Capítulo 22

— Não posso fazer isso.
Eu o ouvi dizendo as palavras, mas treze semanas de trabalho e perdão não me permitiam acreditar nisso. Eu estava sentada em uma poltrona em seu quarto de hotel em Colorado Springs, o carpete e as cortinas bege refletindo minha expressão vazia.
Taylor estava sentado na cama, a cabeça apoiada nas mãos. Ele estava apenas com uma toalha branca ao redor da cintura, a pele ainda brilhando depois do banho.
— Você fez check-in dois dias atrás — falei.
Ele assentiu.
— E vai desistir agora? — perguntei.
Ele me olhou, com frustração nos olhos. Naquele momento eu sabia que o tinha perdido. O desejo, a culpa e a paciência haviam desaparecido.
Eu me levantei, cruzando os braços.
— O que aconteceu com as coisas melhorarem? Como fazer isso funcionar? Com o perdão e o amor um pelo outro?
Ele não respondeu.
— Você me ama — falei.
— Mais do que eu conseguiria te explicar.
— Então eu não entendo! — retruquei, e o volume da minha voz nos surpreendeu.
Meus olhos se encheram de lágrimas.
 — Eu me dediquei a nisso. Passei horas e fins de semana tentando melhorar as coisas, ajeitando na minha cabeça que você colocou as mãos... e outras coisas... em outra mulher. Estou aqui, arriscando tudo, ignorando os fantasmas que me assombram todas as vezes que estamos na cama. E você simplesmente vai desistir de mim? Não — falei, balançando a cabeça e andando em círculos, inconformada. — Você não pode simplesmente dizer que acabou. Não acabou.
— Eu não disse — ele comentou, se divertindo. — Mas isso... isso está bom. Estou gostando disso.
Parei no meio do quarto, estreitando os olhos para ele.
— Então, do que você está falando?
Ele suspirou.
— Não falei sobre as viagens constantes porque... bom... estávamos lidando com coisas mais importantes, e eu estava sem coragem. — Ele se levantou, segurando meus ombros. — Mas eu ainda quero isso e tudo o que a gente falou antes. Não consigo mais viver longe de você. Quero, pelo menos, estar na mesma cidade.
Caí na cama, abraçando minha cintura.
— Achei que você estava terminando tudo.
Ele se ajoelhou diante de mim.
— Não, nem fodendo. Depois das semanas que eu passei me matando, tentando compensar tudo?
Lancei-lhe um olhar suspeito.
— Se matando?
Ele entrelaçou os dedos nas minhas costas e sorriu.
— Eu não disse que não curti.
Ele beijou meu rosto com carinho. Eu me inclinei em direção aos seus lábios, dando uma risadinha.
O telefone fixo tocou e, depois de um instante de confusão, Taylor se levantou num pulo e levou o fone ao ouvido.
— Alô? Sim, sou eu. Quem? — Quando o reconhecimento iluminou seus olhos, toda a cor se esvaiu de seu rosto. — Eu, humm... já vou descer. — E desligou o telefone.
— Tudo bem? — perguntei.
— A recepcionista disse que tem uma mulher esperando por mim no saguão. Alyssa Davies.
Dei de ombros e balancei a cabeça, sem reconhecer o nome.
— É a mulher que eu... De San Diego.
— Ela está aqui? — perguntei, me levantando.
— Acho que sim — ele respondeu, esfregando a nuca.
— Por quê?
Ele balançou a cabeça.
— Não sei, baby.
— Você fez o exame — falei, tentando não demonstrar o pânico intenso que se acendeu dentro de mim.
— É... não, não pode ser isso. Não é isso.
Meu coração martelou, fazendo minha cabeça latejar e meus dedos tremerem.
A preocupação de Taylor desapareceu, e um sorriso forçado suavizou seu rosto.
— Vamos lá. Vamos descobrir juntos.
Peguei sua mão estendida e minha bolsa antes de seguir Taylor até o corredor. Pegamos o elevador até o primeiro andar e encontramos a sala de espera. Taylor não soltou a minha mão quando parou ao ver uma bela mulher sentada sozinha em uma das cabines ao longo da parede.
