdade, a gravadora de Justin foi quem assinou com os D-Bags. Kate tinha uma coisa com Justin, e acho que Justin tinha uma queda por ela também. Desde que o casal se conheceu, eles trocavam mensagens de texto um com o outro em uma base regular. Seus olhos castanhos dourados brilhavam de emoção quando eu disse a ela que eu ia manter uma vigia nele.
Assim, quando a campainha tocou, Cheyenne me envolveu em um abraço. — Você precisa manter seu pequeno bumbum muito seguro longe daqui, ouviu?
Eu ri para ela enquanto Jenny abria a porta para minha irmã. Minha risada morreu quando Anna invadiu o quarto. Ela jogou dramaticamente sua bolsa sobre a mesa da entrada. — É em momentos como estes que eu realmente desejo poder beber. —, ela murmurou.
— Problema? — Jenny perguntou enquanto ela fechou a porta.
Anna olhou por cima do ombro. — Além do fato de que eu vou matar aquele filho da puta, quando eu chegar a LA?
Ninguém precisou perguntar quem era o filho da puta em questão. Apertando os lábios, Jenny perguntou: — O que... o que ele fez? — Seu rosto estava em branco, como se não houvesse uma resposta sobre a terra que pudesse chocá-la. Eu entendia esse sentimento. Realmente, a pergunta que Jenny deveria ter feito era, o que Griffin não fez?
Sabendo qual era o problema de Anna, eu suspirei. — Não é um grande negócio, Anna.
Ela olhou para mim. O resto das meninas olharam para mim com expressões chocadas. Eu não costumava defender Griffin. — Um menino, Kiera. Ele me deu um menino. Tudo o que eu pedi de presente... desse fiasco, era para ele me dar uma menina, mas o idiota não poderia nem mesmo fazer isso direito.
Franzindo a testa, eu lhe disse: — Não é como se ele pudesse controlar.
Seu olhar gelado parou com minha voz. Quando as outras meninas entenderam a fonte da raiva de Anna, Kate jorrou, — Oh meu Deus! Você vai ter um menino, parabéns! Os meninos são assim a-do-ráveis. — A voz de Kate vacilou quando o olhar de Anna deslocou-se para ela.
Houve um momento de silêncio, então Jenny disse cautelosamente: — Eu tenho certeza que ele vai sair bem. — Anna começou a bater o pé, e Jenny deu de ombros e desistiu. — Você está certa, Griffin é um imprestável.
Anna imediatamente se iluminou. — Eu sei! Certo? — Eu tive que balançar a cabeça para Anna enquanto ela saiu falando do seu namorado por sólidos cinco minutos. Às vezes você apenas quer alguém para concordar cegamente com você, não importa qual é o problema. E mesmo que Anna tenha exagerando com a situação fora de proporção, nenhuma de nós ia argumentar com o fato de que Griffin era de fato um imprestável.
Eventualmente, Anna se acalmou o suficiente para dizer adeus a todas e me ajudar a pegar minhas coisas e colocar no velho Honda de Denny. Bem, ok, ela supervisionou enquanto eu arrumava as minhas malas no carro. Eu tinha duas delas, que eu pensava que eram muito modestas para uma estadia sem dias determinados. Anna tinha três malas e uma mala de mão que extrapolava os limites aceitáveis para encaixar no compartimento de bagagem.
Quando eu estava me sentando em meu lugar e a aeromoça disse-nos para desligar os aparelhos elétricos, meu celular tocou. Pensando que era Kellan, desde que eu tinha apenas mandado uma mensagem a ele para avisá-lo que estávamos prestes a sair, eu discretamente olhei o telefone. Eu sorri, vendo uma mensagem de Denny na tela. Vou sentir sua falta, companheira. Boa sorte e tenha cuidado.
Eu tive de sacudir a minha cabeça com a consideração interminável de Denny. Eu quase mostrei a mensagem para Anna, para talvez mudar a ideia sobre Denny, mas ela iria olhar para o texto e assumir imediatamente que eu tinha dormido com ele na outra noite. Não querendo defender minha inocência outra vez, eu desliguei meu telefone e enfiei-o na minha bolsa.
O vôo para Los Angeles não foi longo, mas eu fiquei batendo os meus pés, brincando com o meu colar em forma de guitarra, e mordendo meu lábio todo o tempo que estávamos no ar. Eu até tentei escrever um pouco, mas não conseguia me concentrar o suficiente e, eventualmente, coloquei o meu caderno a distância. Eu só queria estar com Kellan. Meu coração estava batendo forte no meu peito quando o avião tocou o chão, e eu acho que eu estava respirando mais forte quando finalmente taxiou para estacionar. Anna riu e me disse: — Acalme-se, cão no cio. — Mas eu não conseguia acalmar. E eu não estava com tesão ou qualquer coisa, eu só... precisava dele.
Foi uma bagunça para sair do avião, então eu peguei minha bolsa e corri para a porta antes que Anna sequer se levantasse. Mesmo que estivéssemos sentadas perto do meio do avião, eu era a segunda pessoa a sair. Nervos deslizaram ao redor da minha barriga enquanto eu corri até a rampa. Eu não tinha certeza de como eu iria achar Kellan no mar de viajantes e visitantes deste aeroporto gigante. Eu acho que eu podia mandar uma mensagem para ele se eu não o achasse imediatamente na esteira de bagagem.
