Capítulo 7

Sequei o rosto, sorrindo enquanto o pai em Poltergeist empurrava a televisão para fora do quarto de hotel, até a varanda. Os créditos e a música sombria começaram a tocar, e eu franzi o cenho para a xícara de café vazia no carpete ao meu lado.
Na minha geladeira só tinha um frasco de molho de queijo mofado, ketchup e duas latas de Red Bull. Phaedra me dera uma cafeteira usada, mas eu não tinha café nem açúcar... nem água, já que não conseguia pagar a conta. Eu me encolhi, pensando em ter que descer para usar o toalete. Eu tinha que limpar aquele banheiro de vez em quando, e, apesar de me esforçar para não ser arrogante em relação à maioria das coisas, banheiros públicos me davam calafrios.
Eu me levantei e desci até a cozinha. A conversa alta dos clientes se infiltrou na minha cabeça no mesmo instante, especialmente os berros das crianças. Eles sempre pareciam atingir uma oitava a mais, rangendo em meu cérebro como um garfo de metal num prato.
A água respingou na minha camiseta enquanto eu molhava a xícara. Em seguida, eu a coloquei numa das três lavadoras de louça.
Hector sorriu para mim quando saiu do corredor, secando as mãos no avental.
— Você vai sair e ver o mundo hoje, srta. Falyn? — ele perguntou.
Suspirei.
— Algum dia você vai parar de me chamar assim?
Hector apenas sorriu e continuou com suas tarefas.
O rosto de Phaedra apareceu no passa-pratos.
— Oi, querida. Quais são os planos para hoje?
— Sem planos. — Peguei um pedaço de aipo que fora deixado sobre a bancada.
Pete deu um tapa na minha mão quando tentei pegar outro, e eu me esforcei para não rir.
Meu sorriso desapareceu.
— Ele disse que eu tive um pesadelo — falei para Pete.
Ele franziu a testa.
— Faz muito tempo... desde que... — falei, deixando a voz sumir.
Phaedra veio até o meu lado e ajeitou delicadamente um de meus cachos castanho-amarelados, tirando-o do meu rosto.
— Tem certeza de que não planejou nada? — ela voltou a perguntar.
— Tenho. Por quê?
Ela apontou para trás com a cabeça.
— Porque aquele garoto está aqui, te procurando.
Empurrei as portas duplas e vi Taylor parado na calçada do lado de fora. Ele acenou para mim.
— Ele gosta de você — Kirby falou empolgada quando passei por ela.
Taylor enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans, as mangas curtas exibindo os músculos malhados dos braços.
— Se disser que estava só de passagem, vou ficar decepcionada — falei, cruzando os braços.
Ele deu uma risadinha e baixou o olhar.
— Não. Eu estava entediado e vim direto pra cá.
— Você também está de folga?
— Estou. Quer fazer alguma coisa idiota de turista comigo? Você fez uma lista outro dia.
— Você dirige? Eu não tenho carro.
— Minha caminhonete está ali — disse ele, virando ligeiramente e apontando para um carro importado preto brilhante com pneus de lama. Depois virou de novo para mim, hesitando. — Como é que você se locomove?
— Pra onde eu iria? — perguntei.
Taylor estendeu a mão, um dos cantos da boca repuxando para formar um meio sorriso travesso.
— Comigo.