Ele me empurrou para frente e sentou, deslizando pelo banco. Sentei ao lado dele, olhando para a última mulher que eu esperava conhecer cara a cara.
— Sei que está surpreso de me ver — ela disse. — Peço desculpas por não ter ligado antes. — Ela me olhou, piscando e desviando o olhar para as mãos entrelaçadas sobre a mesa. — Mas o que eu tenho para dizer precisava ser dito pessoalmente.
A mão de Taylor apertou a minha. Eu não tinha certeza nem se ele sabia o que estava fazendo isso.
— Ela... — Alyssa deixou as palavras sumirem.
Taylor fez que sim com a cabeça.
— Essa é minha namorada, Falyn. Ela sabe quem é você e o que aconteceu.
— Bom, ela não sabe disso — retrucou Alyssa, erguendo as sobrancelhas. Ela pegou um papel dobrado que parecia ter sido amassado algumas vezes e o empurrou por sobre a mesa na direção de Taylor.
Ele o abriu, leu e o colocou diante de si. Esperei, encarando a lateral do seu rosto. Seus olhos tinham perdido o foco. Ele estava tão parado que eu não tinha certeza se estava respirando.
Pensei em algumas hipóteses sobre o que estava escrito no papel, mas não queria que nenhuma delas fosse verdadeira.
— Grávida? — perguntou Taylor, engolindo em seco.
Todo o ar sumiu do meu peito, e meus olhos ficaram instantaneamente vidrados.
Alyssa suspirou.
— Amanhã faço quinze semanas. Marquei um aborto para quinta-feira.
— Você... você quer que eu te acompanhe? — perguntou Taylor.
Alyssa soltou uma risada, sem se impressionar.
— Não. Eu cancelei.
— Então... — começou Taylor. — Você vai ficar com o bebê?
— Não.
Esfreguei a testa e baixei o olhar, tentando não gritar. Isso não estava acontecendo conosco, com aquele bebê.
— Você vai dar para a adoção? — perguntou Taylor.
— Depende — respondeu Alyssa, guardando o papel na bolsa. Seu comportamento frio era enlouquecedor. — Não tenho condições de criá-lo. Você tem?
Taylor levou a mão ao peito.
— Você está me perguntando se quero ficar com ele?
Ela entrelaçou as mãos de novo.
— O bebê nasce no dia sete de dezembro. Pouco tempo depois, tenho um caso meio importante cujo processo judicial será iniciado. Estou preparada para ter o bebê e assinar os papéis, como eu faria numa adoção comum.
Ela é linda, confiante, está grávida de Taylor e é advogada? Será que ela poderia ser melhor do que eu de outras maneiras?
— Para — falei. — Você precisa pensar no que está fazendo.
Ela me olhou, furiosa.
— Desculpa. Eu respeito o fato de você estar aqui pelo Taylor, mas não estou pedindo sua opinião.
— Eu entendo — falei. — Mas já estive na sua posição. Isso não é uma transação comercial. É um bebê.
— Você já...
— Abri mão de um filho, sim. Não é uma coisa que um dia você esquece. Só que... espero que você tenha certeza que é isso mesmo que quer antes de decidir.
Ela piscou, vendo nós dois pela primeira vez, depois grudou o olhar em Taylor.
— A decisão é sua. Se você também decidir abrir mão dos direitos, vou começar o processo de procurar candidatos para a adoção. Me recomendaram algumas agências em San Diego.
— Se quiser ficar com o bebê — falei —, sei que o Taylor vai te ajudar.
Ele assentiu, mas parecia estar a um milhão de quilômetros de distância dali.
— Não preciso da ajuda de ninguém — disse Alyssa —, mas agradeço a oferta.
Eu me levantei.
Taylor estendeu a mão para mim.
— Aonde você vai? — ele perguntou.
— Para casa.
— Só... me dá um segundo. Eu te levo.