Eu irrompi pelo corredor em direção à sala de espera para os visitantes. Fiz uma breve varredura da multidão esperando ansiosamente por amigos e entes queridos, então eu comecei a rir. Kellan estava de pé na frente e no centro, com os braços estendidos para o ar como John Cusack em Say Anything11. Só que ele não estava segurando um boombox estridente de Peter Gabriel. Não, Kellan estava orgulhosamente segurando um cartaz que dizia - em embaraçosas grandes letras pretas - SRA. KELLAN KYLE.
Eu deveria saber que Kellan não seria difícil de detectar. Mesmo sem o cartaz, ele se destacava.
Deixei escapar um estrangulado soluço sorriso enquanto eu corria até ele. Eu simplesmente não podia acreditar que eu estava finalmente com ele, e eu não estava saindo neste momento. Kellan mal teve tempo para soltar o cartaz e me pegar quando eu pulei em seus braços. Eu enterrei minha cabeça em seu pescoço, envolvi minhas pernas em volta de sua cintura, e segurei tão apertado quanto eu podia. Seu perfume masculino, limpo e inebriante, me varreu enquanto suas mãos quentes acariciavam minhas costas. Meus nervos evaporaram-se instantaneamente. Eu estava lá. Estávamos juntos.
Eu me afastei quando senti um baixo riso vibrando em meu peito. Kellan estava radiante quando ele olhou para mim. Talvez fosse minha imaginação, mas seus olhos azuis meia-noite pareciam estar ainda mais profundo na cor, seus cílios maiores. Mesmo a curva de seu sorriso divertido era mais sensual do que eu recordava. Eu não sabia o que era possível, mas ele se tornou ainda mais atraente em minha curta ausência.
— Sentiu minha falta? —, Ele murmurou, inclinando-se em um gesto que dizia claramente, eu quero sentir seus lábios.
Sorrindo, eu fiz. Mesmo sua boca era mais doce, mais suave. Quando sua língua tocou contra a minha e sua mão furtivamente foi até a minha parte traseira, de repente me lembrei que estávamos em um lugar muito público, um lugar cheio de jovens e olhos inocentes.
Contorcendo, me libertei de suas mãos e coloquei os meus pés no chão. Ele franziu a testa para mim, e como se fosse possível, o seu beicinho era ainda mais adorável do que o seu sorriso. — Ei, eu estava gostando disso.
— Sim, eu sei — descansei minha mão em seu estômago, e ele estendeu a mão para pegar meus dedos, sua carranca desapareceu instantaneamente. Ele riu e se abaixou para pegar a sua placa de boas-vindas. Eu tive que resistir ao impulso de correr meus dedos por seu incrivelmente sexy desgrenhado, cabelo. Quando se endireitou, apontei para a placa ostensiva na mão. — Eu gostei do cartaz.
Ele sorriu. — Eu pensei que você gostaria.
Lendo-o novamente, uma vez que pendia de seu quadril, eu fiz uma careta. — Mas, só para você saber, eu não vou ser Sra. Kellan Kyle. É muito antigo.
Kellan olhou para o cartaz em sua coxa, em seguida, olhou de volta para mim. — O quê? É amável receber o nome completo de seu marido, não é? — Seu polegar estendeu para escovar meu anel de casamento quando disse o marido, e o orgulho que sentia por eu ser sua esposa era claro sobre suas feições.
— É machismo, Kellan. Eu tenho o meu próprio nome. Eu não preciso assumir o seu. — Eu alisei minha mão sobre o algodão macio, preto cobrindo seus peitorais. Para fazer meu ponto, eu segui as letras do meu nome junto a tatuagem escondida acima de seu coração. Kellan estremeceu e seus olhos começaram a brilhar. — Só o seu último nome, — eu sussurrei.
O olhar sensual de Kellan derivou para a minha boca. Seus lábios se separaram e, enquanto eu o assistia, extasiada, ele passou a língua sobre seu lábio inferior, em seguida, lentamente arrastou os dentes ao longo. Foi perturbador, para dizer o mínimo.
Uma voz irrompeu sobre o autofalante do aeroporto. — Obrigada, Kiera! Eu quase dei à luz tentando pegar minha bagagem de mão!
Kellan e eu olhamos para a minha irmã com o rosto vermelho. Quando ela pisou em nossa direção, xingando quando uma mecha de cabelo que estava pendurado perto de seu olho se desprendeu. Era uma expressão exagerada que gritava para todos ao seu redor que ela foi colocada para fora. Kellan soltou minha mão e deu um passo na direção dela. — Eu acho que devo ajudar.
— Griffin está aqui? — sussurrei, procurando pelo baixista. Eu tinha certeza que ele sabia que Anna estava vindo comigo.
Kellan fez uma pausa e passou a mão pelo cabelo. — Ele... decidiu esperar na casa. — Ele encolheu os ombros em desculpas.
Eu estava irritada no início, mas depois eu deixei ir. Griffin nunca tinha sido um namorado atencioso. Inferno, Griffin nunca tinha sido um namorado real. Ele era um amigo de foda. Ele já tinha dito isso. Eu pensei que ele ia mudar, uma vez que ele soubesse que Anna estava grávida, talvez crescer um pouco. Mas, como Kellan estava sempre a dizer-me, Griffin era... bem, Griffin.