Meu primeiro impulso foi dizer não. Eu estava acostumada a me preocupar e cuspir palavras que fariam qualquer homem recuar, mas eu não precisava fazer isso com Taylor. Meus insultos não tinham efeito nenhum sobre ele, e ele simplesmente ia continuar voltando até chegar a hora de ir embora. Se eu conseguisse fazê-lo me levar a Eakins, eu nem teria de dispensá-lo quando voltássemos para Colorado Springs. O emprego dele e a distância fariam isso por mim.
Ele exibiu aquela covinha, e lhe dizer sim foi quase compulsivo.
— Só não faz nada idiota, tipo abrir a porta do carro pra mim.
— Eu pareço esse tipo de cara?
— Não, mas também não parece o tipo que faz amizade com garotas, e parece que eu consegui isso.
Ele me puxou, olhando para os dois lados da rua antes de atravessar.
— O que eu posso dizer? Você é o oposto da minha melhor metade.
— Então eu sou tão horrível que faço você se sentir uma pessoa melhor? — perguntei, parando ao lado da porta do carona.
Ele apontou para mim.
— Exatamente.
Ele estendeu a mão para a maçaneta, mas eu dei um tapa na mão dele e a afastei.
— Não se preocupe, Ivy League. Eu não abriria a porta nem que eu estivesse apaixonado por você — disse ele. — Você dirige. Não sei pra onde ir, e tenho certeza de que não quero você latindo direções pra mim.
— Você quer que eu dirija sua caminhonete? — perguntei, me sentindo meio nervosa, pois não dirigia havia anos.
As portas fizeram um clique, e Taylor me passou um chaveiro com algumas chaves brilhantes, outras nem tanto. Enquanto eu contornava a parte dianteira da caminhonete e sentava no banco do motorista, tentei não demonstrar medo, mas eu não queria sobretudo senti-lo.
Fechei a porta e travei o cinto de segurança, horrorizada porque minhas mãos estavam tremendo.
— Você tem carteira, pelo menos? — ele perguntou.
— Tenho. Eu sei dirigir. Só que... faz algum tempo. — Funguei e me senti ainda mais enjoada. — Você passou a manhã limpando a caminhonete, né?
— Ela está com cheiro de nova, não está?
— O carro não é novo?
— Ela. Ela não é nova, não. Comprei no ano passado. — Ele pegou as chaves da minha mão e escolheu a maior para enfiar na ignição.
— Meu Deus — sussurrei. — Eu acho mesmo que não devo dirigir... ela.
— Você vai se sair bem.
Instantaneamente, o rádio começou a tocar um rock pesado.
Ele mexeu no volume.
— Desculpa.
— Nada de country? — perguntei, apoiando as mãos no volante.
Ele deu uma risada.
— Country é pra dançar e chorar. AC/DC é pra limpar a caminhonete.
Fiz uma careta.
— Mas... é velho.
— Os clássicos nunca envelhecem. Vamos.
Engatei a marcha e virei para trás, recuando lentamente da vaga. Um carro apareceu e buzinou, e eu pisei no freio com força.
Taylor olhou para mim, as sobrancelhas erguidas quase até o couro cabeludo.
— Quero desesperadamente manter a linha vaca durona, mas acho que não consigo fazer isso — falei.
— Quanto tempo faz?
— Cinco anos.
— Por quê?
— Não tenho carro.
— Nunca? Ou você destruiu o seu?
Eu o encarei, sem conseguir responder.
Ele soltou o cinto de segurança.
— É melhor você só me dizer para onde eu devo ir. Eu aprendo a lidar com as coordenadas dadas por uma garota. Podemos te reapresentar para as estradas outro dia.
— Coordenadas dadas por uma garota? Devo supor que você nem sequer as pediria? Ou isso é distante demais do velho estereótipo?
Ele me encarou com olhos inexpressivos.
