O Hospital Hostil
Um período especialmente infeliz se anuncia nas vidas
aflitivas de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire. Durante uma tenebrosa e
exaustiva caminhada noturna, eles param diante do Armazém Geral Última Chance e
decidem entrar para pedir ajuda.
Eles não podem recorrer aos pais (pois os perderam num incêndio), nem à polícia (que estava entre seus perseguidores noturnos), tampouco a conhecidos (pois os irmãos têm conhecidos demais, o que é quase o mesmo que não ter nenhum).
Eles não podem recorrer aos pais (pois os perderam num incêndio), nem à polícia (que estava entre seus perseguidores noturnos), tampouco a conhecidos (pois os irmãos têm conhecidos demais, o que é quase o mesmo que não ter nenhum).
Depois da morte dos pais no
incêndio, Violet, Klaus e Sunny se vêem sob os cuidados de inúmeros tutores,
alguns deles cruéis, como o ganancioso e traiçoeiro Conde Olaf, o vilão que é o
verdadeiro responsável por eles estarem ali, totalmente sozinhos no meio da
noite, em frente ao Armazém. Violet, Klaus e Sunny resolvem passar um telegrama
para o sr. Poe, um banqueiro que fora encarregado de cuidar dos órfãos. O sr.
Poe nunca se mostrou especialmente eficaz, mas pelo menos ele não era cruel,
não tinha sido assassinado nem era o Conde Olaf, e essas parecem ser razões
suficientes para contatá-lo.
Além de se safar de terríveis
enrascadas, os Baudelaire ainda terão de suportar a estada no sinistro Hospital
Heimlich e provar que não são cruéis assassinos. Esse é apenas o começo de
páginas e páginas de situações desesperadoras, que contêm detalhes opressivos
como um desconfiado dono de armazém, uma cirurgia desnecessária, um sistema de
intercomunicadores, uma anestesia e balões em forma de coração.
Para Beatrice —
O verão sem você é frio como o inverno. O inverno sem você é mais frio ainda.
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