Levou algum tempo para pegar todas as bagagens, mas, eventualmente, pegamos todas e fizemos o nosso caminho para o carro de Kellan. A gravadora tinha deixado-o dirigir um deles, enquanto a banda ficava na casa. Era um Audi prata conversível. Anna abertamente o acariciou uma vez que ela o viu, mas eu não estava muito impressionada. Kellan parecia muito melhor em seu sólido e elegante Chevelle. Kellan soltou um suspiro quando ele ficou atrás do volante, e eu poderia dizer que ele sentia o mesmo sobre o carro chamativo.
Anna estava quase enterrada na bagagem no banco de trás, já que o porta mala nesta coisa não era muito espaçoso. Mas ela não pareceu se importar enquanto abaixava a janela para olhar ao longo das ruas banhadas pelo sol de Los Angeles. Seu sorriso era enorme quando o cabelo dela voava.
— Eu definitivamente poderia me acostumar com isso —, ela murmurou, descansando a cabeça no lugar.
Tinha estado um dia nublado e com uma garoa em Seattle, - o que deixava os moradores realmente satisfeitos, pois o risco de sua casa pegar fogo por fogos de artifício quando tudo estava um pouco encharcado era menor. Aqui, o céu era um claro, azul brilhante. Bem, acho que o azul era um pouco manchado pela camada de fumaça pairando sobre a cidade, mas era brilhante e bonito, no entanto.
O ar corria pelos meus dedos enquanto eu os segurava na brisa que também era diferente do que em casa - quente em vez de frio. Eu olhei para a expansiva, grande cidade em reverência absoluta. Onde quer que você olhasse, culturas e etnias foram misturadas. As estradas e rodovias eram mais complexas do que qualquer outra que eu já tinha visto antes, mas Kellan parecia confortável percorrendo-as quando ele nos levou ao coração da cidade. Meus olhos estavam por toda parte, enquanto eu tentava observar tudo, Kellan ria do meu rosto maravilhado. Eu não poderia evitá-lo, no entanto. Los Angeles era icônico, lendário. O tamanho era intimidante. Havia uma razão para as pessoas serem atraídas para L.A - sonhos eram feitos lá e eles eram destruídos lá. Você quase pode sentir o pulso da vida no ar tépido.
Afastando-nos do centro da cidade, começamos a nos aproximar dos bairros residenciais. À medida que continuamos, ficou claro que estávamos entrando em uma das áreas mais ricas da cidade. As propriedades eram espaçosas, as casas absurdamente grandes, os gramados ridiculamente verdes e luxuosos, eram ainda melhores do que os quintais em Seattle.
Quando as casas tornaram-se mais e mais distantes, voltamos para uma rua que era fechada por um portão. Havia um homem mais velho barrigudo em uma cabine supervisionando o portão, e por um momento eu tive a estranha sensação de que estávamos atravessando a fronteira de um país estrangeiro. Se o homem pedisse para ver nossos passaportes, eu não teria sido surpreendida.
Kellan enfiou a mão no bolso de trás, quando parou o carro. — Boa Tarde, Walter, — ele disse quando ele entregou ao homem um cartão.
— Já de volta, Sr. Kyle? Isso foi rápido. E eu vejo que você pegou duas belas moças enquanto você estava fora. — Ele tirou o chapéu para mim quando ele entregou a Kellan de volta o seu cartão e levantou o portão.
Kellan sorriu quando ele ligou o motor. — Cuidado, Walter. Eu poderia pensar que você está tentando flertar com minha esposa.
Walter parecia envergonhado. — Não pense nisso, senhor. — Ele piscou para mim, quando ele indicou o caminho agora livre. Kellan estava balançando a cabeça bem-humorado quando ele puxou para a frente. Encostando no seu carro esportivo com óculos escuros cobrindo os olhos, ele já parecia confortável em seu novo lugar. Então, novamente, Kellan tinha vivido em Los Angeles por um ano inteiro após o ensino médio, embora ele provavelmente não tivesse vivido tão bem.
Enquanto nos dirigíamos pelas casas que provavelmente custavam mais dinheiro do que a maioria das pessoas conseguiam juntar em suas vidas, eu esperava que Kellan não quisesse sossegar aqui. É verdade, eu o seguiria para qualquer lugar, mas esta cidade simplesmente não tinha o mesmo apelo para mim que Seattle tinha. Tudo aqui era apenas um pouco chamativo demais para mim.
Como a casa que Kellan finalmente parou, por exemplo. Era uma casa contemporânea, de três andares, com paredes brancas. Havia grandes plataformas salientes da casa, uma do lado direito, um no esquerdo, de modo que cada piso recebia a luz do sol mais desobstruída possível. Todas as grades de varanda eram de vidro fosco e brilhante cromados, e até mesmo da área de estacionamento, eu poderia dizer que o andar de cima tinha uma piscina em seu deck.
Isso me lembrou de uma "casa de festa." O tipo que você veria em uma comédia sobre adolescentes mimados brutos jogando, enquanto o seus pais estavam "no exterior." O fato de que dezenas de belas, pessoas seminuas estavam sobre a propriedade, com bebidas na mão, apesar do fato de que ele não era nem meio-dia ainda - não ajudava a imagem também. Eu fiz uma careta para Kellan quando uma mulher em um biquíni pequenininho passou pela frente do carro.