— Ivy League, para de falar comigo como se estivesse escrevendo uma porra de um trabalho acadêmico.
— Vamos resolver isso já — falei, passando por cima do console.
Depois de dar uma corridinha até o lado do motorista, ele entrou e se instalou.
— Estou me sentindo melhor agora — ele disse, fazendo sinal de positivo com a cabeça.
— Eu também — concordei.
— Aonde vamos primeiro?
— Hum... Jardim dos Deuses. Fica a uns dez minutos daqui e com estacionamento gratuito.
— Não vamos para o Pico Pikes? Você nunca o escalou, né? — Seu tom era acusador.
— Ouvi dizer que gente daqui não faz isso.
— Na verdade, já sim — soltei. — Algumas vezes. Mas você pode ver o Pikes de onde estivermos, no Jardim dos Deuses. Confia em mim. É um lugar especial.
— Tá bom. Pra onde eu vou?
— Pega a Tejon sentido sul, até a Uintah. Segue até a trigésima, depois pega a West
Colorado até a Ridge Road. É só seguir as placas.
— Beleza — disse ele, dando ré e pisando com tudo no freio quando outro carro buzinou. — Viu? Não foi só você.
Eu ri e balancei a cabeça enquanto ele seguia devagar até a Tejon Street.
A vista familiar do lado de fora não tinha mudado muito desde que eu era criança. O Colorado era seu próprio Éden: os habitantes faziam de tudo para preservar a belezanatural do estado. O Jardim dos Deuses era a terra em seu extremo. As paisagens eram de tirar o fôlego. Quando criança, era meu lugar favorito — não só para vê-lo, mas também para observar outras pessoas que chegavam ali pela primeira vez.
Taylor não foi exceção. Enquanto estacionávamos, ele não conseguiu parar de olhar. Ele pouco falou conforme caminhávamos pelas formações, respirando o ar fresco e o espaço aberto. O céu ainda estava levemente enevoado por causa dos incêndios ao longe, mas isso não pareceu perturbá-lo.
Uma hora depois, Taylor sentou numa pedra para descansar.
— Isso é incrível. Não acredito que estou na região há tanto tempo e nunca vim aqui. Tenho que mostrar para os caras.
Sorri, satisfeita com sua reação.
— Todo mundo devia conhecer este lugar. Sei lá. Tem alguma coisa aqui.
— Ando muitos quilômetros enquanto estou trabalhando, mas fiquei cansado pra caralho. Por que será?
Olhei para cima, estreitando os olhos por causa do sol. Gotas de suor haviam começado a escorrer pela minha nuca até a gola da minha regata.
— Acho que você não está cansado. Acho que está relaxado.
— Talvez. Tudo o que quero é tirar um cochilo.
— Isso é porque você ficou acordado a noite toda lavando a minha roupa.
— A noite toda, não. Eu dormi. E, por falar nisso, você baba.
— Ah, foi por isso que você não tentou nada comigo. Achei que talvez eu roncasse.
— Não. Na verdade, talvez você seja a dorminhoca mais linda do mundo.
Fiz uma careta.
— Como se você já tivesse passado uma noite inteira com alguém.
Ele pensou no assunto.
— Tem razão.
— Então me conta alguma coisa que eu não sei sobre você — falei, tentando não parecer muito ansiosa. Essa era a parte perigosa. Era o momento crucial em que eu conseguiria as informações de que precisava sem parecer que estava obtendo informações.
Suas sobrancelhas se uniram.
— Tipo o quê?
Cruzei os braços e dei de ombros.
Ele deu um tapinha no espaço vazio ao seu lado, me pedindo para sentar.