Minhas próximas palavras ficaram presas na garganta.
— Você devia ficar. Vocês dois têm muita coisa para conversar.
Taylor começou a se levantar, mas eu toquei seu ombro.
— Essa decisão não tem nada a ver comigo, Taylor. E é importante.
Ele me encarou, respirando fundo.
— O que quer dizer com não tem nada a ver com você?
— Quero dizer que a decisão é sua.
Ele se remexeu no assento.
— Só lembra o que você me disse há menos de dez minutos.
— Eu lembro. Eu me lembro de muitas coisas. Fica aqui. Você vai se arrepender se não ficar.
Coloquei o celular que ele me deu sobre a mesa e deixei Taylor e Alyssa para trás.
— Falyn! — ele gritou atrás de mim.
Eu o ignorei.
Saí da sala de espera, atravessei o saguão e passei por Dalton no caminho.
— Oi, Falyn. Você vai sair? — ele perguntou.
Sorri com educação e atravessei as portas, começando minha caminhada até o centro da cidade. Eu esperava fazer uma longa caminhada, mas, a cada passo, ficava mais difícil lutar contra a vontade de chorar.
Mas eu não ia chorar. Eu dissera tantas vezes, para mim e para Taylor, que nos encontramos por um motivo. Achei que era para eu encerrar o meu passado, mas histórias tristes têm um jeito engraçado de terminar, e a ironia da nossa situação não passou despercebida para mim. Eu abri mão da minha filha e agora era estéril. Taylor ia ficar comigo de qualquer maneira e, por uma série de acontecimentos que tinham começado comigo, agora ela teria seu próprio filho.
Os postes de luz zumbiam, piscando ao reagirem à luz fraca. As estrelas começaram a aparecer no céu do crepúsculo, e eu ainda tinha um longo caminho pela frente. Os carros passavam sibilando, alguns cheios de crianças, com música alta e buzinando, e eu andava sozinha absorvendo a cada passo a realidade do que significava a gravidez de Alyssa.
O verão estava no auge, e não chovia havia semanas. O mundo ainda estava verde, mas seco. Os constantes incêndios tinham levado a equipe de Taylor à região.
A caminhada até o centro da cidade levou mais tempo do que eu pensara, e eu estava fora de forma. Um Mercedes G-Wagon escuro diminuiu a velocidade ao meu lado, e a janela escura do lado do carona se abriu, revelando Blaire atrás do volante e mais ninguém no carro. Comecei a andar de novo, mas ela buzinou.
— Falyn? — ela chamou. — Para onde você vai, querida?
Suspirei.
— Ninguém está te ouvindo.
— Você está indo para casa?
— Estou.
— Por favor, me deixa te levar. Não precisamos conversar.
Olhei para a rua e depois para Blaire de novo.
— Nem uma palavra?
Ela balançou a cabeça.
Por mais que eu não quisesse entrar naquele SUV, meus pés já estavam doendo, e tudo que eu queria era me encolher na cama e chorar. Abri a porta e entrei.
Um sorriso vitorioso iluminou o rosto de Blaire, e ela afastou o carro do meio-fio.
Depois de apenas uns duzentos metros, Blaire suspirou.
— Seu pai não está bem. Acho que essa campanha não está sendo boa para ele.
Não respondi.
Ela pressionou os lábios.
— O carro ainda está parado na garagem da nossa casa. Seu pai de vez em quando o dirige, para manter tudo em ordem. Ainda troca o óleo. A gente queria que você ficasse com ele.
— Não.
— É perigoso andar por aí sozinha no escuro.
— Eu raramente saio — falei simplesmente.
— Mas, se acontecer de você sair...
— Você disse que a gente não precisava conversar.
Blaire estacionou em uma das muitas vagas vazias em frente ao Bucksaw.
— Você precisa voltar para casa, Falyn... ou, pelo menos, deixar a gente te arrumar um apartamento, e seu pai pode conseguir um emprego decente para você.
— Por quê?
— Você sabe por quê — ela soltou.