Ele me respondeu antes que eu pudesse perguntar a ele o que todas essas pessoas estavam fazendo aqui. — É a casa da gravadora. Qualquer artista em seu catálogo é bem-vindo para vir aqui, e alguns deles convidam pessoas. Na verdade, quase todos eles convidam... em todas as horas do dia e da noite. — Ele revirou os olhos.
Isso me fez franzir a testa ainda mais, porque eu sempre o imaginei escondido em um lugar silencioso, isolado, devidamente trabalhando em seu álbum. Eu não tinha imaginado ele ficando em uma casa de fraternidade, enquanto eu estava terminando a escola. E eu realmente pensei que Kellan e eu teríamos alguma privacidade muito necessária aqui. Parecia que eu estava errada.
Dando os ombros se desculpando, Kellan colocou seus óculos de sol no clipe anexado ao visor. Ele pulou para fora do carro e começou a pegar as malas de Anna do banco traseiro. Eu o ajudei enquanto minha irmã olhou em volta, com a aprovação em seus olhos, ela estava no sétimo céu. Com um largo sorriso, ela trancou seus olhos para um homem loiro olhos azuis, ostentando um pacote de oito no abdômen. — Oh, sim, eu definitivamente poderia me acostumar com isso.
Meus olhos ampliaram para a acompanhante do homem loiro. Ela estava usando um biquíni triângulo superior que mal cobria suas curvas, curvas que eram muito redondas e alegres para ser natural. Enquanto ela passava pelo carro, a mulher curvilínea deu ao meu marido um aceno: — Ei, Kellan.
Kellan acenou para ela, em seguida, lançou-me um olhar rápido. Com grande esforço, eu mantive meu rosto suave. Não importa se ele conhecia um monte de belas loiras. Eu era a única mulher que estaria compartilhando sua cama. Eu queria que eu não pudesse ver toda a sua bunda enquanto ela se afastou, no entanto. Quero dizer, realmente, com o pouco que ela estava usando, ela não deveria nem sequer se preocupar com roupas afinal de contas. Ela obviamente queria estar nua, e eu tinha certeza que ela provavelmente estaria em algum momento hoje.
Carregados de bagagem, nós três fizemos o nosso caminho dentro da casa espaçosa. Tudo era de primeira classe, - a arte cara nas paredes, sofás de couro espalhados pela sala, os tapetes persas que revestiam os pisos de madeira. Tudo gritava dinheiro, e, como resultado, eu estava um pouco com medo de tocar. Os casais seminus descansavam ao redor da casa como se fosse sua própria, pareciam não partilhar das minhas reservas. Eles envolviam seus corpos através de poltronas, colocando copos encimas das mesas de café sem porta copos. Um deles fumando no canto. Rebelde.
Ignorando todos eles, Kellan nos levou lá em cima. Havia música alta bombando lá fora. Mas tornava-se mais suave quanto mais entrávamos na casa. Grandes painéis de vidro na escada curva me deram uma vista para a piscina central no quintal, onde a maior parte das pessoas estava vadiando. Eu não podia ter certeza, mas eu pensei ter visto Griffin na mistura... e que ele tinha uma bunda com biquíni no colo. Muito distraído pelas frivolidades ao redor dela, Anna não percebeu onde o namorado dela estava. Não que ela se importaria. Bem, eu não acho que ela se importaria de qualquer maneira.
Quando chegamos ao segundo andar, Kellan nos levou a uma grande sala de estar. A forma como ela foi criada, me fez lembrar um dormitório: a sala principal era a área comum, a porta à minha esquerda era um banheiro livre, e as cinco portas ao longo do perímetro da parede curva eram claramente quartos. Um corredor deslizante para o convés do segundo andar estava em linha reta na frente de nós. Evan e Matt atravessaram-no quando Kellan deixou as malas no chão.
O loiro guitarrista estava rindo e fazendo malabarismos com um balão de água em sua mão quando ele disse algo que soou como, — Boa jogada, Evan. — Evan deu de ombros, levantando os braços cobertos de tatuagens, em um display adorável de modéstia.
Os olhos de Anna brilharam ao ver nossos meninos e olhou para trás procurando Griffin, ele geralmente não estava muito longe de seu primo. Eu não tive coração para dizer-lhe que eu tinha certeza que Griffin estava mergulhado com meninas seminuas. Dando uma olhada rápida ao redor do espaço, um arrepio de prazer passou por mim e ninguém mais, além dos D-Bags, pareciam estar neste piso. Os foliões devem ter mantido a festa no térreo e do lado de fora. Isso estava bom pra mim. Talvez Kellan e eu fôssemos ser capaz de ter privacidade, afinal.
Quando Matt e Evan nos notaram, suas faces demoníacas viraram calorosas e acolhedoras. Matt me deu um breve abraço, então Evan me pegou em um abraço de urso gigante, meus pés deixaram o chão. Depois ser cumprimentada, Anna perguntou a Matt, — Onde está o Griffin? — Um pequeno beicinho agraciava seus lábios perfeitos enquanto esfregava sua barriga crescente.