— Meu aniversário é no dia primeiro de janeiro.
— Isso é meio legal. — Eu me acomodei ao lado dele, esticando as pernas para a frente. Eu não tinha percebido como estava cansada até me sentar. — É sempre uma grande festa, né?
— Acho que sim.
— Achei que você fosse falar do seu emprego.
— É um emprego. Quando é o seu aniversário? — perguntou Taylor.
— Ah, estamos brincando de Vinte Perguntas?
Ele fingiu se irritar.
— Uma variação disso, eu acho.
— Não é só um emprego. Você salva vidas, casas, cidades inteiras.
Ele me esperou responder, sem se abalar.
— Meu aniversário não cai num feriado.
Ele esperou ainda mais.
Revirei os olhos.
— Treze de maio.
— Você tem irmãos?
— Não.
— A filha única que odeia os pais. Isso é péssimo.
— É.
— Uau. Achei que você fosse negar que os odiava. Você os odeia mesmo?
— Acho que sim. — Não deixei de notar a ironia de que eu tinha respondido quase imediatamente, sem pensar.
— Posso perguntar por quê?
Suspirei. A outra parte do jogo que eu começara bem antes das Vinte Perguntas era não entregar muita coisa ao mesmo tempo em que parecia estar no jogo dele.
— Acho que você teve uma infância perfeita.
— Não mesmo.
— Amor suficiente pela sua mãe para tatuar o nome dela no braço.
— Meu irmão queria, então eu também tive que fazer.
— Por quê?
— Temos as mesmas tatuagens.
— Tipo, exatamente as mesmas? Todos vocês?
— Só meu irmão Tyler e eu.
Soltei um riso debochado.
— Taylor e Tyler.
Ele também riu.
— Thomas, Trenton e Travis também.
Ergui uma sobrancelha.
— Sério? Você não está falando sério.
Ele deu de ombros.
— Ela gostava de TS.
— É óbvio. Então... seus pais ainda estão em Eakins?
— Ãhã.
— Como é Illinois?
Ele piscou, triste por algum motivo.
— Não sei. Eakins é bem suburbana, eu acho.
— Tipo aqui?
— Não — ele respondeu, balançando a cabeça. — É muito, muito pequena. Só temos uma mercearia, poucos restaurantes e alguns bares.
— Um estúdio de tatuagens?
— É. Meu irmão trabalha lá: Trenton. Ele é muito bom.
— Ele fez todas as suas?
— Todas, exceto uma. — Taylor estendeu o braço e apontou para a tatuagem que dizia Diane.
— Por que não essa?
Taylor se levantou.
— Já passamos das vinte.
Ele estendeu a mão para me ajudar a levantar. Eu me apoiei nele e espanei a calça.
— Acho que não, mas é bom a gente voltar, se você quiser ver outros pontos turísticos.
Ele olhou ao redor e balançou a cabeça.
— Não. Estou feliz só de caminhar nessa trilha. A menos que você esteja com fome ou alguma coisa assim.
Olhei para Taylor. Ele era meio fofo demais, um tanto educado e até mesmo atencioso às vezes, tudo bem escondido por trás da língua ferina e do agressivo exterior tatuado.
Ele inclinou a cabeça.
— O que foi?
— Nada. Você só... não é o que eu pensava... eu acho.
— Ótimo. Agora você está apaixonada por mim. Eu nunca vou me livrar de você.
Torci o nariz.
— Definitivamente não estou nem nunca estarei.
— Promete? — ele perguntou, convencido.
— Sim e, diferentemente de você, eu cumpro minhas promessas.
— Ótimo. Agora que você foi para a zona da amizade, as coisas ficam bem menos complicadas. — Ele me empurrou para frente de um jeito brincalhão, e eu o empurrei de volta. — Vamos em frente.