— É sempre uma questão de aparências, né? Vocês não poderiam se importar menos comigo.
— Isso não é verdade. Fico horrorizada de você morar aí em cima, naquela sujeira — disse ela, olhando para o segundo andar da cafeteria.
— Você não vê aonde nossa família chegou só para manter as aparências? Seu marido está doente. Sua filha não quer nada com você. E por quê?
— Porque é importante! — ela sibilou, o cabelo balançando quando mexeu a cabeça.
— Para você. Só é importante para você. Não sou obrigada a viver uma vida que eu odeio tanto só para você se sentir importante.
Ela estreitou os olhos.
— O que há de errado com o nosso modo de viver? Só porque eu quero que você estude? Só porque eu quero que você more num lugar decente?
— Quando você fala assim, parece maravilhoso. Mas você não pode continuar omitindo as partes horríveis. Você não pode simplesmente apagar uma gravidez. Você não pode esconder um bebê. Você não pode fingir que sua filha não é uma garçonete que não quer ser médica. Nossa vida não é um mar de rosas. Já é hora de você parar de fingir que é.
Ela inspirou.
— Você sempre foi extremamente egoísta. Não sei por que eu esperava que hoje fosse diferente.
— Não volta — falei antes de sair do carro.
— Falyn — ela chamou.
Eu me abaixei enquanto a janela do lado do carona descia.
— Esse é o último tapa na cara. Se o seu pai perder essa campanha por sua causa, não vamos te oferecer ajuda de novo.
— Eu não esperava que oferecessem.
Agradeci pela carona e a deixei sozinha, ignorando o som do meu nome.
Quando abri a porta de vidro, já era noite, e eu estava física, emocional e mentalmente exausta.
Os faróis do G-Wagon atravessaram a parede de vidro quando Blaire deu ré e depois desapareceram quando ela se afastou.
O salão estava escuro, e eu estava sozinha. Sentei no piso de cerâmica laranja e branca, deitei de lado e me encolhi, antes de chorar até dormir.
Alguém cutucou meu ombro, e eu me retraí. A pessoa fez isso de novo, e eu abri os olhos, levantando a mão para me proteger de outra cutucada.
Minha visão se aguçou, e vi Pete sobre mim, com os olhos preocupados.
Passei a mão no rosto e me sentei.
— Que horas são? — perguntei, sem esperar pela resposta.
Girei a pulseira de couro estreita para ver o mostrador. Eram cinco da manhã de sábado. Chuck e Phaedra chegariam a qualquer momento.
— Merda — falei, tropeçando para me levantar.
Antes que eu conseguisse disparar até a escada, Pete segurou o meu pulso.
Relaxei os ombros, cobrindo sua mão com a minha.
— Estou bem.
Ele não soltou.
— Sério. Estou bem.
Pete levou o polegar aos lábios, levantando o dedo mindinho.
— Não. Eu não estava bebendo. A garota com quem o Taylor saiu em San Diego? Ela está grávida.
As sobrancelhas de Pete dispararam até o couro cabeludo, e ele soltou o meu braço.  Corri escada acima, dois degraus de cada vez. Entrei no chuveiro, afogando as lembranças da noite passada antes que viessem à tona.
Nunca fiquei tão feliz de trabalhar num sábado. Seria um dia agitado, e havia um festival no fim de semana. Não havia distração melhor do que clientes impacientes e famintos. Sem celular, Taylor não teria como entrar em contato comigo, além de ir até o Bucksaw, e eu sabia que ele estava no segundo turno naquele dia e no seguinte.
Eu estava em conflito, tentando não chorar num minuto e lutando contra a raiva no seguinte. Fiquei preocupada, sabendo que ele estava a quilômetros de distância, nas florestas em chamas, com muitas coisas na cabeça. Deixá-lo sozinho para lidar com Alyssa não tinha ajudado em nada, mas eu havia criado a confusão em que todos estávamos. Taylor a tinha piorado. Mas o emprego dele não ia mudar, e nossos problemas também não. Era hora de eu escapar para sempre. Um de nós tinha que fazer isso.