Matt olhou para Evan, então Kellan. Eu ouvi a pergunta em seus pálidos olhos azuis quando ele buscou a confirmação de seus companheiros de banda: Será que digo a ela? Isso me irritava, que havia um momento de camaradagem de "código de menino" acontecendo, mas eu decidi não ficar brava com isso. A banda estava junta há muito tempo. Eles passaram por uma série de momentos difíceis juntos, eu tinha certeza. Eles eram a família, e a família ficava do lado do outro... mesmo que um dos irmão fosse um idiota.
Finalmente, vendo a resposta que precisava, Matt concentrou sua atenção em Anna. Indicando a plataforma atrás dele com o polegar, ele disse a ela: — Ele está à beira da piscina.
Evan sorriu e acrescentou: — Olhe para a pessoa irritada com leite azedo escorrendo pelo seu rosto.
Matt bufou e levantou a mão para Evan. — Bela jogada, cara. — Os dois meninos se cumprimentaram e eu olhei para o balão restante nas mãos de Matt. Era rosa brilhante, e agora que eu estava prestando mais atenção, pude ver que havia um líquido opaco dentro dele, não era claro. Definitivamente não era água, então. Leite? E não qualquer leite. Agora que eu estava perto o suficiente, eu podia sentir o cheiro do balão... e não cheirava bem.
Uma bomba de leite azedo? Argh. Nojento. Ainda bem que as vítimas de Matt e Evan estavam de pé ao lado de uma piscina. Mesmo que fosse errado da minha parte, eu meio que esperava que eles acertasse a menina com o pequeno top de triângulo que tinha flertado abertamente com Kellan.
A mão de Anna apertou sobre sua barriga quando ela percebeu exatamente onde o seu homem estava, – em uma festa com mulheres seminuas em vez de ajudá-la carregar suas malas no andar de cima. Ela o olhou furiosa por um momento, então um sorriso agradável passou por suas feições. Mão estendida, ela se virou para Matt. — Você se importaria de me emprestar isso?
Rindo, Matt entregou o balão de leite para ela. — Fique a vontade.
Ainda sorrindo docemente, Anna saiu para o deck. Matt e Evan esperaram cinco segundos, em seguida, correram atrás dela. Kellan balançou a cabeça e olhou para mim. — Quer ver o nosso quarto, ou assistir Griffin ser atacado?
Mordi o lábio. — Uau, isso é realmente uma escolha muito difícil.
Kellan riu e pegou minha mão. Levando-me para a primeira porta ao longo do corredor, ele murmurou, — Bem, eu já tive o suficiente de Griffin ultimamente e não o suficiente de você.
Ele abriu a porta e eu ofeguei quando entrei. Era mais como um apartamento do que quarto de hóspedes, que era cerca de três vezes o tamanho do nosso quarto em Seattle. As paredes foram pintadas de um tom surpreendentemente quente de cinza, com móveis em um profundo contraste escuro. A colcha era preta com desenhos intricados de prata. Os lençóis e travesseiros eram brancos, com desenhos que combinavam com o edredom, mas em preto. Abajures de prata e preto adornavam criados-mudos, e cadeiras cinza de lounge criavam um espaço tranquilo no canto, ideal para leitura ou escrita. A TV de tela plana gigante foi fixada na parede em frente à cama.
Tudo somado era um quarto muito masculino, mas tinha alguns toques femininos. Um lustre de cristal estava pendurado no meio do quarto. Almofadas roxas foram artisticamente dispostas sobre a cama, e um tapete roxo de pelúcia estava deitado aos pés dela. Altos candelabros foram posicionados em grupos de três por toda a sala, e um vaso cheio de lírios brancos e uma cômoda ornamentada.
O quarto era impressionante, mas não foi isso que me fez suspirar. Kellan tinha pegado pétalas de rosas vermelhas brilhantes e as espalhou pelo chão e em cima da cama. O vermelho parecia ainda mais profundo contra a colcha preta. Por cima das pétalas vermelhas, Kellan tinha colocado cuidadosamente uma camada de pétalas brancas. Essas pétalas formavam um coração, e no interior do coração tinha uma caixa. Uma pequena caixa de veludo. Meu coração estava disparado enquanto eu olhava para ele.
Fechando a porta atrás de nós, Kellan murmurou em meu ouvido: — Você gostou?
Eu não podia responder-lhe. Eu poderia apenas acenar quando eu foquei no presente esperando por mim. Kellan me puxou para frente, e o cheiro de flores frescas fizeram cócegas no meu nariz de uma forma maravilhosa. Tirei minhas sandálias enquanto caminhávamos para que eu pudesse sentir as pétalas de seda debaixo dos meus pés. Quando chegamos à beira da cama, Kellan parou e olhou comigo para a caixa. Depois de um momento, ele a pegou, com cuidado para não desfazer o coração branco. Meus olhos seguiram seus dedos. Sem uma palavra, Kellan caiu para um joelho. Mesmo que ele tivesse feito isso antes, embora já estivéssemos casados em nossos corações, ao vê-lo de joelhos fez meus olhos lacrimejarem.
Sorrindo para mim, ele sussurrou, — Kiera Michelle Allen, você quer ser minha esposa?