Estávamos quase chegando na caminhonete quando o sol desapareceu atrás das montanhas. A temperatura tinha caído, passando de abafada para fresca, e o suor que havia se acumulado na minha pele estava esfriando com a leve brisa noturna.
Em algum lugar adiante, uma música pairava no ar, e o cheiro de comida indicava uma festa.
— Ah — falei —, a festa de arrecadação de fundos é hoje.
— Aqui? — perguntou Taylor.
— Todo ano. Pra... — Dei uma olhada para Taylor, da cabeça aos pés. — É o Baile dos Heróis, que arrecada fundos para as famílias dos bombeiros mortos.
A gratidão tomou conta do rosto de Taylor.
— Isso até que é legal.
Quando as luzes e as pessoas ficaram visíveis, eu congelei.
— Merda... merda.
— O que foi?
— Meus pais estão lá. Eles participam todo ano.
— Então a gente contorna a festa.
— Está escuro — suspirei. — Temos que continuar na trilha. As pessoas se perdem por aqui.
Ele segurou a minha mão.
— Vamos passar rapidinho. Minha caminhonete está depois daquela pedra.
Fiz que sim com a cabeça, e disparamos na direção de uma enorme tenda branca com luzes penduradas, o som do gerador se misturando à conversa animada e às risadas. Tínhamos quase conseguido quando ouvi a voz de William chamando o meu nome.
Fechei os olhos e senti Taylor apertando a minha mão.
— Falyn? — William disse outra vez.
Nós viramos, e, quando William reconheceu Taylor e viu nossas mãos, ele inflou o peito, já se preparando para perder a cabeça. Blaire se juntou a nós, o farfalhar do vestido longo silenciando de repente quando ela pegou o braço do marido. A expressão no rosto dela era familiar, uma expressão que eu tinha começado a apreciar.
— Falyn, querida, o que está fazendo aqui? — ela perguntou.
— É um lugar público — respondi, com raiva.
Pelo termo carinhoso, ela tinha se revelado. Ela só me chamava por esses nomes estúpidos de animais de estimação na frente dos amigos, os falsos que ela criticaria implacavelmente na privacidade do lar. Eu não era bem-vinda, e ela queria que eu fosse embora bem rápido.
As pessoas estavam começando a se juntar ao redor dos meus pais, como um pequeno exército de críticos babacas, todos atentos para se certificar de que escutariam os detalhes sórdidos para discutir no próximo jantar com amigos.
Comecei a virar, mas William se aproximou rapidamente.
— Isso tem que acabar. Você...
— Pai — falei, a voz doce feito mel —, você se lembra do Taylor Maddox? Ele é de Eakins, Illinois.
William ficou pálido.
Blaire levou a mão ao peito.
— Bill — disse ela, estendendo a mão para o marido —, deixe a Falyn com o amigo dela. Boa noite, queridinha.
— Conversamos sobre isso depois — William falou, virando-se de costas para mim.
Puxei Taylor até a caminhonete, desesperada para entrar no banco do carona. Quando Taylor se sentou ao meu lado, puxei o cinto de segurança com força, como se eu finalmente pudesse respirar depois de prendê-lo.
— Tudo bem? — ele perguntou.
— Acho que sim.
— O que foi aquilo? — Balancei a cabeça. — Falyn — ele disse, a voz hesitante —, por que eles se importam com o fato de eu ser de Eakins?
— Porque eles não querem que eu chegue perto desse lugar.
— Por que não?
— Porque eu poderia provocar muita confusão para muitas pessoas se eu fosse até lá.
Taylor deu a partida na caminhonete, e eu olhei para ele.
Ele olhava direto para a frente, para a escuridão.
— Você sabia que eu era de Eakins quando nos conhecemos?
— Não.
— Tem a ver com o incêndio?
— O que tem a ver com qual incêndio?
Ele virou para mim, furioso.
— Você está tentando me ferrar, Falyn? Quem é você, afinal?
Franzi o nariz.
— Que incêndio? Do que você está falando?
Ele olhou para a frente de novo.
— Você conhece o Trex?
— O cara que foi com você na cafeteria no primeiro dia?
Taylor suspirou e engatou a ré do carro.
— Nós dois temos que trabalhar amanhã. É melhor encerrarmos a noite.
Ele não falou de novo durante o trajeto até o centro da cidade. Quando parou na frente do Bucksaw, nem entrou no estacionamento.
— O-obrigada. — Soltei lentamente o cinto de segurança e coloquei a mão na maçaneta da porta. — Foi um dia agradável.
— Foi, sim — ele respondeu, suspirando. Seu rosto estava repleto de arrependimento.
Procurei minhas chaves e destranquei a porta da frente, iluminada pelos faróis da caminhonete de Taylor. Quando eu estava lá dentro e a porta estava trancada, Taylor foi embora.

Fiquei parada no salão principal mal iluminado, sozinha e confusa. Eakins tinha outros segredos, além do meu.

Comentários

  1. Até eu estou me fazendo agora essa pergunta tbm: quem é essa garota Falyn? Oq ela esconde?

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  2. Caramba... sera que segredo é esse???? 😱 que aflição 😐

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  3. affs,pelo o que parece esse segredo só é revelado no final

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Nada de spoilers! :)

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