Desci a escada, prendi o cabelo ainda úmido num coque alto e ouvi Phaedra conversando. Empurrei as portas duplas e sentei no meu balcão regular na cozinha, em frente à bancada central.
Hector estava lavando vegetais, com a cabeça baixa, sem dizer uma palavra. Pete estava descascando batatas, fazendo careta para mim enquanto trabalhava.
— Que diabos está acontecendo? — perguntou Phaedra.
Chuck estava parado atrás dela, mas não conseguia acalmá-la. Abri a boca para falar, mas ela levantou a mão.
— E não me diz que não é nada, que não é importante, nem que você simplesmente teve uma noite ruim porque nada que não seja importante faz uma pessoa se encolher toda num chão frio a noite inteira.
Fechei a boca de repente. Phaedra conseguia intimidar qualquer pessoa, mas ela nunca tinha ficado tão irritada comigo.
— Pode cuspir — exigiu Phaedra.
— Quando pedi um tempo para o Taylor, ele foi a San Diego ver o irmão. Ele acabou... com outra mulher enquanto estava lá. Ele me contou em St. Thomas. Estávamos lidando com isso.
— E? — ela perguntou, inabalável.
Inspirei fundo, sentindo um nó se formar na garganta.
— Ela foi ao hotel ontem à noite. Ela está grávida.
Meus quatro colegas de trabalho ofegaram.
Sequei rapidamente algumas lágrimas que teimaram em escapar.
— Ela vai ter o bebê? — Chuck perguntou.
Fiz que sim com a cabeça.
Phaedra se remexeu, tentando manter seu comportamento austero.
— O que o Taylor tem a dizer?
— Não fiquei muito tempo lá depois disso.
Phaedra segurava um molho de chaves e o jogou para mim. Eu o peguei e reconheci o chaveiro.
— Também tem a questão dos seus pais deixando seu carro aí. Você vai ter que tirá-lo de lá. Está no estacionamento de clientes.
— O quê? — perguntei.
— Eu falei para eles que você não queria — disse Chuck. — A chave está na ignição.
Olhei para o metal brilhoso em minhas mãos.
— Meu carro está aqui? Eles simplesmente o deixaram?
— Meu Deus, garota. Você não está ouvindo? — Phaedra perguntou.
— Onde eu devo... estacioná-lo?
Phaedra apontou na direção da rua.
— Perto de onde a Kirby costuma estacionar o dela. E então? Vai lá.
— Por que você está com raiva? — perguntei, secando o rosto com o pulso.
— Não estou com raiva, droga! Estou preocupada. Vai logo. Tenho tortas para fazer.
— Ela girou nos calcanhares, secando os olhos enquanto marchava até os fundos.
— Quer que eu tire o carro de lá? — Chuck perguntou.
Balancei a cabeça.
— Eu faço isso.
— Falyn — ele disse, com a voz calma —, o Pete te encontrar no chão desse jeito é preocupante. Conversa com a gente.
— Simplesmente aconteceu. Não tive tempo de conversar com ninguém.
— Você devia ter ligado.
— Devolvi o celular para o Taylor.
— Ele sabe disso?
Fiz que sim com a cabeça.
— Então ele sabe que tudo acabou.
Apertei as chaves, sentindo as pontas cravarem-se na minha mão.
— Ele tem uma coisa bem mais importante para se concentrar agora.
Virei em direção à porta, mas Chuck gritou:
— Falyn?
Parei, mas não virei para trás.
— Você devia deixá-lo decidir se você é prioridade ou não.

— Não acho que ele não me escolheria — falei por sobre o ombro. — Só que eu não ia conseguir viver comigo mesma se ele fizesse isso.

Comentários

  1. Bah a outra ficou grávida, coitados desses dois, sempre acontece algo pra separar eles

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  2. No fim das contas
    O verdadeiro sacrifício será o dela... pelo jeito ����

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Nada de spoilers! :)

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