As lágrimas nos meus olhos caíram para minhas bochechas quando ele abriu a caixa. Eu já estava balançando a cabeça enquanto eu olhava para o diamante que brilhava com a luz do sol que entrava pela janela. O centro do diamante era uma grande beleza que reluzia com a vida quando ela refletia a luz. Um "halo" de pequenos diamantes o circulavam, amplificando o seu brilho, enquanto um fio semelhante de diamantes alinhados nos dois lados do anel de prata. Era, com bastante facilidade, o mais incrível anel que eu já tinha visto.
Kellan estava calmo e relaxado quando ele puxou o anel de fora da caixa. Meus dedos tremiam enquanto ele deslizava o novo anel na minha mão esquerda, acima do anel de compromisso que eu vinha usando como um anel de casamento. Os dois anéis complementavam-se perfeitamente, e eu não conseguia parar de olhar para eles. Kellan estava rindo enquanto ele se colocava de pé.
Quando eu me senti mais calma, eu olhei para ele e disse a primeira coisa que me veio à cabeça. — Você não precisava fazer isso. Meu velho anel estava bem. — Eu me encolhi não querendo fazer desfeita, mas este anel parecia caro, e ele não precisa gastar tanto dinheiro comigo. Ele não precisava me conquistar - eu já estava ganha.
Kellan sorriu e enrolou os braços em volta da minha cintura. — Sim, eu precisava.
Eu balancei minha cabeça. — Não me interprete mal, isso é... inacreditável... Mas eu estava contente com o meu antigo anel. Você apenas não precisava fazer isso.
O sorriso de Kellan não se alterou. — Sim, eu precisava.
— Kellan...
Ele me cortou com seus lábios nos meus. — Sim, eu precisava, Kiera —, ele murmurou contra a minha pele.
Meus olhos se fecharam e eu deixei cair minha objeção inútil. Era o dinheiro dele, quem era eu para dizer-lhe como gastá-lo? Enquanto seus braços apertavam ao redor da minha cintura, meus dedos se enredaram em seu cabelo. Nosso beijo se aprofundou com a emoção do momento misturado com a dor da longa separação das nossas semanas. Tinha sido verdadeiramente muito tempo desde que eu estive em seus braços, e mesmo que esta casa estivesse repleta de pessoas, de repente eu não queria estar vestindo nada, apenas o novo anel brilhante que ele tinha acabado me dar.
Silenciosamente implorando-lhe, eu puxei a camisa dele. Ele entendeu e tirou-a imediatamente. Corri meus dedos sobre seu peito, deleitando-me com a pele lisa quente, as linhas gravadas em vales. Inclinando para baixo, eu dei beijos suaves sobre meu nome desenhado acima de seu coração. Kellan suspirou e segurou minha cabeça em seu peito.
Olhei para ele, e seus olhos estavam fechados. Sua expressão era pacífica, feliz. Querendo ver seus olhos, eu abaixei e corri minha língua ao redor de seu mamilo. Então eu fechei minha boca sobre ele e arrastei delicadamente os dentes em toda a pele sensível. Eu tinha certeza de que seu peito não era tão sensível como o meu, mas eu li em algum lugar que eles tinham um pouco de estímulo lá. Os olhos de Kellan se abriram, e seu rosto suave se transformou em um diabólico sorriso unilateral.
As pontas de seus dedos se arrastaram pelas minhas costas, quase me roçando em sua jornada pela minha espinha, ondas de calor irradiando a partir de cada ponto de contato. Quando ele chegou ao fundo da minha camisa, deslizou os dedos sob a bainha e habilmente puxou do meu corpo. Seus olhos se fixaram no meu sutiã.
Eu era tradicionalmente muito prática para me vestir, especialmente no departamento de roupa íntima. Cor branca ou creme, sutiãs com sem estampas ou rendas atraiam mais. Mas minha irmã tinha começado interpondo-se em minhas escolhas de guarda-roupa. Dizendo-me que ninguém casada com uma estrela do rock podia usar um sutiã cujo slogan era uma mulher, e tinha me levado para comprar lingerie. Eu tinha ignorado as suas sugestões num primeiro momento, uma vez que os fiapos de material que ela tinha tentado forçar-me mal constituíam um sutiã, mas então ela começou a me mostrar peças elegantes que eu realmente gostei. O que eu estava usando agora era um sutiã laçado, rosa, push-up. Eu não tinha seios fartos para começar, mas o sutiã levantou o que eu tinha e apertou-os de tal forma que parecia que eu tinha um lote inteiro a mais. Eu diria que eu estava rompendo o nosso pacto de honestidade por usá-lo, mas Kellan já conhecia meu corpo também. Eu estava apenas valorizando o que veio, foi mais ou menos o que a minha irmã disse. Eu não podia esperar para ele ver a calcinha do conjunto.
Demorou uns sólidos 15 segundos para ele voltar o seu olhar para o meu rosto. Quando o fez, seus olhos estavam queimando com a paixão que eu queria ver antes. Ele mordeu o lábio por um momento, depois sacudiu a cabeça. — Você não tinha que fazer isso —, ele me disse, brincando. — Eu gostava do antigo — Seu sorriso divertido cresceu quando ele usou minhas palavras contra mim.
Rindo baixinho, eu puxei o cós da calça, puxando seus quadris mais perto do meu. — Sim, eu precisava —, eu murmurei, antes de colocar meus lábios nos dele.
Ele riu na minha boca, mas parou quando soltei o botão de sua bermuda. Ele soltou um rugido baixo quando eu escorreguei minha mão lá dentro. Ele estava totalmente pronto para mim, seu corpo duro contra sua cueca de seda. Eu queria sentir aquela pele macia diretamente, mas Kellan me empurrou de volta para a cama. Com os lábios entreabertos, seus olhos percorreram o meu corpo enquanto eu me sentei em um mar de pétalas. Curvando-se, ele pegou no fundo do meu short e puxou-os para baixo de mim. Quando ele avistou a referida calcinha, ele gemeu. O rosa claro era ligeiramente puro, as alças sobre meus quadris embaraçosamente finas.
Olhando para mim com uma expressão que mistura desejo e irritação, ele resmungou: — Você está tentando fazer isso durar cerca de cinco segundos? — Eu ri e seu sorriso travesso retornou. — Você me matando, Kiera. —Ele beijou meu estômago. — Você realmente está me matando.
Quando seus lábios vagaram pelo meu estômago, eu comecei a acreditar que ele estava me matando, a dor pulsante através de mim estava beirando ao doloroso. Desalojando o belo, arranjo floral, eu me arrastei até a cama para que Kellan pudesse deitar em cima de mim. Pétalas de veludo ficaram presas na minha pele, eu estendi a mão para ele. Seus olhos se suavizaram em uma expressão cheia de amor e adoração. — Você é tão linda... Sabia disso?
Senti meu rosto corar e eu desviei meus olhos. Eu estava... bonita, com certeza, mas uma palavra como "linda" era reservada para minha irmã exótica. Kellan tirou os sapatos e shorts e arrastou para a cama comigo. Deitado ao meu lado, ele agarrou meu queixo e virou minha cabeça em direção a ele. — Você sabia? —, repetiu ele.
Desde que eu não tinha palavras em mim, eu balancei minha cabeça. Kellan suspirou e correu os dedos pelo meu cabelo. — Bem, eu sabia —, ele sussurrou.
Seus lábios voltaram para os meus, macios, mas fervorosos. Ele moveu seus quadris sobre os meus, e eu gemi quando o pressionei junto. A barreira fina da minha calcinha entre nós só amplificou a sensação. Nosso beijo ficou aquecido, o fogo dentro de nós ainda mais alto. A respiração rápida, Kellan correu os lábios até meu ouvido e murmurou, — Eu te amo.
Ele se esfregou contra mim novamente, e eu arqueei minhas costas e fechei os olhos. Eu queria dizer a ele que eu o amava muito, mas eu estava com medo de que qualquer barulho que eu fizesse agora iria sair em um grito apaixonado, e uma pequena parte do meu cérebro ainda estava consciente das muitas pessoas que vagueavam em torno desta casa. Em vez disso, eu gemi e cavei meus dedos em seus ombros.
Quando Kellan soltou meu sutiã e passou a língua gloriosa em volta do meu mamilo, imitando o que eu tinha feito com ele mais cedo, todo o pensamento de alguém estar perto deixou a minha consciência e me fez chorar. Respirando tão rápido que eu estava quase ofegante, eu discretamente empurrei sua cabeça para baixo. Ele não precisava de mais orientação do que isso. Envolvendo seus dedos ao redor das tiras finas da calcinha, ele puxou a calcinha e continuou a explorar a região sul do meu corpo. Quando sua língua girava em torno de meu sexo, eu gritei.
Ele brincava com o meu corpo levando-me a borda, até o ponto em que eu estava ofegante e o agarrando - travesseiros e pétalas foram aderindo a todos os segmentos da minha pele úmida. Ele parou antes de eu gozar, e eu sofri com a perda. Kellan não deixou doer por muito tempo, no entanto. Deslizando rapidamente fora de suas boxers, mudou-se por cima de mim. Ele deslizou para dentro de mim, ao mesmo tempo em que trazia sua boca para a minha. — Oh, Deus... eu senti sua falta —, murmurei quando ele me encheu. Ou talvez gritei, eu não tinha certeza.
Kellan apoiou a cabeça na curva do meu pescoço enquanto ele soltou um gemido de alívio. — Você nunca sentirá minha falta de novo. — ele arquejou. Então ele começou a se mover, não havia nada neste mundo mais maravilhoso do que o sentimento dele se movendo dentro de mim.
As minhas pernas se envolveram em volta dele enquanto eu o apertava com força. A sensação de seus músculos esticando e flexionando enquanto ele se segurava em cima de mim era deliciosamente erótico. Sua pele estava tão úmida quanto a minha, e pétalas de alguma forma tinham encontrado o caminho até Kellan. Eu não estava muito surpresa. Se eu fosse uma pétala, eu iria encontrar meu caminho através da pele de Kellan Kyle também. Sua respiração foi ficando mais rápida quando seus lábios trabalharam seu caminho até meu pescoço. Mesmo que eu pudesse sentir seu corpo começar a tremer, ele manteve o ritmo lento e constante que me levou a um clímax de fazer a alma tremer. O cheiro de Kellan misturado com o aroma leve de suor e flores, encheu meus sentidos. Eu acho que eu jamais seria capaz de esquecer esse momento.
Chegando ao fim, apesar de que uma parte de mim não queria, eu arqueei minhas costas. Senti o corpo de Kellan ficar rígido, seu aumentando o tremor, ele estava chegando ao fim também, mas pelo olhar em seu rosto, eu poderia dizer que ele estava tentando adiar. Eu não podia. Fechando meus olhos, eu tencionei quando a explosão de euforia tomou conta de mim. Gritei de uma longa série de gemidos quando eu senti a felicidade. Em algum lugar perto do fim, ouvi Kellan murmurar, — Porra! —, e então eu senti a sua liberação enquanto ele gemia no meu ouvido. E só contribuiu para a corrida de prazer através de mim.
Drenados e satisfeitos, caímos nos braços um do outro. Uma vez que nossas respirações ficaram um tanto normal, Kellan disse: — Desculpe, eu estava tentando dar-lhe um duplo, mas eu não podia aguentar. — Ele ergueu a cabeça e levantou uma sobrancelha. — Eu culpo inteiramente a calcinha.
Rindo, eu dei-lhe um beijo. — Se o primeiro é bem feito, eu não preciso de dois.
Kellan riu, e me beijou languidamente enquanto nós nos aconchegávamos, nós dois agora cobertos de pétalas. Enquanto Kellan apanhava alguns perto do meu peito, ele murmurou, — Dê-me um minuto, e eu provavelmente posso fazer você mudar de ideia sobre isso.
Eu estava rindo de sua resposta quando a porta do quarto se abriu de repente.
Eu gritei e agarrei qualquer coisa que pudesse proteger meu corpo. Kellan ajudou, movendo-se em cima de mim para que tudo que alguém pudesse ver realmente fosse ele, e ele não parecia preocupado. Horrorizada, eu observava impotente quando o meu pior pesadelo foi jogado para fora diante de meus olhos. Griffin passeou no quarto. Sua expressão era tonta quando ele sorriu para Kellan. Talvez eu estivesse interpretando mal, mas eu não achava que sua felicidade era de nos pegar no pós-sexo. Na verdade, ele não parecia nem perceber que eu estava lá.
Agora eu tinha certeza que eu nunca iria esquecer este momento.
Olhando para a pessoa se intrometendo em nosso momento muito particular, Kellan gritou, — Que porra é essa, Griffin?
Saltando sobre seus pés, Griffin ignorou. — Kellan, você não vai acreditar em quem está aqui. — Sua camisa e os cabelos estavam cobertos de um branco e coalhado leite, ele cheirava horrível, dominando o aroma de rosas perfeito que tinha enchido o meu ninho de amor até poucos segundos atrás.
Irritado, Kellan jogou um travesseiro roxo grosso para ele. — Eu não me importo! Sai fora!
Griffin deu um passo para trás quando o travesseiro bateu na cara dele. Eu me senti em brasa, mas Griffin ainda não tinha me notado ainda. — Cara, você vai se importar quando você vê-la. Sai da cama, preguiçoso! — Foi só então que Griffin pareceu notar que Kellan tinha companhia. Seu sorriso crescente, Griffin disse lentamente: — Ei, Kiera... é bom te ver.
Ele quis dizer, da forma mais provocante possível. Eu tinha certeza de que Kellan teria levantado e socado Griffin se ele não tivesse ocupado usando seu corpo para cobrir a maior parte do meu da vista de Griffin. Percebendo que ele estava um pouco preso, Kellan gritou: — Matt! Tira seu primo para fora do meu quarto, antes que eu o jogue para fora da varanda, porra!
Demorou um pouco, mas eventualmente Matt e Evan invadiram o quarto para remover o baixista que tinha claramente um desejo de morte. Eu gemi e cobri o rosto. Droga! Agora, este realmente foi o meu pior pesadelo. Matt e Evan foram educados o suficiente para não olhar para nós diretamente, mas ainda assim, foi humilhante. Quando Anna espreitou a cabeça dentro do quarto, rindo, Matt e Evan arrastaram um Griffin protestando fora. — Cara, eles podem fazer isto mais tarde! Ele precisa ver quem está aqui! — Griffin voltou sua atenção para nós. — Ela está perguntando por você, cara. Por você!
Matt deu um tapa na parte de trás da cabeça. — Lembre-se do que dissemos sobre Kellan tendo algum espaço quando Kiera chegasse aqui... Por causa dessa coisa que ele ia dar a ela. — Quando Griffin parecia alheio, Matt bateu novamente. — Retardado —, ele murmurou, puxando-o para fora da sala. — Desculpe, Kell! —, ele gritou quando ele fechou a nossa porta.
Mortificada, eu segurava Kellan. — Oh meu Deus! Isso por acaso não aconteceu, não é?
Kellan suspirou e esfregou minhas costas. — Infelizmente... aconteceu. Desculpe, eu esqueci de trancar a porta — Ele riu. — Eu estava um pouco ocupado.
Afastei-me para encará-lo. Nada disso era muito engraçado. Lembrando as palavras, de Griffin que eu nunca iria esquecer, eu perguntei: — Você sabe do que ele estava falando? Quem está aqui para vê-lo?
Kellan balançou a cabeça. — Não faço ideia. — Ele virou a cabeça para a porta, onde se podia ouvir Griffin e Matt argumentando sobre a falta total e completa de Griffin de decência comum. — Acho que eu deveria ir ver, apesar de tudo.
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